DUELO NA FRONTEIRA: A beleza dos bois For do Campo e Malhadinho

A entrada do Boi Malhadinho foi um espetáculo a parte, na foto da Ana Célia Santos parece que a Sinhazinha está com o boi na palma da mão.

O 17º Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira, terminou na noite de ontem 14, com as apresentações dos bumbas Flor do Campo e Malhadinho. O resultado está previsto para ser anunciado na tarde desta segunda feira 15, no bumbódromo de Guajará. Hoje também pela manhã a Comissão do evento promove a premiação das casas mais bem decoradas com motivos do festival.

Abaixo publicamos algumas fotos feitas pela fotografa Ana Célia Santos durante as apresentações, do Boi Flor do Campo na sexta feira dia 12 e do Boi Malhadinho sábado dia 13.
 

Sem sombra de dúvida , o Cleon Lopes é o melhor Pajé de Rondônia. Sua apresentação foi um verdadeiro espetáculo de pajelança.

Chegou ao fim, mas, as cortinas não fecharam ainda. Estou me referindo ao 17º Festival Folclórico de Guajará Mirim conhecido também como Duelo na Fronteira.

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Como esta coluna está sendo escrita antes do meio dia de domingo 14, vamos nos reportar apenas as apresentações dos Bois na sexta feira 12, Flor do Campo e sábado 13, boi Malhadinho.

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Sexta feira a tarde durante a passagem de som da banda do boi Flor do Campo, ficamos batendo papo com o apresentador Ricardo Lira e outras pessoas que estavam no bumbódromo, entre elas, o animador do Malhadinho radialista Lúcio Jorge, quando um simpatizante do Flor do Campo chegou com o Ricardinho e falou: “Ta pronto para ser campeão?” no que o Ricardo respondeu: “Calma, apesar de sabermos que nosso boi está muito bem, é preciso esperar, pois na arena é que se decide o campeonato, se sair como o planejado podemos até sonhar com o título”. Sábias palavras do Ricardinho.

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A noite durante a apresentação, algumas coisas não deram certo. Começou justamente com a entrada do Animador que perdeu a voz nos primeiros minutos. Depois, na entrada do apresentador Ricardo Lira, os efeitos especiais (fogos de artifícios), provocaram um inicio de incêndio numa alegoria que estava perto. Graças a eficiente atuação dos bombeiros o fogo não se alastrou e nem prejudicou a apresentação do cenário.

O Flor do Campo surge na alegria Mãe Natureza e sua dona Sinhazinha da Fazenda o espera anciosa na arena

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Outra grande “mancada” da coordenação artística do Flor do Campo foi a entrada da Sinhazinha da Fazenda saindo do meio da galera. Ana Paula considerada a melhor Sinhazinha do Festival, foi super prejudicada em sua apresentação. O vestido foi danificado, demorou a sair da galera para a arena e o que foi pior, não fez aquela apresentação características de toda Sinhazinha, que é acariciar seu boi na frente dos jurados. Até porqu, quando ela tentou fazer afagos no boi vermelho o “TRIPA” deu uma rodada no sentido contrário de “sua dona”, que deixou a Sinhá sem ação. Foi desastrosa a apresentação da Sinhazinha. Vale salientar que a culpa não foi da Sinhazinha Ana Paula.

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Porém, aconteceram muitas coisas boas na apresentação do bumba do Tamandaré. Por exemplo: As apresentações da Rainha do Folclore, Cunha Poranga, Apresentador, Tribo Masculina, Curumins e tribo Feminina. As alegorias do Ednart também funcionaram a contento. Essas apresentações foram ótimas.

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Aliás, o posicionamento das alegorias que compunham o cenário que homenageava os artesãos, prejudicou a propagação da sonorização das caixas que ficaram para o lado oposto aos camarotes, prejudicando a audiência e o entendimento das letras das toadas.

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Muitos também não gostaram da apresentação do Ritual. O Pajé passou o tempo todo correndo sem desenvolver corretamente o ritual. Que pena!

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Malhadinho!

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Sábado foi a vez do Malhadinho. O Boi dirigido pelo Peta e pelo Sabazão com a assessoria do Sula e realmente comandado pelo Cleiton Lopes, entrou com garra. O animador Lúcio Jorge estreou muito bem e conseguiu levantar a galera.

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Daí pra frente tudo deu certo, dentro da arena. Da Marujada a apresentação do Pajé foi tudo muito bem desenvolvido.

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Aconteceram alguns imprevistos, como o problema com a Rainha do Folclore cuja descida da alegoria foi desastrosa, porque o manuseio dos cabos não funcionou. Isso conta ponto na alegoria e não na apresentação da personagem.

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A alegoria do Pajé também não entrou, assim como a alegoria do Boto (peixe), a que entrou foi o Boto “homem”.

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Mesmo assim o Pajé (Cleiton Lopes) apresentou um super espetáculo e saiu aplaudidíssimo. Ele não precisa de alegoria, pois tem luz própria e é muito bom como Pajé e coreógrafo.

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Em suma: Se o Flor do Campo não corrigiu as falhas da noite de sexta feira e não deixou de lado as “picuinhas” durante a apresentação de ontem.

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Podem escrever, amanhã estaremos publicando a manchete: Boi Malhadinho ganha o 17º Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira.

Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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