Corre Campo na festa da Rondônia Rural Show

O grupo folclórico boi bumbá Nação Corre Campo festejou seus 61 anos de fundação, se apresentando no palco do Palácio das Artes Rondônia – Sala Guaporé, na abertura da 4ª Rondônia Rural Show segunda feira dia 4.

O bumbá nasceu na Baixa da União em 5 de maio de 1964, graças à iniciativa do folclorista conhecido como Nego Hélio e foi batizado com o nome de Corre Campo por sugestão da senhora Conceição. No inicio dos anos 1960 o Amo Galego assumiu a direção do grupo que se tornou o maior vencedor dos festivais promovidos na cidade de Porto Velho pelos empresários das comunicações Humberto Amorim e Fuad Nagib diretores do Serviço de Alto Falante “A Voz da Cidade”.

Na década de 1970, em virtude de problemas que passaram a existir entre os brincantes dos bois bumbás em Porto Velho, a direção do grupo resolveu parar de se apresentar. Em 1979 Seu Chagas juntamente como o José de Castro Alves popularmente conhecido como Zé Comichão e o Antônio de Castro Alves tentaram reativar o grupo, fato que só veio se concretizar anos depois, quando a direção de Cultura da Secretaria de Cultura e Turismo (Secet), convidou mais uma vez Galego que à época era motorista da secretaria a colocar o boi. Galego procurou Zé Comichão e Antonio de Castro Alves e desde então o Corre Campo passou a se apresentar no Arraial Flor do Maracujá.

Hoje o grupo é dirigido pela dona Maria José Brandão – Branca viúva de Antônio e seus filhos Junior de Castro Alves e Carol.

O Corre Campo é o maior vencedor da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que acontece no Arraial Flor do Maracujá. São 15 troféus de campeão. Vale lembrar que o Arraial completa 34 anos, este ano. “Quer dizer, ganhamos quase a metade dos títulos disputados” lembra o Amo Silvio Santos.

Durante a Festa de Lançamento da 4ª Rondônia Rural Show o bumbá foi aplaudido de pé por deputados, vereadores, senadores, governador e público convidado. A coordenadora do evento Alisangela Lima postou nota de agradecimento aos dirigentes do grupo pela apresentação. “Agradeço ao Boi Corre Campo e ao nosso Silvio Santos pela parceria no Lançamento da 4ª Rondônia Rural Show. Deu brilho ao evento e promove nossa Cultura”. Agradeceu Alisangela. (as fotos dessa matéria são do Bruno Corsino)

Lenha na Fogueira

Na coluna de ontem, finalizei dizendo que o Thiaguinho que se diz cantor, não aprovou a banda Versalle aqui de Rondônia, alegando que a música não tinha refrão (ou não tem), ainda disse, que o cantor só sabe cantar pagode de letras super pobres. Expressões como “Caraca Muleke” são as mais utilizadas pelo PAGODEIRO.

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Vejam bem, esse moço não é sambista, ele é pagodeiro. Sabem a diferença do samba pro pagode?

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O samba é muito mais bem elaborado, tanto na melodia como na letra, até mesmo o samba de Partido Alto que é aquele que o sambista tira o verso na hora, de improviso, tem versos melhores que os que compõem um pagode.

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O negócio do pagode é realmente o refrão. Na maioria das músicas  conhecidas como pagode o refrão domina mais da metade da gravação. Talvez por estar acostumado a ouvir e a fazer uma música cuja maior virtude, é a repetição da melodia no chamado refrão, foi que o Thiaguinho cobrou refrão na melodia da Versalle.

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Na minha visão, a melhor opinião entre os jurados foi a do Paulo Ricardo, aliás, dos três o mais preparado para o tipo de música da Versalle. A Sandy também se saiu muito bem em sua análise. Agora o Thiaguinho ganharia muitos pontos se pedisse para não se manifestar. “Caraca Muleke...”.

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Vejam o que foi publicado no site gshow da globo:

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De Porto Velho (RO), a Versalle traz para o SuperStar a canção autoral “Verde Mansidão”, composta pelo vocalista Criston Lucas. De cara, o grupo prende a atenção dos jurados. Paulo Ricardo é o primeiro a dar "Sim", seguido por Sandy. Thiaguinho dá "Não" e justifica: "Gostei muito no começo e talvez tenha ficado esperando mais do refrão. A música autoral dá essa responsabilidade, mas quando chegou no refrão, eu não senti essa energia".

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Ao contrário dele, Sandy garante que curtiu o som do grupo: "Gostei do refrão. Não tem aquela coisa pop de todo mundo cantar junto, mas eu achei ousado", resume. "É uma banda coesa. Tem algo nostálgico de Jovem Guarda com um pouco de Los Hermanos. Com certeza vocês já têm uma sonoridade própria. Infelizmente minha cota de afilhados está completa", conta o jurado. Eles, então, ficam com Sandy como madrinha. Os músicos conquistaram 71% dos votos com a apresentação.

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O guitarrista Romulo contou, enquanto esperava a hora de subir ao palco, que o grupo escolheu a música que percebe ter mais impacto junto ao público, nos shows. “Também foi a música que enviamos na inscrição, então tem uma carga de emoção muito forte. Traduz bem o que gostamos de passar em nossas letras”. Ele também contou o que mudou na vida do grupo depois de ter sido aprovado para participar o programa: “Mudou nossa vida, nosso cotidiano.

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A gente vive esse sonho desde o dia em que recebemos a ligação. É a nossa chance de poder viver de música. Onde a gente vive, é muito difícil uma banda autoral ganhar grana. O SuperStar representa a possibilidade de tornar concreto o nosso sonho de viver da música”.

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É isso aí moçada da Versalle. Agora vamos torcer e votar para a Banda continuar no Programa.

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Com certeza a nossa banda Versalle vai conquistar não apenas o público brasileiro, mas, uma gravadora de ponta, para distribuir seu produto, ou seja, sua ótima música.

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Domingo todo mundo tem que ficar em casa para assistir a apresentação da Versalle no SuperStar.

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Enquanto isso vou ensaiar com a Banda do Boi Corre Campo para a apresentação na abertura da 4ª Rondônia Rural Show no dia 27 em Ji Paraná. Me aguarde!