Segunda-feira, 11 de agosto de 2008 - 06h32
O espetáculo apresentado pelos bois Flor do Campo X Malhadinho durante o “Duelo da Fronteira”, que aconteceu em Guajará Mirim de sexta feira (8), a domingo (10), pode ser considerado um dos melhores shows em espaço aberto, do estado de Rondônia. Independente de quem ganhou o troféu de primeiro lugar (o resultado só saiu por volta das 3h da madrugada de hoje, 11).
O Flor do Campo foi o primeiro a entrar na arena este ano.
O bumbá vermelho do bairro Almirante Tamandaré após alguns transtornos, que muito bem poderiam ter sido evitados pela coordenação, como a iluminação de uma das cabines de jurado. “Nosso boi só entra se colocarem pelo menos uma lâmpada na cabine da jurada Tetê Caetano”, ameaçou o representante do Flor do Campo, Francisco. O trabalho do animador do boi da dona Georgina teve que ser interrompido, porque haviam esquecido de convidar as juradas a tomarem seus lugares nas cabines. Tudo isso, provocou um atraso na entrada do bumbá de aproximadamente duas horas, talvez por isso, a maioria dos brincantes tenham entrado sem muita animação, inclusive o animador. Mesmo assim, o grupo começou sua apresentação dando a impressão de que apresentaria um grande espetáculo, o que em termo aconteceu.
Na realidade, o nervosismo estava estampado, inclusive, nos rostos dos coordenadores.
Apesar do show dos personagens Porta Estandarte, Sandriane Cordeiro; Rainha da Batucada, Sandrine; Cunhã Poranga, Tamires Duran; Sinhazinha da Fazenda, Jamile; Levantador de Toada, Beto Sá; Amo, Mauro e do apresentador Ricardo To na Nigth, muita coisa faltou, para que o espetáculo fosse considerado nota 10. Dentre as falhas, registradas por todos que marcaram presença na primeira noite do Festival, podemos citar, a falta de destaque na apresentação da toada tema “Nosso Ouro é Vermelho”; adereços de alguns integrantes das tribos caindo e tribo com as penas dos costeiros quebradas. Porém, a que mais pode prejudicar o boi vermelho, é a quebra de uma escultura da alegoria que fazia parte do cenário do ritual “Kuarupe”.
De acordo com a direção do Flor do Campo todas as falhas seriam corrigidas na apresentação da noite de domingo. “Temos algumas surpresas para o domingo”, disse dona Georgina.
MALHADINHO
Pelos caminhos das almas
Sábado, segunda noite do Festival Folclórico de Guajará Mirim, as arquibancadas e camarotes estão decorados na cor azul. É a noite da primeira apresentação do bumba Malhadinho do bairro Santo Antônio. E Santo Antônio mais uma vez atuou como casamenteiro, pois uniu organização, criatividade e beleza no mesmo espaço.
O Malhadinho, apesar do levantador de toadas, Toni Melhem não ter gostado de ficar fora das transmissões do Amazon Sat porque é candidato a vereador, entrou na arena mostrando que os jurados não teriam vida boa, a partir do acionamento do cronômetro.
Apesar da fraca atuação do animador Ildemar, a galera não parava de gritar e cantar o nome do boi azul. É a vez do apresentador, Hugo Miranda entrar em cena e anunciar a Marujada e suas três rainhas, Ana Lessa; Sandra Viana e Tanara Argolo. O grupo de dança Malhadinho Show entra com seus 40 integrantes e o público começa a sentir que o boi do Léo Souza não está para brincadeira, ou melhor, está para muita brincadeira séria de Boi-Bumbá. A partir daí começa, talvez o melhor espetáculo já apresentado por um grupo de Boi-Bumbá do estado de Rondônia. A cada tribo, personagem ou alegorias o show vai ficando mais interessante. Dança a Sinhazinha Naiara França; o Amo, Léo tira verso e surge o Boi dando uma volta por toda a arena. Foi espetacular a entrada do boi com o tripa “Madona”. Tudo funcionando conforme o programado, o artesão Cabral e sua equipe, mostrando que não é tão necessário se importar artista de Parintins.
Dança Porta EstandarteTainara Argolo; dança rainha folclore, Rosiane Murça; entra cunha poranga, Jennifer Souza; evolui a tribo das amazonas e todas a s tribos que compõe tema do boi.
É hora do grande ritual “Dowári – O Caminho das Almas”. “Segundo os Ajuru, a cada vez que um índio morre, surge um monstro terrível que emerge das profundezas do Rio Guaporé, que eles chamam de Erowé; um ser em forma de um grande camaleão albino que surge para roubar as almas dos parentes do índio morto”.
Depois da pajelança, Cleiton Lopes o pajé, aliás, um show de pajé, dança e encanta a galera, a platéia e creio que os jurados.
Não queremos dar uma de “profeta”, mas, devo publicar na coluna Zekatraca de amanhã, que o Malhadinho é o vencedor do XIV Festival Folclórico da Guajará Mirim.
Fonte: Sílvio Santos
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