Quinta-feira, 29 de setembro de 2016 - 05h01
Lenha na Fogueira
A burocracia quase cancela a realização do Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira. Na realidade, não foi bem a burocracia, foi a falta de sensibilidade de uma autoridade.
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O material adquirido pelo governo através de licitação, tudo direitinho, como manda o figurino, de repente ficou ou está em Porto Velho com a dúvida levantada pelo Promotor do MP de Guajará, se pode ou não ser utilizado pelos bois bumbás Flor do Campo e Malhadinho para confeccionar suas fantasias e alegorias.
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Como não sou conhecedor dos trâmites legais e nem das leis que regem esse tipo de “entrevero”, fico me perguntando ou questionando: Se deixaram que a licitação fosse feita, se concordaram que as empresas vencedoras da licitação estavam aptas para fornecer os materiais, se as empresas despacharam o material de São Paulo para Porto Velho, por que esse material não pode ser entregue aos bumbás?
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E tem mais, o convênio foi firmado com a AFAG e não com os Bois e por isso o material deve ser entregue a AFAG que de acordo com o Projeto que deve constar do processo que atende a emenda do deputado Dr. Neidson no valor de R$ 300 Mil, deve dizer que o material tem como destino a confecção das fantasias e alegorias dos bois Malhadinho e Flor do Campo.
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Se por um acaso se decidir, que os bois realmente não poderão receber esse material, para quem a AFAG vai entregá-lo. Como a AFAG vai prestar conta da utilização desse material que não vai ser usado?
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Será que as empresas paulistas vão aceitar devolver o dinheiro em troca da devolução do material?
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Sabe de uma coisa, muitas vezes ou na maioria das vezes, o excesso de 'zelo” com a coisa pública só atrapalha o trabalho de quem procura fazer alguma coisa pela cultura do nosso estado. Minha opinião particular, é que decisões como esta, não passam de hipocrisia burocrática.
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Ainda bem que as diretorias dos dois bois, resolveram colocar os grupos de qualquer maneira. Esse de qualquer maneira, não quer dizer que as apresentações perderão seus brilhos, muito pelo contrário, agora é que a turma está trabalhando com mais afinco para mostrar o melhor para quem for assistir o Duelo na Fronteira nos dias 7, 8 e 9 de outubro.
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E como o caboclo costuma dizer: “Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”
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Por falar em burocracia, alguém anda querendo atrapalhar o trabalho da Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia – Federon. Tem uma emenda parlamentar, que inicialmente deveria ser utilizada durante o Flor do Maracujá depois ficou para o Arraial Comunidade no Sertão, mais tarde para a Semana do Folclore e ultimamente para um evento que está marcado para acontecer no mês de novembro.
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Só que após idas e vindas da documentação, que por parte da Federon está toda correta. Com Projeto, justificativa e outras exigências, até ontem não havia sido autorizada pela autoridade competente. Acho que tem caroço nesse angu!
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Quem está se virando mais que charuto em boca de bêbado, para que os subsídios da emenda sejam liberados o mais rápido possível, é o professor Severino Castro. Ontem Severino e Aluizio Guedes estavam correndo atrás do prejuízo. Teve presidente de grupo que postou no waths: “Se esse dinheiro não sair tô ferrado”. Aliás quase todos estão ferrados se essa grana não sair.
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Vale salientar, que o dinheiro de inicio seria utilizado no pagamento da mão de obra dos artesãos que desenvolveram as alegorias e adereços dos bois bumbás e das quadrilhas. Eles acreditaram que receberiam logo após o Maracujá mas, a burocracia hipócrita não permitiu. Realmente tem gente urrando!
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Domingo tem eleição!
Galo da Meia Noite
tem novo presidente
A Associação Cultural Bloco Carnavalesco Galo da Meia em reunião extraordinária que aconteceu na Casa da Cultura Ivan Marrocos na noite da última segunda feira 26, elegeu o desenhista e carnavalesco Benjamin Mourão da Silva Jr., presidente executivo.
Mourão assume a presidência do Galo prometendo realizar um grande carnaval em 2017. “Vamos festejar os 25 anos do bloco promovendo um desfile que esperamos vai ficar na história, não só do carnaval do Galo mas, de todo o carnaval de Porto Velho”, disse Mourão. Dos sócios com direito a voto, apenas dois não compareceram à reunião o Edson José Caula porque está viajando e o Thiago Caúla agora ex presidente.
Outra decisão já tomada pela direção do Galo da Meia Noite é que o diretor da Banda Carijó será o música Nilson do Cavaco que se responsabiliza a tocar apenas as marchinhas dos compositores do Galo. “Temos mais de 80 marchinhas que não sabem explicar porque nãi eram tocadas nos desfiles do nosso bloco”.
Concurso de Marchinhas
Ainda este ano, a direção artística do Galo convocará os compositores interessados em participar do festival de marchinhas, alusivas aos 25 anos do bloco, que foi fundado pelos carnavalescos Magna, Edson e Jorge Caula e Carlinhos Mocidade. O Galo da Meia Noite hoje é considerado o segundo maior bloco de Porto Velho.
Em 2017 o bloco vai desfilar no dia 23 de fevereiro.
Duelo na Fronteira
confirmado em outubro
O Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira de acordo com a vice-presidente da Comissão Coordenadora Solani Sol está confirmado e vai acontecer nos dias 7, 8 e 9 de outubro.
Solani que também é a responsável pela direção artística do bumbá campeão do último festival o Flor do Campo, disse que, apesar dos problemas burocráticos que estão atrasando a entrega do material adquirido pelo governo do estado em convênio com a Associação dos Filhos e Amigos de Guajará – AFAG, tanto o Malhadinho como o Flor do Campo estão trabalhando para se apresentar nos dias previamente programados para a realização do 20° Duelo na Fronteira, ou seja, 7, 8 e 9 de outubro.
Nesta quinta feira 29 às 16 horas, acontecerá reunião entre os dirigentes dos bois Malhadinho e Flor do Campo, Associação do Filhos e Amigos de Guajará, Promotor de Justiça de Guajará, Procurador do Estado de Rondônia e dirigentes da Sejucel com o objetivo de se achar uma maneira da AFAG poder entregar o material (que já se encontra em Porto Velho) adquirido junto a empresas de São Paulo, que deverão ser utilizados na confecção das indumentárias dos bumbás. “O Promotor quer tirar a dúvida sobre se pode ou não liberar a entrega do material, que está em nome da AFAG aos bois bumbás”.
O presidente emérito do bumbá Malhadinho Léonilso Sousa consultado pela reportagem do Diário da Amazônia também confirmou, que o Festival vai acontecer nos dias 7, 8 e 9 de outubro. “Não podemos mais esperar, vamos colocar o boi na arena custo o que custar”.
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