DUELO NA FRONTEIRA: Chicão recebe presidente do Malhadinho

A diretoria do Malhadinho presenteou o secretário com o CD 2011

O preside do Boi Bumbá Malhadinho de Guajará Mirim Peta juntamente com o folclorista Sula um dos fundadores do bumbá azul, visitou na manhã de ontem 03, o Secretário da Secel Francisco Leilson Chicão. O motivo da visita foi presentear o secretário do CD com as toadas que serão cantadas nas apresentações do Malhadinho nos dias 13 e 14 no Festival Folclórico de Guajará Mirim o famoso “Duelo na Fronteira”. “Essa maravilha de presente era para ser entregue ao secretário, quando de sua visita ao nosso barracão o que não aconteceu por um lapso”, disse Peta. A audiência com Chicão Santos foi presenciada pelo prefeito do município de Presidente Médice José Ribeiro, que estava tratando do apoio do governo estadual à “Festa do Maracujá” que vai acontecer no Distrito Estrela de Rondônia nos dias 1º e 2 de outubro. Ao tomar conhecimento do Boi Malhadinho e por sugestão do secretário Chicão, Zé Ribeiro oficializou convite ao presidente Peta para o Malhadinho se apresentar na festa do seu município.

O secretário de Turismo e Cultura de Guajará Mirim Dayan Saldanha também marcou presença no gabinete do secretário da Secel para tratar de assunto relativo ao festival. Uma reunião estava marcada para acontecer na tarde de ontem entre a Coordenação do Festival e os representantes dos dois bois e a equipe da Secel quando seria batido o martelo sobre qual a empresa vai fazer a sonorização durante o Duelo na Fronteira.

Guajará Mirim já está toda enfeitada com as cores azul do boi Malhadinho e vermelha do boi Flor do Campo prontinha para receber os turistas que irão apreciar o Duelo entre os dois grupos folclóricos.

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Logo na “Bola” que fica na entrada da cidade para quem chega pela BR 425 o visitante se depara com as esculturas gigantes do boi preto (Malhadinho) e do boi branco (Flor do Campo)

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A avenida 15 de novembro também recebeu bandeirolas azul da entrada até a beira o rio.

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Do lado esquerdo de quem chega à Pérola do Mamoré pela BR 425 as bandeiras são Azul

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Pelo lado direito as bandeiras são Vermelhas.

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Segundo o secretário Dayan Saldanha, a convite do prefeito de Parintins fomos assistir a Disputa entre Garantido e Caprichoso e podemos sentir como a cidade se transforma durante o festival.

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Então trouxemos a idéia para Guajará e este ano começamos a colocar em prática o que vimos em Parintins.

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A prefeitura de Guajará segundo Dayan vai se envolver e investir mais no Festival protagonizado pelos bois Flor do Campo e Malhadinho.

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Pela primeira vez nos 17 anos do festival o governo estadual apóia pra valer.

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Graças ao secretário Chicão Leilson e o Governador Confúcio Moura, o festival está recebendo todo o apoio necessário para a realização de uma grande festa.

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O governo estadual além de destinar a cada bumbá através da Secel R$ 350 Mil. Mandou a secretaria de obras realizar obras importantes no bumbódromo.

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Além de estar colaborando com a contração da iluminação, sonorização e asfaltamento de todo o espaço que abriga o evento.

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Antes o mais que o governo estadual havia investido no festival não chega a R$ 50 Mil.

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Aliás, na história do Festival de Guajará Mirim o governo estadual só começou a participar assim mesmo timidamente a partir do governo Bianco quando destinou R$ 5 Mil para cada grupo.

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No governo Cassol melhorou um pouquinho, mas, não chegou nem a R$ 100 Mil.

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Agora veio o governo Confúcio e o Festival está recebendo aproximadamente R$ 1 Milhão entre repasse para os grupos e estrutura de um modo geral.

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Quem também está na para em se falando em investimento é a empresa que distribui a cerveja Skol comanda pelo Natanael Silva.

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O Festival é tão valorizado turisticamente falando que hoje, já não existe nenhum camarote a venda.

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E os ingressos para arquibancada estão para se esgotarem. Você compra o passaporte para os três dias de festa por R$ 24 na Skol de Guajará, se quiser compra ingresso por noite o preço é R$ 10.

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A equipe da Secel comanda pelo secretário Chicão e pela Gerente de Cultura Bebel desembarca na Pérola do Mamoré na próxima segunda feira. Estaremos juntos nessa viagem e cobertura.

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Segundo nossas fontes o 17º Festival Folclórico de Guajará Mirim vai apresentar muitas surpresas.

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Pois paralela ao festival existe a disputa entre os artesãos Ednarte Gomes do Flor do Campo e Dorico do Malhadinho. É a disputa entre os artesãos de Juruti cidade vizinha a Parintins que e o artesão da Ilha de Tupinambarana.

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Juruti reforçou o boi Garantido este ano com tribos indígenas.

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E como Dorico é do Caprichoso dizem as “matildes” que o bicho está pegando e vai pegar mais ainda durante o festival

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A partir da próxima semana esta coluna será produzida direta de Guajará Mirim.

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Agora vou pro arraial do Fernandão no Esperança da Comunidade onde está acontecendo as Eliminatórias entre os grupos de quadrilha para o Flor do Maracujá do próximo ano.

POLEMICA

Músico não precisa de registro na OMB

O exercício da profissão de músico não está condicionado ao prévio registro ou à concessão de licença pela entidade de classe. Esse foi entendimento do Plenário do Supremo Tribunal Federal que, por unanimidade dos votos, desproveu o Recurso Extraordinário, de autoria do Conselho Regional da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), em Santa Catarina.

"A liberdade de exercício profissional — inciso XIII, do artigo 5º, da CF — é quase absoluta", ressaltou a ministra relatora Ellen Gracie ao negar provimento ao recurso. Segundo ela, qualquer restrição a esta liberdade "só se justifica se houver necessidade de proteção do interesse público, por exemplo, pelo mau exercício de atividades para as quais seja necessário um conhecimento específico altamente técnico ou, ainda, alguma habilidade já demonstrada, como é o caso dos condutores de veículos".

A ministra considerou que as restrições ao exercício de qualquer profissão ou atividade devem obedecer ao princípio da mínima intervenção, a qual deve ser baseada pelos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Em relação ao caso concreto, Ellen Gracie avaliou que não há qualquer risco de dano social. "Não se trata de uma atividade como o exercício da profissão médica ou da profissão de engenheiro ou de advogado", disse.

"A música é uma arte em si, algo sublime, próximo da divindade, de modo que se tem talento para a música ou não se tem", completou a relatora. Na hipótese, a ministra entendeu que a liberdade de expressão se sobrepõe, como ocorreu no julgamento do RE 511.961, em que o tribunal afastou a exigência de registro e diploma para o exercício da profissão de jornalista.

O processo teve início com Mandado de Segurança apresentado contra ato da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), que exigiu dos autores da ação o registro na entidade de classe como condição para exercer a profissão.

 

Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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