Terça-feira, 29 de outubro de 2019 - 09h22
Lenha na Fogueira
Depois de passar minutos agradáveis, num Circo que se encontra armado em Porto Velho, sábado passado 26, junto com esposa, sogra e sobrinhos, fui surpreendido ao chegar em casa, na Zona Sul.
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Ao abrir a porta, nos deparamos com uma cena que não desejo ser vista por ninguém, estava tudo revirado. De imediato sentimos que havíamos sido roubados. E lá foi o que conquistamos e construímos com muito sacrifício ao longo dos anos.
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Entre todos os objetos surrupiados pelos marginais, o que mais sentimos, foram dois HDs e a Câmera Fotográfica (profissional), ferramenta de trabalho da minha querida esposa Aninha.
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Nos HDs está nossa história como profissional da comunicação social no Setor Cultural, além de momentos familiares e em reuniões com amigos.
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Eu diria sem sobra de dúvida, que a Memória Cultural do nosso estado e em especial da cidade de Porto Velho foi junto e com certeza, será descarta pelos bandidos, pois, para eles não tem valor algum, creio que nem mesmo saibam do que se trata. O mais que podem “curtir”, são as fotos dos desfiles da Banda do Vai Quem Quer e as apresentações folclóricas no Arraial Flor do Maracujá.
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Não vão querer saber nem mesmo sobre a história da Madeira Mamoré; do Duelo na Fronteira; dos meus Livros: “História de Porto Velho”; “História do Carnaval em Porto Velho” e as “Histórias do Menino Barrigudo”. Foi-se tudo. O Original do “Peripécias do General” também se foi com os BANDIDOS.
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E a memória fotográfica existente nos arquivos dos HDs? Nem se fala, é muito registro. O Projeto “A História de todos, por cada um” que realizei com o cinegrafista Robson Oliveira em 2014, quando atendendo sugestão do Osmar Silva do Decom (SECOM) saímos registrando depoimentos de Pioneiros de verdade, os que realmente chegaram primeiro e ocuparam ‘DATAS’ (áreas de terra), quando Rondônia estava sendo colonizada. Chegamos a registrar a história dos municípios de Santa Luzia, Rolim de Moura, Alta Floresta, Alto Alegre dos Parecis, Ji Paraná entre outros. Verdadeiras Jóias que estavam salvas em nossos HDs e foram ROUBADAS.
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Quanto a Câmera Fotográfica da Ana uma Canon T3I, Com uma Lente 18 X 135 mm, mais o Apara Sol. Quem conhece sabe o valor do equipamento. Não é fácil! “Mais tem Deus Pra nos Dar que o Demo pra Levar”. AMEM!
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O bom diss, foi que confirmamos o quanto somos queridos nessa cidade, eu e a Ana. Muitos amigos policiais, autoridades de defesa, logo passaram a entrar em contato, dizendo que estão utilizando seus contatos policiais e pedindo investigação acirradas. Não é pouca gente não. Acho que os LADRÕES terão dificuldades para negociar o produto do ROUBO, pois, o cerco está grande. A população e em especial, os comerciantes dos bairros da Zona Sul já estão praticamente todos informados e com as características dos objetos ROUBADOS.
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Olha, se conseguirmos recuperar nossos HDs e a Câmera Fotográfica ficaríamos muito feliz! Levaram também nosso Not Book e um Net, mas, no arquivo desses equipamentos, os registros são descartáveis.
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A memória mesmo está nos HDs.
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Graças a Deus que não estávamos em casa. Já pensou! Os caras poderiam nos fazer de reféns. Deus é Mais!
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Entre tudo, o que vale, é que estamos vivinhos da ‘silva’ e o que é melhor, contando a história de mais uma cena de violência em Porto Velho.
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O RAPADURA nos salvou! Obrigado Senhor!
Diversidade Cultural exibe Vozes da Memória
no Audicine do Sesc Esplanada - hoje
Mal terminou o Projeto Mostra de Música o Sesc – Porto Velho abriu o Seminário Diversidade Cultural, promovendo desde de domingo passado 27, apresentações artísticas, oficinas, rodas de conversa e brechós. O encontro que busca celebrar as diferenças, conta diálogos sobre diversidade étnicas, cinema e literatura.
A participação é gratuita, mas é necessário realizar inscrição no site do Sesc Rondônia, que é idealizador do evento. As atividades acontecem no Espaço Tapiri, no Sesc e na Escola Lydia Johnson de Macedo.
Oficina: Cinema de Guerrilha
Horário: 14h às 18h
Local: EEEM Lydia Johnson de Macedo (rua das Associações,
899, bairro Costa e Silva)
Oficina ‘Desprincesando os Contos de Fadas'
Horário: 14h às 18h
Local: Biblioteca Sesc Centro (avenida Presidente Dutra, 2765,
entro)
Mesa redonda: ‘Diversidade Cultural e o Feminino’
Horário: 19h
Local: Teatro 1 Sesc Esplanada (avenida Presidente Dutra, 4175,
Olaria)
Mesa redonda: Diversidade de público
Horário: 21h
Local: Teatro 1 Sesc Esplanada (avenida Presidente Dutra, 4175,
Olaria).
Quarta-feira (30)
Oficina: Cinema de guerrilha
Horário: 14h às 18h
Local: EEEM Lydia Johnson de Macedo
Oficina: ‘Desprincesando os Contos de Fadas’
Horário: 14h às 18h
Local: Biblioteca Sesc Centro
Cinema
Horário: 19h
Local: Teatro 1 do Sesc Esplanada
Apresentação: Negra Mari, F2 e Sarah Soul
Horário: 19h15
Local: Teatro 1 do Sesc Esplanada
Mesa redonda: ‘Diversidades étnicas: Africanidades e Povos
Originários’
Horário: 20h
Local: Teatro 1 do Sesc Esplanada
Quinta-feira (31)
Oficina: Cinema de guerrilha
Horário: 14h às 18h
Local: EEEM Lydia Johnson de Macedo
Festival casa 378: desapegos, peças novas e produtos artesanais
com participação musical de Fernanda Teixeria
Horário: 16h
Show Quilomboclada
Horário: 20h
Local: Teatro 1 Sesc Esplanada
Rotaturgia debate obra A Borracheira - dia 30 no Tapiri
Na próxima quarta feira dia 30, O Grupo O Imaginário de Porto Velho inicia o desenvolvimento do Projeto Memórias Poéticas – Sobrevivente do Crescimento das Árvores contemplado pelo Edital Rumos 2017/2018.
O objetivo principal do Projeto é realizar estudo e pesquisa cênica de narrativas de mulheres que viveram e vivem em ambiente extremamente hostil e dominados pelo "pensamento-homem" nos seringais do Vale do Guaporé, no Estado de Rondônia. A pesquisa tem como ponto de partida o livro: SERINGUEIROS DA AMAZÔNIA - SOBREVIVENTES DA FARTURA, do Professor Doutor NILSON SANTOS, com construção dramatúrgica, pesquisa sonora e manipulação de sons baseados em processos já iniciados ao longo dos últimos 8 anos. Vamos finalizar com um espetáculo contemporâneo, abordamos temas importantes como as questões de justiça e poder, relação de gênero e o universo feminino, bem como uma reflexão do próprio sentido da representação cênica e da atuação das mulheres. O estudo, a pesquisa e a montagem, em si, buscam qualidades teatrais e excelências artísticas, valorizando a dramaturgia regional numa leitura contemporânea, contribuindo para o aprofundamento estético no trabalho. Visa ainda colaborar diretamente para o exercício da diversidade cultural, a começar por uma ação cênica distinta em Rondônia.
O projeto quer gerar trocas profissionais artísticas e intercâmbios necessários a isso, visando também à formação de público e fortalecimento do teatro da Amazônia.
A Rodaturgia vai apresentar aspectos da pesquisa e um debate da obra “A Borracheira”, de Daniel Graziane, no encontro estará presente o autor, Doutor Nilson Santos, Elisabete Christofoletti, Nilza Menezes e o núcleo de pesquisadores do O Imaginário: Zaine Diniz, Taiane Sales, Flavia Diniz, Edmar Leite, Chicão Santos, Andréa Melo, Bira Lourenço e Ismael Barreto.
SERVIÇO:
Rodaturgia
Dia 30 de Outubro
19 horas
Tapiri – O Imaginário
Informações: 99979 0048