Quinta-feira, 28 de abril de 2016 - 05h01
A comunidade do Distrito de Demarcação localizado no Rio Machado a aproximadamente 200 km de Porto Velho com acesso apenas fluvial, festejou na manhã da última terça feira 26, a inauguração da Agroindústria de Farinha de Mandioca - Manoel Fagundes. A iniciativa é parte das Compensações do Consorcio Energia Sustentável do Brasil – UHE de Jirau assumidas com a população das localidades Demarcação, Gleba Rio Preto, Patoá, Independência, Santa Helena, Mucuín, Bom Futuro, Monte Sinai, Juruá, Palmeiras, Cururu e Roncador.
A agroindústria tem capacidade de processamento de aproximadamente 900 quilos por dia em período de alta produção. “Essa agroindústria vem beneficiar a comunidade de Demarcação haja vista que aqui já foram montadas várias casas de farinha chamadas agroindústria que na realidade nunca funcionaram como tal” disse o presidente da Coomade Antonio Lucio Lima.
Raimundo Jaquira Moraes Pinto eleito diretor do pólo de agroindústria de Demarcação disse “Essa unidade representa para todos nós um grande desenvolvimento, antigamente a gente para produzir a farinha tinha que fazer todo processo manual”.
A parceria da Cooperativa de Agroextrativismo do Médio e Baixo Madeira - COOMADE com os dois consórcios responsáveis pelas Usinas do Madeira tem como objetivo, a implantação de cinco agroindústrias sendo que duas já foram entregue a de Cujubim (polpa de fruta) e a de Demarcação (farinha), breve serão entregues a de São Carlos (castanha), Nazaré/Boa Vitória (polpa de fruta) e Calama (coco babaçu). “Na verdade isso faz parte de uma luta que a gente vem trabalhando há mais de dez anos” disse o diretor financeiro da Cooperativa José Wilson de Melo lamentando: “A compensação das Usinas está acontecendo, mas, a parceria dos poderes públicos não”.
Dona Francisca Barbosa dos Santos a mais antiga moradora de Demarcação “Nasci e me criei aqui”, do alto dos seus 73 anos de idade declarou:“Essa fábrica de farinha é uma boa coisa que vai ter aqui. O que ta difícil, é conseguir mandioca para produzir a farinha, porque os roceiros agora são poucos”
Alerta
Após os discurso e já degustando o almoço servido pela produção do evento, o senhor Heleno Pereira Felix (66 anos), procurou a reportagem e chamou a atenção para o seguinte: “É porque vocês não tiveram tempo para olhar as coisas que são de responsabilidade do estado e o que é da prefeitura. Não temos segurança, temos delegacia sem policial, temos um posto de saúde que não faz nem sutura, o colégio (municipal) não tem estrutura nenhuma, tem capacidade para 100 alunos, porém, como desativaram as demais escolas das localidades próximas, fica super lotado, os professores de Calama vêm fazer hora extra, pois, ninguém quer vir ser professor aqui pela falta de condições.
Sobre a Agroindústria – Falei pro representante do Secretário de Agricultura estadual: vocês falaram muito bonito, mas, não ouviram as pessoas que conhecem a realidade da localidade. Essa Agroindústria vai ficar que nem uma Mesa de Centro, só pra enfeite. A terra de Demarcação não tem condições, isso aqui é uma Ilha e toda enchente por menos que seja, chega aqui, não como foi a de 2014, mas, chega. Esse ano não alagou mais o tanto que encheu matou tudo quando foi plantação. O secretário de Planejamento do Estado senhor Jorge veio aqui e disse que existe um dinheiro disponível para comprar uma terra que existe aqui perto, só que até hoje ninguém ouvia falar sobre esse processo. Não sou nenhum profeta, mas, como é que vamos produzir farinha se aqui só dá embaúba, sapé e outras ervas daninhas. “Não tem mandioca e nem o plantador de mandioca” denunciou seu Heleno.
Participaram da solenidade representantes dos governos, federal (IBAMA e MAPA), estadual (Seas, Emater e Seagri), municipal (Semagrife), Presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho além de representantes da diretoria da Usina Jirau e diretoria da OCB, COOMADE e representantes dos distritos de Nazaré, Calama, Cujubim, Bom Jardim do IESB, além da imprensa.
Lenha na Fogueira
Concurso Nacional Novos Poetas. Prêmio Sarau Brasil 2016.
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Estão abertas as inscrições para o Concurso Nacional Novos Poetas, Prêmio Sarau Brasil 2016.
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Podem participar do concurso todos os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 16 anos.
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Cada candidato pode inscrever-se com até dois poemas de sua autoria, com texto em língua portuguesa.
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O tema é livre, assim como o gênero lírico escolhido. Serão 250 poemas classificados.
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A classificação dos poemas resultará no livro, Prêmio Sarau Brasil 2016. Antologia Poética.
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Concurso Literário e uma importante iniciativa de produção e distribuição cultural, alcançando o grande público, escolas e faculdades.
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Inscrições gratuitas de 20 de fevereiro a 05 de junho de 2016 pelo site: www.concursonovospoetas.com.br. Realização: Vivara Editora Nacional. Apoio Cultural: Revista Universidade.
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Amigo li a sua coluna em que falas da trajetória do falecido técnico de futebol Telê Santana. Lembro o amigo que na ocasião daquele jogo sinistro entre Peru e Argentina, na copa de 1978, o técnico da Seleção brasileira era o Claudio Coutinho também já falecido e que treinou o flamengo, quer dizer, o freguês do seu Vasco!
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Caracas, meu irmão como você deu uma mancada com relação à entrega do PERU, isso foi na copa de 1978, o técnico da Seleção Brasileira era o saudoso CLAUDIO COUTINHO, que é homenageado aqui com um belo ginásio, quando foi inaugurado e palco de um jogo da seleção brasileira feminina de Basquete. Com Paula e Hortência. o Telê Santana foi técnico em 82 e 86. Do mano Francisco Macedo.
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Isso é o que dá se meter na praia dos outros. Obrigado aos dois amigos pela correção.
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CineOca exibirá curtas pernambucanos no II Festival de Arte e Cultura da Unir - O cinema pernambucano vive, desde 1996, quando o Festival de Brasília consagrou “Baile Perfumado”, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, duas décadas de ouro. Cineastas como Cláudio Assis (“Amarelo Manga”), Marcelo Gomes (“Cinema, Aspirinas e Urubus”), Kleber Mendonça (“O Som ao Redor”), Camilo Cavalcante (“A História da Eternidade”) e Gabriel Mascaro (“Ventos de Agosto”) reforçam a fama do Estado.
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Mas quem pensa que a pujança do cinema atual é fruto do acaso não sabe da missa um terço. Dos ciclos mais produtivos – o primeiro durante o período silencioso, na década de 1920; o segundo pegando carona na bitola amadora do Super 8, na década de 1970 – até os dias que correm, a produção audiovisual de Pernambuco é das mais ricas e venturosas do cinema nacional.
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A prova disso é a monumental Antologia do Cinema Pernambucano, uma coleção com 212 filmes realizados no Estado, ao longo de 90 anos de altos e baixos, mas de persistência ímpar. Parte dessa coleção (22 curtas) será exibida pelo CineOca no II Festival de Arte e Cultura da Universidade Federal de Rondônia.
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Dentro da temática Cinema/Transcinema há filmes badaladíssimos como “That’s a Lero Lero”, de Lírio Ferreira e Amin Stepple, “Simião Martiniano”, de Clara Angélica e Hilton Lacerda. Na temática Câmera/Cidada destacam-se “Soneto do Desmantelo Blue, de Claudio Assis, e “Recife Frio”, de Kleber Mendonça.
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A programação referente ao II Festival de arte e Cultura da Unir também vão acontecer no Mercado Cultural, sempre a partir das 19 horas.
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Hoje tem Kali com o show Sons da Alma. Amanhã Ernesto Melo e a Fina Flor do Samba entram na programação e se apresentam a partir das 23 horas. Tá boa a programação na UNIR!
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