Terça-feira, 27 de junho de 2017 - 05h02
“O Boi Corre Campo, com mais de meio século de história, se apresentou no bairro Caiari como antigamente, na porta das casas. Uma iniciativa popular, por vontade e esforço da comunidade. Festa familiar, bela pela tradição que preserva”.
Assim a jornalista blogueira Luciana Oliveira postou nas redes sociais, sobre a apresentação do boi bumbá Corre Campo na noite de sábado 24, dia de São João, no arraial promovido pela comunidade do bairro Caiari, que reside no quarteirão da Duque de Caxias com a Rogério Weber.
Na realidade, a diretoria do Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental na pessoa da presidente professora Maria José Brandão Alves – Dona Branca e do Amo Sílvio M. Santos, sentindo que a cada ano fica mias difícil conseguir jovens com disposição para brincar no boi, nas inúmeras apresentações que acontecem no período das festas juninas, resolveu, voltar ao tempo que os bois bumbás saiam pelas ruas de Porto Velho, cantando e dançando toada no rumo das residências dos “categas” (pessoas com maior posse financeira), para se apresentar nas noites de Santo Antônio, São João e São Pedro. Assim sendo, resolveu atender solicitações feitas por diversas pessoas para dançar nas arraias comunitários. “Só que avisamos que nossa apresentação será pautada na brincadeira de antigamente, ou seja, no boi de rua e não naquela apresentação que a gente faz concorrendo ao troféu de melhor no Flor do Maracujá”, explicou a professora Maria José Brandão. Esse estilo de apresentação começou quando o grupo foi convidado a participar do Projeto da Semdestur: “É São João no Mercado Cultural” e o público adorou. “Tanto que fomos convidados para dançar na noite de São João no arraial do bairro Caiari” disse Sílvio Santos.
A próxima apresentação será sábado dia 1º de julho, no arraial da “Confraria Pobres do Caiari” na rua Presidente Dutra entre a Carlos Gomes e a Duque de Caxias. É como disse Luciana Oliveira: “Festa familiar, bela pela tradição que preserva”.
Lenha na Fogueira
Fazer cultura popular no Brasil não é fácil. Agora imagem fazer cultura popular em Rondônia! Aí é que o bicho pega. A direção da Federon tá “Comendo o pão que o diabo amassou”, pra produzir a 36ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá.
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O governo do estado ha muito tempo, foi recomendado a não fazer repasse para os grupos folclóricos e ficou apenas com a obrigação de contratar a estrutura de palco, arquibancada, tendas, banheiros químicos etc. Coisa que está cumprindo a risca, inclusive, a estrutura desde a semana passada está sendo montada na Cidade da Cultura (Parque dos Tanques).
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Nessa parte a Sejucel recebe nota DEZ, pois, providenciou a contratação da empresa com bastante antecedência, o que garante que o Flor do Maracujá estará pronto para começar na próxima segunda feira dia 3 de julho.
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Por outro lado, a Federon responsável pela Produção do evento, também já tomou todas as providências no que diz respeito a apresentações dos grupos folclóricos e toda a programação dos 14 dias da festa. É isso mesmo, o Flor do Maracujá vai começar no dia 3 e só vai acabar no dia 16 de julho.
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Apesar de a prefeitura ter se esforçando para atender os grupos, financeiramente, com tempo suficiente para os mesmos se preparem para o Arraial, não foi possível, somente agora, a Funcultural foi autorizada a firmar contrato com cada grupo folclórico no sentido de repassar algum dinheiro para os mesmos se apresentarem.
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A parte da Funcultural é de R$ 200 Mil que serão rateados, entre mais de trinta grupos folclóricos. O que, convenhamos, é muito pouco, para a custear despesas de grupos como a JUABP, Roça é Nossa, Girassol das Três Marias, Flor da Primavera, Rádio Farol e tantas outras quadrilhas de ponta.
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No naipe Boi Bumbá onde as despesas são muito maiores que a das quadrilhas, aí é que o negócio pega de verdade. Tanto, que a recém criada Liga dos Bumbás “Guanecer” solicitou à direção da Funcultural a não realização da competição entre os bumbás, em virtude do pouco recurso e do tempo para montar o Tema de cada boi.
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De qualquer maneira, os Bois irão se apresentar muito bem produzidos, pois, reciclaram as indumentárias do Flor do Maracujá do ano passado. Segundo informações de nossas fontes, uma empresa privada se comprometeu com o prefeito e com a Federon a fazer o repasse de R$ 200 Mil para os grupos se preparem. Só que esse recurso tá chegando muito em cima do Arraial.
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Infelizmente, a abertura da festa não vai ser com o show do Fala Mansa. Acontece que esse show tinha a chancela do Ministério do Turismo e o Ministro comunicou a prefeitura que os recursos desse estilo de show, foram contingenciados e assim, não foi possível fechar contrato com o Fala Mansa.
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A direção da Federon, pega de surpresa com a suspensão do show do grupo paulista, já contratou a banda de forró, “Rabo de Vaca” uma das melhores da Amazônia que inclusive já se encontra em Porto Velho.
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Vale salientar, que a entrada no Flor do Maracujá é gratuita. Isso quer dizer, que os pais podem levar todos os filhos para assistir as apresentações dos grupos folclóricos durante as 14 noites do Arraial Flor do Maracujá e não pagarão nada para entrar.
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Comecei dizendo como é difícil se fazer cultura popular. Então! Por falta de recursos o Duelo na Fronteira previsto para acontecer nos dias 11, 12 e 13 de agosto em Guajará Mirim, caso a coordenação não resolva o problema com a empresa contratada para sua realização, pode contar apenas com um dos Bois.
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Creio que tudo será resolvido e tanto o Malhadinho como o Flor do Campo entrarão na arena no início do mês de agosto.
Raízes do conservadorismo brasileiro
Juremir Machado da Silva
Como o Brasil acordou na segunda-feira, 14 de maio de 1888, um dia depois de promulgada o fim da escravidão no país? Como os jornais noticiaram a abolição? Partindo dessas questões, o jornalista e historiador Juremir Machado mergulhou nos arquivos da época e resgatou não só a reação da imprensa, mas também os discursos dos políticos, empresários e jornalistas antes e depois da lei que libertou os escravos, mas não previu nenhuma política de acolhimento nem de inclusão dos negros na sociedade. O resultado dos seus cinco anos de pesquisa resultaram no livro “Raízes do conservadorismo brasileiro”, lançado neste mês de junho pela Civilização Brasileira.
O livro mostra como os discursos e estratégias dos atores sociais da época são semelhantes ao conservadorismo da sociedade brasileira desde então. “O que mais me chamou atenção nesse universo de políticos, fazendeiros, barões do café, jornalistas e outros é o quanto as suas visões de mundo se refletem no agronegócio de hoje, no cinismo dos políticos atuais, na hipocrisia de certos jornais e na insensibilidade com a dor alheia. A retórica conservadora é praticamente a mesma, sempre baseada na chantagem e na disseminação do medo”, afirma Juremir, em entrevista para o blog da editora.
A repressão da polícia ao movimento abolicionista, a justificativa estapafúrdia de que a abolição acabaria com a economia do país, os pedidos infundados de indenização por proprietários rurais e a disseminação de preconceitos contra os negros não foram suficientes para barrar o movimento abolicionista. O autor destaca o papel da imprensa independente e também o papel dos próprios escravos, que costuma ser relegado, na luta pela sua liberdade.
“A abolição foi uma conquista dos negros e dos seus aliados que se deu em três frentes: a rua, o parlamento e a imprensa. Por uma vez na vida, tivemos, em paralelo com a imprensa conservadora, uma profusão de jornais abolicionistas que conseguiram disseminar os valores da abolição numa sociedade de maioria analfabeta. Foi uma façanha. Não houve concessão da Coroa nem abolição por exclusiva pressão inglesa ou por imposição pura da dinâmica capitalista. A luta dos homens e das mulheres foi decisiva para desmontar um discurso de naturalização da escravidão”, ressalta.
O livro traz à tona o papel de abolicionistas menos conhecidos e elogia intelectuais abolicionistas famosos como José do Patrocínio, Joaquim Nabuco e Rui Barbosa. Ao transcrever os discursos dos políticos, mostra como o romancista José de Alencar, que votou contra a Lei do Ventre Livre, era um “conservador renhido, escravocrata convicto, sempre pronto a sofismar em nome da sua crença”.
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