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Silvio Santos

DUELO DA FRONTEIRA: Malhadinho vence o festival de Guajará


DUELO DA FRONTEIRA: Malhadinho vence o festival de Guajará  - Gente de Opinião
O boi azul e branco superou o contrário nas três noites do XIV Festival de Guajará Mirim

Com duas espetaculares apresentações, o boi-bumbá Malhadinho venceu o XIV Festival Folclórico de Guajará-Mirim.

O azul e branco da Pérola do Mamoré conseguiu das juradas Tetê Caetano, Fátima Paraguassu e Elizabete Abreu 1.507 pontos contra apenas 1.420 pontos do Flor do Campo. 87 pontos de diferença.

Com o tema “Guaporé - Mito, Cultura e Arte” o boi azul e branco proporcionou aos turistas que prestigiaram o Duelo da Fronteira, um espetáculo, que guardadas as devidas proporções, podemos comparar aos dos bois Garantido e Caprichoso de Parintins. As indumentárias das tribos e de todos os personagens do grupo de bumbá do bairro Santo Antônio estavam impecáveis, tanto no acabamento como na diversidade e combinação de cores. As alegorias confeccionadas pelo artesão Ernane Cabral, estavam exuberantes, chamavam atenção pela grandiosidade e pelo acabamento. Um dos grandes destaques do boi, foi a encenação do ritual “Dowári – O Caminho das Almas, que conta a lenda da tribo Ajurus cujos índios acreditam que cada vez que um índio morre, surge um monstro terrível que emerge das profundezas do rio Guaporé, que eles chamam de Erowé; um ser com forma de um grande camaleão albino que surge para roubar as almas dos parentes do índio morto. Então o místico Xamã, o espírito da luz, eterno guardião dos segredos do além, o mago da floresta, guiado pela luz e conduzido pela grande Ang-Ançu – A serpente Igara das povoação. O poderoso Pajé surge com sua lança e feitiçarias para vencer o espírito maligno chamado Erowé, que é vencido pelas mandingas e feitiçarias do grande pajé. É durante a encenação desse ritual que o pajé vivido pelo Cleiton Lopes faz a diferença. Ele (Cleiton) além de criar a coreografia e pesquisar a lenda e ainda montar o cenário, é um dos melhores dançarinos no estilo “pajé” que conhecemos na Amazônia. O surgimento do pajé, tanto na noite de sábado como na de domingo foi um verdadeiro super espetáculo, principalmente na noite de domingo quando surgiu em uma alegoria de mais de 10 metros de altura, trazido pelas garras de uma coruja.

Já o Flor do Campo superou todos os obstáculos da noite de sexta-feira e fez uma exuberante apresentação na noite de Domingo. Porém, a performance do bumbá azul e branco nas duas noites superou a do Flor do Campo.

O Festival Folclórico de Guajará-Mirim toma uma nova dimensão a partir deste ano, por isso deve ser olhado com mais carinho pelas autoridades estaduais e municipais. O bumbodromo de Guajará-Mirim é uma necessidade que precisa ser atendida com a máxima urgência. O Duelo da Fronteira precisa de um espaço digno dos seus protagonistas.

 


Fonte: Sílvio Santos


Ontem foi o aniversário do nosso amigo e parceiro musical, Waldemir Pinheiro da Silva, o Bainha!

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Bainha completou 70 anos.

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Considerado um dos melhores compositores de samba-enredo de Rondônia e porque não dizer do Brasil...

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Bainha nasceu no Forte Príncipe da Beira, porém, ainda criança veio morar em Porto Velho.

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Fundador da escola de samba Os Diplomatas;

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Fundador do famoso grupo musical “Bossa Nova”;

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Um dos fundadores da escola de samba Unidos da Castanheira;

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Um dos fundadores da escola de samba Unidos da Nova Porto Velho e da escola de samba Unidos do Guaporé, de Ji-Paraná;

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Boêmio por natureza...

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Bainha é considerado por todos os sambistas de Porto Velho como o grande Mestre.

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Ao Mestre Bainha, nossos sinceros parabéns.

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Estamos de volta de mais um festival folclórico.

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Desta feita passamos cinco dias na Pérola do Mamoré fazendo a cobertura do XIV Festival Folclórico de Guajará-Mirim.

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Em Guajará fomos recebidos pelo simpático casal, Jesus e Marly, os fundadores e administradores do melhor bloco carnavalesco de enredo de Rondônia, o famoso “Periquito da Madame”, que há 20 anos, abrilhanta os desfiles carnavalescos da cidade fronteiriça.

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Ao Jesus e dona Marly nossos agradecimentos.

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O secretário de cultura do município Ricardo Bártholo colocou a nossa disposição a estrutura de computador e Internet para que fizéssemos nosso trabalho de divulgação do festival.

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Aliás, temos que agradecer toda a equipe da secretaria de cultura pelo apoio.

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Agradecer também o prefeito Dedé de Melo.

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Agora, não fosse também o apoio da Secel através do gerente cultura Luiz Gouveia, que nos colocou na equipe que foi prestar o apoio do governo Estadual ao evento, nada disso poderiam acontecer. Obrigado.

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Outra equipe que dispensou consideração foi a do canal AmazonSat, principalmente a Vagna que me colocou na “fita”.

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Porém, se o Robison Pereira, nosso editor não nos desse o apoio necessário jamais o Zekatraca teria a oportunidade de cobrir mais uma vez o Duelo da Fronteira. O Robison e toda direção do jornal.

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Vamos parar com a “babação”, que não sou de nenhum boi “babão” e nem de boi “camaleão”, pra ficar aqui rasgando seda com “cacique’ ou “pajé”.

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Por falar nisso, quem não gostou nada de estar candidato a vereador, pelo menos nos dias 9 e 10, foi o Tani Melhem.

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O cantor do bumbá Malhadinho, por ser candidato a vereador em Guajará-Mirim, não pôde ter sua imagem divulgada durante a transmissão e apresentação do seu boi.

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Nem mesmo seu nome, pôde ser citado ou divulgado através de caracteres pelo canal temático da Amazônia.

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Já pensou um político fora da mídia!

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Se o amigo leitor leu com atenção, nossa coluna de segunda-feira, sabe que o “degas” aqui previu a vitória do Malhadinho, mesmo sem ser “profeta”.

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Não tinha pra ninguém.

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O boi dos bairros Santo Antônio, Serraria e São José arrasou nos dois dias de suas apresentações.

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Aliás, sábado pela manhã, fomos até a residência da dona Georgina e do seu Mário, e apontamos algumas falhas que havíamos observado durante a apresentação do Boi Flor do Campo na noite de sexta-feira.

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Os dois concordaram comigo, inclusive seu Mário nos confessou que não gostou do trabalho dos artesãos contratados em Parintins.

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“As alegorias do ano passado estavam muito melhores”, confessou.

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Na apresentação de domingo, o Flor do Campo foi um show.

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Deu tudo certo, mas já era tarde.

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Pois a apresentação de sexta-feira tinha sido, realmente, muito fraca que mesmo o boi recebendo boas notas Domingo, não conseguiu tirar a diferença alcançada pelo Malhadinho na noite de sábado.

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Basta lembrar que as juradas Tetê Caetano, Fátima Paraguassu e Elizabete Abreu que vieram de Goiás...

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Proporcionaram ao boi azul e branco, uma diferença de mais de 60 pontos.

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Na segunda noite, Domingo, o Flor do Campo foi bem melhor e perdeu apenas por 27 pontos.

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Na realidade, o Malhadinho não fez apenas uma apresentação...

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O boi do presidente Cleiton Lopes proporcionou a todos que estavam na quadra da PM, ou assistiram, pelo AmazonSat ou pela RedeTV!...

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Um espetáculo que guardada as devidas proporções, comparado com os bois de Parintins.

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A diferença de um boi para o outro foi tão acentuada, que poucos foram os torcedores do Flor do Campo que ficaram esperando a abertura dos envelopes com as notas dos jurados.

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Apesar da direção do vermelho e branco tentar um último suspiro, entrando com vários recursos.

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Recursos que foram todos indeferidos pela Comissão de Avaliação integrada pelo Ricardo Bártholo (presidente), Cândrica Madalena – Bebel e Ronivon membros, Luiz Gouveia (relator) e de um representante de cada boi-bumbá.

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Na realidade, o Regulamento do Festival é muito omisso.

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O que proporcionou aos diretores do Flor do Campo entrarem com recursos na tentativa de conseguir alguma coisa com as falhas do Regulamento.

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Não fora a atuação do relator Luizão, acho que até hoje o resultado não teria começado.

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O resultado oficial, em virtude desses recursos, só foi divulgado, por volta das 3h de segunda-feira (11).

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Na realidade, o verdadeiro campeão do XIV Festival Folclórico de Guajará-Mirim, fomos todos nós envolvidos com a cultura e o turismo em Rondônia.

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Parabéns dona Georgina, seu Mário e todos do boi Flor do Campo.

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Parabéns especial ao Cleiton Lopes, Léo Souza, Silvio, Rosângela e toda a equipe do Malhadinho pelo brilhante trabalho.

Parabéns a equipe de artesãos comandada pelo Ernane Cabral e que contou com a participação do nosso amigo “abominável” Ismael Barreto.

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Parabéns ao nosso colega de trabalho Antônio Paes, que também atende pelas alcunhas de “Bailarino”, “Monstro” e “Sombra” que aniversariou no dia de ontem. Parabéns amigo!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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