Quinta-feira, 16 de abril de 2015 - 06h35
Lenha na Fogueira
E a Castanheira da Candelária?
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Pois é! Foi pro chão e por mais que queiram explicar não tem explicação!
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Aliás, as justificativas prestadas por todos, cujo interesse é apenas financeiro, não passam de declarações mercantilistas. Pura encheção de lingüiça. Conversa pra boi dormir...
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Outro dia postei nesta coluna, que Porto Velho é a terra onde se pratica a cultura da destruição em vez da cultura da preservação. Aqui é melhor destruir que preservar.
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Os caras pensando apenas no quanto vão lucrar, com a venda de apartamentos e terrenos, derrubaram justamente no domingo de Páscoa, a árvore Castanheira de aproximadamente 100 anos. Se fosse o Zé Simão escreveria. “Chocolate de Castanha”.
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Veio o representante da Secretaria do Meio Ambiente e disse: “A empresa pagou tudo que lhe foi cobrado pela derrubada da Castanheira inclusive cumpriu com o item preservação da espécie, pois doou 13 mudas que serão plantadas na cidade”.
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Aí veio o engenheiro arquiteto e disse: “Tivemos que tirar a Castanheira por se tratar de uma árvore muito grande, que tirava o visual do empreendimento e ainda, porque seus frutos poderiam cair na cabeça de uma pessoa, lembrando que seu galho mais próximo fica a 18 metros do chão, seria desastroso se o ouriço caísse na cabeça de alguém”.
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Veio o secretário do Meio Ambiente meu particular amigo Edjales, e como se fosse cego em tiroteio, que não sabe pra onde correr, falou: “Vê mesmo eu não vi as mudas de castanheira, sei que deram entrada no protocolo em número de 13, essas mudas devem ser plantadas na área rural...”. Ele não tem certeza se realmente a empresa dona do empreendimento, realmente entregou as mudas das castanheiras. Aliás, ele falou em Açaí, Patoá e Jatobá! Castanheira mesmo não falou não!
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O arquiteto que projetou o condomínio, ou seja, lá o que for, não teve a competência de aproveitar a Castanheira e coloca-la como atração em seu Projeto. Não teve criatividade nenhuma. Perdeu a oportunidade de vender mais rápido os lotes, casas ou apartamentos usando a Castanheira como marketing.
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É como já disse, é melhor destruir que preservar.
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A Castanheira da Arigolândia ou do Aluizão, até hoje não feriu ninguém com seus ouriços.
Foto ilustrativa irenita Barreto
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Aliás, já estou na terceira idade vivendo na Amazônia e nunca ouvi dizer, que uma pessoa foi vítima da queda de ouriço de castanha. Se você já ouviu falar sobre isso, por favor, me informe.
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O Manuel Português está quase do “avesso” com tanta falta de responsabilidade para com o patrimônio imaterial e material em nosso município.
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Já não bastasse o descaso com a Madeira Mamoré, agora feriram o espaço da Candelária que é área de preservação e por isso, não pode ser dilapidada ou modificada sem que se obedeça às regras do IPHAN. Aliás, esse Instituto em Rondônia só serve para autorizar a destruição do nosso patrimônio cultural.
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Basta lembrar que concordaram que as peças da Madeira Mamoré fossem levadas para um local que não tem nada a ver com a nossa história.
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E pensar que quando o Roberto Sobrinho estava fazendo a restauração dos galpões, eles exigiram que os parafusos que prendem as telhas, fossem iguais aos colocados pelos americanos no tempo da construção da Estrada de Ferro e agora concordam com tudo. Tem alguma coisa que não está correta por lá!
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O compositor Bado canta: “Dentro da Mata tem a Lei do Mato; Dentro da Mata tem o Rei! Quem fere a Mata e a Lei do Mato; Ferirá o Rei Também!
SEAS libera Parque dos Tanques para Flor do Maracujá
O secretário adjunto de Estado de Assistencia Social - SEAS Márcio Antônio Feliz recebeu na manhã de ontem 15 em seu gabinete, os membros da Comissão Coordenadora da Federon do XXXIV Arraial Flor do Maracujá Severino Silva Castro, Aluizio Batista Guedes e Silvio Macedo dos Santos, que foram saber do andamento, da solicitação feita pela Federon com o aval da Secel e da Funcultural de Porto Velho, sobre a possibilidade de a SEAS liberar para a montagem do Arraial Flor do Maracujá 2015 o espaço conhecido como Parque dos Tanques onde o evento foi realizado até o ano de 2013.
Com a gentileza que lhe é peculiar, Márcio garantiu à Comissão, que não vê empecilho nenhum na realização do Arraial naquele local. “Da minha parte não vai ter problema nenhum, pois as obras previstas para aquele espaço só vão começar depois, mas, é de praxe na nossa secretaria, sempre consultar a Assessoria Jurídica, porém, acho que não vai ter nenhum problema”, disse o secretário. Severino em nome de todos os folcloristas de Porto Velho ao tempo que agradeceu, lembrou que o Flor do Maracujá está previsto para começar no dia 17 de junho. “Por isso secretário, precisamos da garantia, de que realmente não haverá nenhum impedimento quanto à cessão do espaço para a montagem do Arraial”. Diante das explanações do tesoureiro da Federon Márcio Félix garantiu que no máximo até sexta feira (17), dará a resposta definitiva. “Volto a dizer, se depender de mim o espaço está liberado”.
Grupo evolução encerra temporada na praça
No próximo domingo (19), na praça Aluízio Ferreira, às 19h30, acontece mais uma apresentação do espetáculo “Os Bichos Também Amam”, encerrando a temporada 2015. A peça apresentada pelo Grupo Evolução, está em cartaz desde o dia 22 de março. Quem ainda não assistiu o espetáculo, ainda tem a oportunidade de assistir a ultima apresentação neste domingo.
Os atores do grupo sentem-se satisfeitos com o resultado do trabalho desenvolvido. Sucesso de público em todas as apresentações. Todos os domingos, centenas de pessoas prestigiaram o trabalho do Evolução. A peça sempre agradou publico de todas as idades. A atriz Carina Tainá, pela primeira vez, participa de uma temporada na praça. “Fiquei muito feliz com a experiência de trabalhar teatro de rua. Fiquei encantada, com a receptividade, tanto das crianças quanto dos adultos” afirma Carina. Lú Silva, que também é atriz, figurinista, prestigiou o trabalho do Evolução e parabenizou o grupo pela temporada. “O Evolução esta de parabéns pelo belo trabalho e pelo desafio de levar cultura para todos”
Os Bichos Também Amam, é um dos espetáculos que compõe o repertório do Grupo Evolução. Um trabalho de rua que foi produzido para crianças, mas tem atraído a atenção e agradado o público por onde passa. O elenco é composto pelos atores André Ribeiro, Eules Lycaon , Mika Cardoso e Carina Tainá. O texto e direção são de Eules Lycaon.
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