Dia Nacional do Quadrilheiro Junino no CPA

Os grupos de quadrilhas filiados à Federon festejarão o Dia Nacional do Quadrilheiro 1º de junho, na manhã desta quinta feira na Praça do Palácio Rio Madeira em Porto Velho.

De acordo com o presidente da entidade Fernando Rocha, cada grupo se comprometeu a levar no mínimo, cinco pares para dançar quadrilha em comemoração a data. O governo do estado através da Sejucel se comprometeu a colocar, aparelhagem de som, além dos músicos que vão tocar para os quadrilheiros e quem mais quiser dançar. “Quadrilheiro é aquele que ri e encanta com um simples gesto, um bailado e um sorriso de criança. Parabéns para todos nós”, disse Fernando
 

Ser Quadrilheiro

Não basta dançar quadrilha para exibir o figurino caprichado, a maquiagem quase perfeita, o penteado escultural, o passo e formatos sem sentido, cantar sem sentir o prazer. É preciso deixar que o calor da fogueira aqueça o coração, que em suas veias corra o sangue quadrilheiro e em cada apresentação sentir um friozinho na barriga como um gole de aluá descendo goela abaixo. Deixando o figurino encharcado do mais puro gozo junino, sair rouco do arraial e tomar aquele caipirinha com vatapá. Comemorar com seu par as vitórias num grito que fica entalado na garganta durante pelo menos um ano e poder chorar nas derrotas, erguendo sempre a cabeça e vestido a camisa do seu grupo como se ela fosse sua segunda pele. Contar os dias e as horas para chegar o momento de ir para o ensaio. É participar de cada detalhe da construção desde o tema até a organização do passeio da despedida, que mesmo endividado fazemos questão em ir. É ter uma alma quadrilheira, que jamais alguém será capaz de explicar o amor pelo São João (texto de Carlos Barbosa).

Lenha na Fogueira

Não tem como não ficar revoltado, com essa notícia aí de cima, confirmando que Rondônia não teve nenhuma festa popular inserida no calendário do Ministério do Turismo.

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Ainda terça feira, postei nesta coluna, que Porto Velho pode ser eleita como a cidade que abriga realmente, o Maior São João do Mundo, já que nossas festas juninas começam em maio e só terminam no mês de agosto.

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Aí acordo na manhã de ontem, com a turma da Federação de Grupos Folclóricos indignada com a divulgação de que Rondônia, não teve nenhuma festa popular incluída no calendário do Ministério do Turismo.

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De quem será a responsabilidade de enviar ou cadastrar no Ministério do Turismo as festas populares do estado ou das cidades rondonienses? Seriam os promotores dessas festas, ou os órgão de turismo das prefeituras e governo estadual?

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Apenas a título de lembrança. No naipe festas populares podemos citar.:A Festa do Divino Espírito Santos no Vale do Guaporé; o Duelo na Fronteira em Guajará Mirim; o Arraial Flor do Maracujá em Porto Velho; as Exposições Agro Pecuárias que acontecem praticamente em todos os municípios. Pelo menos as Expoari e Expojipa deveriam entrar para o calendário nacional como turismo de eventos.

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Especificamente em Porto Velho, além do Flor do Maracujá, temos o Carnaval de Rua com os Blocos Banda do Vai Quem Quer o maior bloco da região Norte e um dos maiores do Brasil; Galo da Meia Noite; Murupi. Os blocos que fazem parte do circuito da Jatuarana na Zona Sul.

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A Parada GLBT e a Marcha para Jesus também podem ser incluídos como cultura popular. Nada disso, de acordo com o Ministério do Turismo existe como atração turística no estado de Rondônia.

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Não foi atoa, que na seção de terça feira 30, da ALE alguns deputados questionaram o governo estadual, sobre o investimento no segmento cultural na capital de Rondônia, ou seja, em Porto Velho.

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Lembraram que o governo estadual só investe nos eventos que acontecem em cidades do interior, se referindo a Rondônia Rural Show que aconteceu em Ji Paraná e recebeu por parte do governo estadual, total apoio, inclusive investindo muito na estrutura da nova área.

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Me diga aí, quanto foi investido em publicidade para a divulgação da RRS, e quanto será investido na divulgação do Flor do Maracujá, do Duelo na Fronteira e Festa do Divino? Sabe quanto PN (porra nenhuma)

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Nas redes sociais, a turma tá usando o termo: É uma vergonha, Rondônia não ter entrado no calendário das festas populares do Ministério do Turismo. E olha que os técnicos da entidade de turismo do estado só vivem viajando. Dizem eles que divulgando o turismo de Rondônia.

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Não sei não, mas, essa notícia que está nos jornais de todo o Brasil, realmente envergonha aos que trabalham com a Cultura Popular no Estado de Rondônia. Que pena que a visão dos nossos governantes, é cega quando se trata de cultura popular. Aliás, quando se trata da cultura de modo geral!

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Não vou estranhar se publicarem justificativas colocando a culpa nos grupos folclóricos e nas entidades que trabalham com a cultura popular. Esse é o costume dos nossos governantes, infelizmente.

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Sabe de uma coisa, vou para o evento turística que está acontecendo todas as noite em Porto Velho no bairro Caladinho. É o Arraial Flor de Cacto, que hoje apresenta a quadrilha A Roça é Nossa. Salve o dia do Quadrilheiro!

TURISMO

Financiamentos de até R$ 10 milhões

O Ministério do Turismo acaba de anunciar a disponibilização de recursos, através do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), linha de crédito voltada ao financiamento de empreendimentos privados que atuam no setor turístico. Empresários das áreas de hotelaria, parques temáticos, centros de convenção, transportadoras turísticas, agências e operadores podem aderir ao financiamento para implantação expansão e modernização de empreendimentos turísticos.O anúncio foi feito na semana passada, em Brasília, durante reunião em que participou o técnico Idebert Corrêa, representando a Superintendência Estadual de Turismo (Setur), de Rondônia. Os rondonienses interessados em obter mais informações sobre a matéria podem entrar em contato com a Setur ou diretamente com o MTur (contatos: box).O critério principal para se obter os recursos é a exigência de que os empresários estejam regulamente inscritos no Cadastur (mantido pela Setur). Podem ser pleiteados créditos de até R$ 10 milhões, com prazos para quitação que variam de 60 a 240 meses. Atualmente, o fundo dispõe de R$ 315,2 milhões. As taxas de juros variam de 5% a 6%.Além de poder financiar projetos de investimentos e de bens, o Fungetur pode ser cobrir despesas dos empresários, a título de ajuda de custo, para participação de rodadas de negócio em feiras de turismo nacionais e internacionais. Nestes eventos, que chegam a reunir 90 países e mais de 4 mil investidores, os empresários recebem apoio para divulgação de projetos, participação em rodadas de negócios atendimentos personalizado, distribuição de materiais institucional e promocional.

A Setur coloca-se à disposição para mais informações pelo telefone 69 3216 104 (horário: 7h30 às 13h30). Contatos com o Ministério do Turismo: investimento@turismo.gov.br, telefone:(61) 2023-7680.