Terça-feira, 20 de julho de 2010 - 06h05
Uma outra versão do Flôr
Por José Monteiro (*)
O mês de junho passou, ficou para traz no calendário de 2010. Personalizado como o mês das manifestações tradicionais, a cultura popular se acentua aqui e acolá em algum folguedo remanescente do aviltamento da descaracterização, ou nas variedades da culinária e das bebidas típicas apreciadas e degustadas, acentuadamente, neste período.
Sobrepondo-se a tudo, as expectativas gravitaram em torno do arraial flôr do maracujá, considerado o palco maior das apresentações dos grupos, com suas coreografias nitidamente sincronizadas e suas mirabolantes alegorias. Sem dúvida, um espetáculo onde a criatividade toma forma na harmonia das cores, das luzes e no balé das frenéticas e apaixonadas torcidas. Fora dali, uma estrutura incontestável estava a serviço dos que para lá buscavam alguma referência tradicional, seja na culinária, na decoração do ambiente como um todo, na confecção tradicional das barracas, nas músicas características e nas apresentações. Há que se considerar esses ingredientes, insofismáveis no contexto do fato folclórico. Neste particular, em especial, os elementos tradicionais continuam sendo subtraídos ano após ano.
Pouco de tradição se verificou numa festa em que o famélico capitalismo segregou o mais sagrado bem imaterial dos portovelhenses: sua cultura popular, construída pelas gerações passadas e, a cada passo interrompida, impossibilitando que essa geração e as futuras mantenham-se à luz de um referencial que lhes permitam palmilhar e contar suas histórias, sem um vácuo temporal desastroso que é, que está sendo e que será no nosso processo cultural. Assim está sendo desenhado um quadro em que se insere o modismo da dança do “rebolation”, do despropósito das fantasias e alegorias com indiscutível apelo carnavalesco, revigorado por um incoveniente teclado e um naipe de sopros que, de forma brutal, arruinavam o mais poderoso dos tímpanos.
Um tímido “pau de sebo” relegado a um canto e sem os ingredientes que sempre lhe pernosificou, não despertava a atenção dos transeuntes; algumas bandeirolas estendidas significavam pouco, na medida em que o espaço do evento tinha propoções significativas; nenhum enfeite nas barracas, nada de arco feito de palhas, pouco da culinária típica, enfim, muito do moderno, quase nada de tradição.
Uma grande festa, sem duvida; um espetáculo magnifíco, protagonizado pelos grupos, não há como não reconhecer; a organização demonstrada em todos os quadrantes do evento, contentou todos os interesses; o faturamento do comércio local, seja na venda dos artefatos para aconfeção das fantasias e do elemento cenográfico de cada grupo, seja na comerecialização dos produtos das barracas, foi, sem dúvida, uma têmpera na economia da cidade.
Tudo certo. Um evento tão grandioso quanto os tantos que se vêm neste estado e não menos importante que outros que se realizam por esse Brasil afora. Somos competentes no fazer. Só não estamos conseguindo evitar o asfixiamento da nossa cultura popular. Ou falta atitude e coragem, ou de fato, não temos interesse. Se assim for, pecamos pela omissão.
(*) O autor é folclorista, professor e jornalista.
Nossos representantes no Festival Nacional de Quadrilha que aconteceu em Rio Branco Acre no final da semana passada.
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Não foram muito feliz não.
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A Rádio Farol ficou em 6º lugar
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E a JUABP em 8º lugar, ou seja, em penúltimo, já que apenas nove grupos concorreram ao título.
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Pelo menos para a Rádio Farol a classificação pode ser considerada boa, já que o 5º lugar ficou com o grupo representante do estado do Acre.
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Agora eu não sabia, era que em Tocantins, os grupo de quadrilha são melhores que os nossos.
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O estado mais novo do Brasil ficou com o segundo lugar, superando o Rio Grande do Norte e Brasília.
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Só perdeu para o grupo de Recife (PE).
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Outra decepção foi o grupo representante do Amazonas que ficou em último lugar.
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Ainda bem que a JUBP oficialmente, não estava representando ninguém, já que foi por livre e espontânea Pressão junto aos organizadores.
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Aliás, conseguiu a vaga após a desistência do grupo representante de Roraima.
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Dizem as “matildes” que o que prejudicou as apresentações dos nosso grupos foi a “Friagem” que registrou menos de 10 Graus em Rio Branco.
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Friagem! Eu hein! Saiu dando rabissaca uma “biba” que perdeu o ônibus, dirigido pelo Banana Split.
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Com o título de campeão entre os representantes de Rondônia no Festival Nacional de Quadrilha.
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Severino Castro apresenta o grupo no final de semana em Guajará Mirim no festival que o Davino está promovendo.
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A festa folclórica em Guajará Mirim está acontecendo no Bumbodromo e vai contar com show do grupo Piolho de Cobra.
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Por falar em bumbodromo.
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Faltam poucos dias para o Festival Folclórico de Guajará-Mirim começar.
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O Duelo da Fronteira entre os Bois Malhadinho e Flor do Campo este ano vai acontecer nos dias 13, 14 e 15 de agosto.
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Os dirigentes dos bois da Pérola do Mamoré negociaram a administração e coordenação do Festival, com a ONG BIA – Biblioteca Internacional da Amazônia que tem como dirigente, o argentino Leonardo e o João Moura.
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O negócio está tão organizado, que a BIA não aceitou a oferta feita pela Secel de colocar a estrutura de arquibancadas, camarotes, iluminação e sonorização. A mesma que atendeu o Flor do Maracujá.
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Isso quer dizer que a BIA está realmente podendo.
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Marcamos entrevista com o Leo para amanhã e então vamos passar aos nossos leitores tudo que está e vai acontecer no Duelo da Fronteira 2010.
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Aliás, a RedeTV-RO conseguiu exclusividade nas transmissões dos Festival deste ano.
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Sergio Demomi dominou a parada chegando na frente dos canais concorrentes. Valeu Dom Sergio!
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Enquanto isso, na Praça das Caixas D”água o negócio é espetáculo teatral.
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É peça de teatro que não acaba mais.
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Chicão Santos e a turma do grupo O Imagánrio este ano botou pra quebrar.
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Trouxe gente de um bocado de estado brasileiro para se apresentar na terceira edição do Amazônia Encena na Rua.
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A partir das 18h00 de hoje as apresentações começam e só terminam por volta da meia noite.
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É pura arte e cultura de graça.
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O trabalho do Grupo O Imaginário merece todos os elogios, não só pela realização do Festival de Teatro de Rua.
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Mas, por estar proporcionando a população de Porto Velho momentos de cultura e lazer.
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Graças ao apoio da Caixa Econômica Federal, do MinC através do Prêmio Funarte Myriam Muniz de Fomento ao Teatro e o Prêmio Funarte Klauss Vianna de Fomento à Dança..
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Se a Guadalupe chegar, aí o negócio pega fogo, a “mulher” é demais contando piada. Vamos a Praça assistir ótimas espetáculos teatrais cambada!
PROGRAMAÇÃO
Amazônia Encena na Rua
O Festival Amazônia Encena na Rua, que está acontecendo desde ontem em Porto Velho, apresenta hoje (20), as 15h00 no Teatro Um do Sesc Esplanada “Demonstração de trabalho do Grupo Tá Na Rua (RJ)”, com Amir Haddad.
A programação desta terça feira prossegue a noite na Praça das Caixas D’água com os seguintes espetáculos:
18 horas – “Colombina”
Cia Será o Benitido?!- Rio de Janeiro (RJ)
Em uma caixa com várias poesias para o público ler, há uma breve indicação: “Leia uma poesia para Colombina”. Assim tem início uma linda performance circense e poética de rua.
19 horas – “Pulitrica”
Leo Carnevale – Rio de Janeiro (RJ)
Afonso Xodó é um falastrão e conhecedor de ciências ocultas. Tenta mostrar uma elevada capacidade em números, que criam efeitos e fenômenos extraordinários, contrários ás leis da natureza. Utilizando-se do humor, a brincadeira toma conta da cena enquanto ele tenta iludir os espectadores, que acabam acreditando mais nos efeitos do riso do que nos efeitos da magia.
20 horas – “Coração de Menino”
Os Tawera – Palmas (TO)
Tudo acontece no quarto de Vô Mundico, um ex-palhaço de circo que vive com suas lembranças na casa de sua filha. Ao ver seu netinho chorando por não ganhar um navio de controle remoto, o velho Mundico começa a contar sua história e a de tantos outros palhaços de circo do Brasil para seu neto Tebas Grego.
21 horas – “Hoje Sou Um, Amanhã Serei Outro”
Cia Vitória Régia – Manaus (AM)
Em alguma época, numa certa corte, um casal de Reis luta contra inimigos invasores, que tentam se apropriar do reino. Um jogo de interesse que envolve pessoas que mostram caráter dúbio. Com esse texto, Qorpo Santo demonstra a dualidade humana.
FESTIVAL DE QUADRILHA
Rádio Farol fica em sexto
Juabp em oitavo lugar
A festa folclórica nacional aconteceu em Rio Branco capital do estado do Acre
Os grupos folclóricos de dança de quadrilha de Porto Velho “Os Caipiras do Rádio Farol” e Juabp representantes do estado de Rondônia no Festival Nacional de Dança de Quadrilha que aconteceu na Arena da Floresta em Rio Branco estado do Acre, se classificaram em 6º e 8º lugar respectivamente.
A Rádio Farol dirigida pelo professor Severino Castro foi a representante oficial do estado de Rondônia indicada pela Secretaria de Cultura – Secel, enquanto a Juabp conseguiu vaga em substituição a quadrilha representante do estado de Roraima que não pode participar do evento.
O Festival Nacional de Quadrilha reuniu representantes dos estados do Acre, Rondônia, Tocantins, Brasília, Rio Grande do Norte e Pernambuco. O Acre foi representado por duas agremiações: a vencedora do Concurso Estadual “Matutos na Roça” e a quadrilha “Pega-Pega” (atual vencedora da liga estadual) e Rondônia levou os grupos “Os Caipiras do Rádio Farol” e “JUABP”.
A classificação geral ficou da assim: Em 1º lugar Quadrilha “Raio de Sol” de Recife (PE), 2º lugar o grupo representante do estado de Tocantins; 3º lugar o representante do estado do Rio Grande do Norte; em 4º lugar o representante de Brasília; em 5º lugar o grupo “Matutos na Roça” de Rio Branco (AC); 6º lugar Os Caipiras do Rádio Farol de Porto Velho (RO); 7º lugar “Pega Pega” do AC; em 8º lugar JUABP de Porto Velho (RO) e 9º lugar a Quadrilha representante do estado do Amazonas.
As disputas aconteceram num tablado todo revestido de taco de 25 X 30 metros, montado em frente ao palco onde os seis jurados (cinco de outros estados e um do estado do Acre), estavam posicionados para avaliar as apresentações.
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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