Quinta-feira, 28 de junho de 2012 - 05h03
O centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré foi o tema colocado para apreciação do público que compareceu na manhã de ontem, ao Teatro 1 do Sesc Esplanada, e participou da programação matutina do Festival de Cinema Curta Amazônia, que acontece até o dia 30 deste mês, sob a coordenação do Carlos Levy e a da Golda.
O economista, apresentador de programa de televisão e historiador Anísio Gorayebe a convite da coordenação do festival, proferiu palestra sobre a história da Madeira Mamoré e da formação da cidade de Porto Velho. Munido de vasto material fotográfico, Anizinho discorreu durante aproximadamente uma hora, sobre a história da construção da lendária ferrovia, assim como lembrou episódios que culminaram com a implantação da cidade de Porto Velho e a criação dos municípios de Porto Velho e Guajará Mirim. Após a explanação, Anizinho respondeu alguns questionamentos levantados por estudantes e público de um modo geral presente e ainda contou com a assessoria da bisneta do sanitaristas Oswaldo Cruz documentarista Stela convidada especial do Festival, que amanhã sexta feira, exibe na praça da Madeira Mamoré documentário sobre a obra e a vida do seu bisavô.
Quanto a palestra sobre o Centenário da Madeira Mamoré é realmente uma aula de historia, não apenas sobre a construção da ferrovia, mas, especialmente sobre a cidade de Porto Velho, terra natal do palestrante, que inclusive lembra de quando ele e seus colegas do bairro Caiari iam “pegar” vento, no aeroporto Santos Dumont mais conhecido como Caiari. Em sua palestra Anizinho informa aos ouvintes, que graças aos navios Lobo D’almada, Leopoldo Peres e Augusto Montenegro a população de Porto Velho conheceu alguns produtos que só poderiam ser adquiridos em cidades mais avançadas. “Aqui bebemos o refrigerante Grapete antes de conhecermos a Coca Cola”.
A programação do Festival Curta Amazônia prossegue durante o dia de hoje 28, no Sesc Esplanada de manhã, a tarde e a noite. “Chamamos a atenção para exibição de filmes na praça São José no bairro Mocambo na noite de hoje”, convida Levy
A não realização do Arraial Flor do Maracujá causa o chamado efeito cascata.
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Acontece que os arraiais que esperavam o final do Flor do Maracujá para começarem, agora estão a ver navios, pois não sabem o que fazer para atrair o público.
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Justamente porque os grupos folclóricos não usam as idumentárias novas, antes de suas apresentações no Flor do Maracujá.
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Como o Arraial Oficial só vai acontecer (se acontecer) no final do mês de agosto.
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Eventos como a Mostra de Cultura Popular da Associação São Tiago, Arraial de Candeias do Jamari e o Arraial do Esperança da Comunidade também conhecido como Arraial do Fernandão foram suspensos em virtude da mudança da data do Flor do Maracujá
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Isso sem contar o prejuízo que os grupos terão que amargar, pois muitos ou a maioria vinha ensaiando desde o começo do mês de março e com a mudança do Flor tiveram que rever suas programações, pois fica muito caro manter ensaio por quase seis meses.
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A não realização do Flor do Maracujá em sua data tradicional, também causa prejuízo para muitas pessoas que programaram sua s férias justamente para o mês de junho/julho em virtude da realização da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás.
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Ontem durante a programação do Festival de Cinema Curta Amazônia uma pessoa me procurou para dizer que estava chateada porque veio a Porto Velho assistir as danças folclóricas do Flor do Maracujá e vai embora sem ver nada. “Sem contar que o que seria uma viagem turística de lazer, transformou-se em prejuízo, pois, não vamos assistir nada”.
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Foi então que vi e senti como a falta de planejamento prejudica o desenvolvimento da cidade e do estado. Quantas pessoas, assim como a que conversou comigo na manhã de ontem no Sesc, também programaram suas férias para o mês de junho/julho, só para vir a Porto Velho assistir as apresentações folclóricas no Arraial Flor do Maracujá, e agora o mais que podem ver e curtir, é o por do sol das barrancas do rio Madeira.
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Ou os “Viadutos” do Roberto, a “nova” Rodoviária de Porto Velho, o “Porto” do Cai N’água e a mais nova invenção da prefeitura de PVH, “recapeamento de nossas vias com Lama Asfáltica”.
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Quer dizer: Porto Velho está cultural e folcloricamente “ATOLADO” até o pescoço.
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Não fora a realização do Festival de Cinema Curta Amazônia realizado pelo Carlos Levy e pela Golda, o mês de junho passaria totalmente em branco.
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Em suma: Nossas festas JUNINAS foram transformadas em CINZAS.
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É a nossa realidade. Já tivemos o maior e melhor Arraial da Região Norte no mês de junho o “Saudoso Flor do Maracujá”.
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Tomara que esse problema não afete também, o Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira ou FEFOPEM.
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Até enquanto o FEFOPEM foi realizado e coordenado pelos bois Malhadinho e Flor do Campo podíamos nos programar com antecedência para cobrir o festival, pois a sua realização era garantida.
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Agora sob a coordenação do governo estadual, quem garante se realmente os bois Flor do Campo e Malhadinho vão poder se enfrentar nos dias 10, 11 e 12 de agosto?
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Tem apenas um festejo que podemos divulgar com garantia de que vai acontecer.
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É a festa folclórica do Distrito de Nazaré que vai acontecer nos dias 6 e 7 de julho, com apresentação de danças de quadrilhas, seringando, Wak’umã e do boi bumbá “Curumim”.
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Inclusive se você quiser participar dos festejos de Nazaré é bom correr até o Porto do Cai N’água e reservar passagem num dos Barcos de Recreio.
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Já reservei minha passagem e até mandei lavar a rede, pois em Barco Motor bom mesmo é dormir na “baladeira”.
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Não podemos deixar que aconteça com o Flor do Maracujá o que está acontecendo com o Bloco Maria Fumaça, o único participante do nosso Carnaval Fora de Época – PortoAlegria, que está sendo anunciado como o último.
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Meu medo vem em virtude do povo de Porto Velho não se apegar a nada. “Se acontecer tudo bem, se não, tudo bem também”.
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É só lembrar a Expovel. Quem ouviu o povo lamentando a não realização da feira agropecuária de Porto Velho? NINGUÉM!
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Porto Velho cresce tão rápido, que esquecer de um evento é a coisa mais fácil que existe.
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Não nos esqueçamos que até o ano passado, tivemos o MAIOR ARRAIAL DA REGIÃO NORTE – O FLOR DO MARACUJÁ
ENCENA NA RUA
Inscrições abertas para Grupos de Dança
Amazônia Encena na Rua integra em sua programação o III Festival de Dança e está recebendo inscrições de grupos da capital
A Arena do Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré recebe este ano a V edição do Festival, no período de 21 a 29 de julho, juntamente com o 2º Seminário Amazônico de Teatro de Rua. O Festival integra linguagens artísticas diversas como circo, teatro e dança, e neste ano está selecionando 7 espetáculos de Dança para compor a programação do Festival.
Os grupos e companhias de dança de Porto Velho interessados em participar do Festival podem se inscrever através do e-mail oimaginario@yahoo.com.br com os dados do grupo e do espetáculo, ficha técnica, fotos e/ou vídeos do espetáculo, com o assunto “inscrição para o V Festival Amazônia Encena 2012”, até o dia 30/06. Lembrando ainda que as inscrições para grupos de teatro já se encerraram.
As apresentações selecionadas farão parte da programação do III Festival de Dança, que acontece integrado ao V Amazônia Encena na Rua. Os espetáculos de dança irão acontecer sempre às 19h, a partir do dia 22/07 até o dia 29/07.(AI)
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