Sábado, 13 de agosto de 2011 - 08h02
Durante o ensaio geral que aconteceu na última quinta feira, o diretor de arena Cleiton Lopes tentou corrigir os problemas que por caso ainda existiam em relação à apresentação do boi do bairro 10 de Abril, assim como também ajustaram a sonorização da banda e dos microfones do Animador Lúcio Jorge, Apresentador Hugo, do Amo Beto Sá e do Levantador de Toadas Mauro. Tudo certinho o ensaio se desenvolveu obedecendo ao roteiro da apresentação que será seguido na noite de hoje.
O ensaio do Malhadinho levou muita gente ao bumbódromo da Pérola do Mamoré, uma equipe da Fecomercio e algumas figuras do primeiro escalão do governo estadual como o professor Mário Jorge, marcaram presença e saíram elogiando, tanto a estrutura montada no bumbódromo como a apresentação do Malhadinho.
O presidente Peta ao término do ensaio se disse satisfeito com o desempenho de seus comandados. “Diga aos seus leitores, que o Malhadinho não vem apenas se apresentar ou participar do Festival. Guará Mirim vai tremer com a apresentação do Malhadinho”, disse Peta.
Dorico o artesão que veio de Parintins garantiu a nossa reportagem, que o público que comparecer ao bumbódromo na noite de hoje ou assistir pela RedeTV-RO vai ver um dos melhores espetáculos de boi bumbá já visto em toda a Amazônia. “Grandes surpresas vão entrar na arena na noite de hoje”, disse Dorico sem querer realmente abir o jogo.
Quem abre a segunda noite do Duelo na Fronteira é a quadrilha do município de Candeias do Jamari “Matutos da Marechal”, cujo personagem velho é o prefeito Dinho e esposa.
O Malhadinho entra na arena as 21h30.
Quinta feira quando já estávamos no bumbódromo 20h30, de Guajará Mirim aguardando o inicio do ensaio geral do bumbá Malhadinho, um telefonema do amigo Aldair atendido pela Ana Célia, nos deixou muito sentido.
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Justamente naquele momento, o Vasco da Gama entrava em campo para enfrentar o Palmeiras pela Copa Sul Americana e eu Vasco da Gama de nascença, doido para assistir o jogo, mas, impedido pelo compromisso cultural que vale mais que qualquer campeonato de futebol.
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Os músicos e o levantador de toadas do Malhadinho ajustavam seus instrumentos e microfones e chega a Ana me fazendo um sinal que queria falar comigo e foi logo dizendo, tem uma notícia muito triste:
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Que notícia é essa, fala logo! E ela, O Aldair do jornal acabou de ligar dizendo que o Chiquinho morreu.
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Apesar de todos nós do jornal estarmos esperando essa notícia a qualquer momento há vários dias, a noticia da Morte do Chiquinho abalou a estrutura desse velho colunista.
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Afinal de contas, conheci o Chiquinho muito antes dele entrar para os quadros do Diário da Amazônia, pois fomos vizinho por mais de dez anos, ele morando a rua Abílio Nascimento no bairro Caladinho e eu no Conjunto Rio Mamoré e toda vez que saia de casa optava ir pela rua da casa do Chiquinho e então passamos a conversar.
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Sabem por que nossa amizade, porque assim como eu ele também é Vascaíno doente, aliás, muito mais doente que eu.
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Depois nasceu o Felipe fruto do seu casamento com a Kelli e o Felipe assim que se entendeu como gente, passou a admirar o Vasco mais que nós dois juntos, hoje o Felipe é um rapaz inteligente e boa pinta.
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Aí o Chiquinho conheceu o Marcelo Reis nas pescarias, pois além de bom jogador de futebol, Chiquinho conhecia tudo de pescaria, inclusive os locais bons para se pescar.
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Quando vi ele já era Motorista da redação do Diário da Amazônia e passou a me ajudar na gozação em cima dos flamenguista, principalmente o Allan.
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Depois ele passou a ser o encarregado da distribuição do jornal e passou a viajar, às vezes para o jornal não atrasar a chegada em algumas cidades, ele pegava o carro de madrugada e se mandava pela BR 364 entregado o Dário da Amazônia.
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Quando aconteciam torneios de futebol entre a imprensa, Chiquinho atuava como jogador e técnico selecionando os integrantes do nosso time.
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O cara ganhou a confiança da diretoria e dos proprietários do jornal e passou a ser tratado como figura importante, mas, jamais perdeu a humildade, jamais tratou um colega com indiferença. Para o Chiquinho parecia que vida não tinha problemas.
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Até mesmo quando descobriu que tinha câncer e a quiometarapia o fez perder o cabelo e o maldito câncer o fez perder mais da metade do seu peso. Chiquinho que não tinha mais de um metro e meio de altura, com o peso comprometido, parecia uma linha e mesmo assim, não deixou se abater continuou fazendo gozação com o Allan que se danava.
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Há algumas semanas a Kelli sua esposa, nos avisou que ele estava desenganado e que a qualquer momento poderia falecer. Isso durou um bocado de dias para acontecer.
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Infelizmente quinta feira ela (a morte) veio e levou nosso querido amigo Chiquinho.
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Não é porque ele morreu não, mas, a família Diário da Amazônia e principalmente aqueles da redação que tiveram o prazer de ter o Chiquinho como motorista, lamenta sua morte.
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Que o Chiquinho descanse em paz ao lado de Jesus.
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À família do Chiquinho nossas condolências!
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Voltando para o bumbódromo:
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Mal acabo de receber a notícia da morte do Chiquinho, quase me dou mal ao encontra o artesão K-Bral e sua esposa, pro lado do barracão do Flor do Campo, mas, com a camiseta do Malhadinho.
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O rapaz veio me questionar se eu sabia significado da palavra “Defenestrar”. No nosso caso, usamos a palavra defenestrar no sentido figurado e na gíria, que quer dizer: “Tirado fora, não aceito” – “E aí camarada, o cara te tirou fora mesmo, te defenestrou”. O politico fulano de tal foi defenestrado do partido tal”.
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Agora no dicionário você encontra o seguinte significado para a palavra “Defenestrar” – Ato de jogar alguém pela janela. No caso do K-bral o que pretendíamos era lamentar a falta de compreensão dos dirigentes dos bumbas que o deixaram fora dos barracões. Logo ele que foi o responsável pela “verticalização” das alegorias, antes dele o que se via nos bois de Guajará eram alegorias pequenas e que no máximo que chegavam era aos quatro metros de altura. Com o K-Bral as alegorias passaram a ser grandes e passaram a chamar mais a atenção do público.
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Aí na noite de quinta feira, passada ele quase me da porrada por conta da palavra “Defenestrar”. Se eu não assumo de “Homem Macho” e não engrosso a voz, tava todo quebrado. Calma K-Bral afinal de contas nossa amizade não foi feita nas coxas. Você é artista e em conseqüência está passivo de críticas e elogios. Eu sou colunista cultural e não defendo nenhuma cor e nem ninguém. Pisou na bola a lenha come no centro. Não foi o caso do K-Bral já que ele acha que não pisou na bola ao se bandear para o lado do pessoal contrário a atual diretoria do Malhadinho e por isso não foi contratado.
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Para não apanhar (o que será difícil) do artesão nervoso, Vamos defenestrar do nosso texto a palavra Defenestar.
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Atenção população de Guajará Mirim o K-Bral não foi “tirado fora” de nada. Até porque ontem 12, ele estava ajudando a equipe do seu irmão Ednart Gomes no Flor do Campo. Boa sorte Ernane Kabral!
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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