Sábado, 6 de julho de 2013 - 06h39
Neste sábado dia 6, o compositor e cantor Beto Cezar, recebe em sua Roda de Samba a partir das 17h00, no Mercado Cultural, os sambistas: Cesar Coimbra, Antonio Tavernard, João Carteiro, Neguinho do Pagode o músico Zequinha fazendo a bateria e o Cabeça cantando Chico da Silva, com o delegado Paulinho comandando a massa.
Beto Cezar foi o único dos promotores de eventos que utilizam o Mercado Cultural, que não parou na semana passada. “Dei sorte, pois naquele sábado, não estava programada nenhuma manifestação de protesto para aquela área da cidade e então podemos realizar nossa Roda de Samba”, disse o cantor.
Entre os convidados da tarde de hoje, chamamos a atenção para a apresentação do cantor Joãozinho Carteiro, cujo repertório é composto de sambas clássicos de compositores como Ataulpho Alves, Paulinho da Viola, Cartola, Noel Rosa e João Nogueira entre outros.
Beto Cezar que está trabalhando as músicas do CD “Vida Linda” tem se apresentado em várias cidades como São Paulo, Belém, Manaus e Rio de Janeiro. “A agenda está cheia, graças a Deus”.
Serviço
Roda de Samba do Beto Cezar
Local - Mercado Cultural (Porto Velho)
Hora - 17h00
Entrada: Franca
Na coluna de ontem 05, questionamos a data real do nascimento da cidade de Porto Velho, inclusive, escrevemos que durante a gestão do secretário da Secel Jucélis Freitas o governo do estado, estava programando no ano de 2007, grande festa para comemorar o Centenário do Surgimento da Cidade de Porto Velho.
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E que depois de receber a visita do escritor, poeta e pesquisador Antônio Cândido, que garantiu que a cidade não tinha como ter nascido no ano de 1907 e sim em 1908, a festa foi abortada e em conseqüência, ninguém mais teve coragem de falar sobre a data do surgimento da cidade que hoje é capital do estado de Rondônia.
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Dissemos também que o historiador Francisco Matias há quinze dias, havia nos dito que tinha encontrado uma fotografia que provava que Porto Velho nasceu no dia 4 de julho de 1907.
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Cobramos a publicação da dita fotografia, fato que aconteceu ontem mesmo, no site Gente de Opinião com o título: “Porto Velho e o 4 de Julho – A Imagem”.
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Estamos publicando nesta edição.
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O escritor, poeta e pesquisador Antônio Cândido da Silva não perdeu a oportunidade e postou o seguinte comentário sobre a matéria do Francisco Matias.
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“Meu caro Matias. As fotos que conhecemos, numeradas do lado direito, são de Dana Merril que aqui chegou em 1909. Responda por favor: Se ele chegou em 1909, como teria feito a foto de um acontecimento de 1907? No livro Trilhos na Selva, de Rose e Gare Neeleman, pag.111, você pode ver esta foto sem a legenda que aparece na foto que você publicou. AO PÉ DA FOTO SE LÊ: TRABALHADORES AMERICANOS COMEMORAM O 4 DE JULHO DE 1909 (MIL, NOVECENTOS E NOVE) Ora, Mestre. Não manipule as fotos pra justificar os fatos. Vamos ser honestos com a tão ultrajada história da nossa terra”. - Antônio Cândido da Silva - 05/07/2013.
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Convidamos para mediar essa questão, os conhecedores, catedráticos sobre a história de Rondônia.
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Por falar em tudo acaba em samba:
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Hoje tem Roda de Samba do Beto Cezar no Mercado Cultural, o inicio está marcado para as 17h00.
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A turma anda com saudade de uma boa roda de samba, por isso a oportunidade é essa. Depois da ressaca do festival de cerveja da escola de samba Asfaltão que aconteceu ontem e acho que até a manhã deste sábado, ainda tem “neguim” com aquele gosto de guarda chuva na boca, a melhor pedida é rebater com mais uma na Roda de Samba do Beto Cezar.
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Por falar nisso, ja era tempo de as escolas de samba estar promovendo a disputa de samba enredo para o próximo carnaval.
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Todas as escolas de samba de Porto Velho já escolheram seus temas, porém, falta convocar os compositores para o concurso de samba enredo.
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Tá certo que o clima em Porto Velho ainda é de festa “julina”, mas, não custa nada convocar os compositores de samba enredo para tomarem conhecimento das sinopses.
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Já que falamos em festa “julina”, hoje acontece um arraial aqui no pátio do Diario/RedeTV e Rádio Globo.
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É o Arraial do SENAI que vai contar com apresentações folclóricas e comercialização de comidas típicas.
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A entrada será pela rua Rafael Vaz e Silva. Vem pra cá “caipira”!
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Arraial do Zé - no Zé Beer da rua Lauro Sodré:
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A partir das 20h com DJs, comidas típicas, quadrilha e premiação pra melhor fantasia e as 00h começa o bailão com 4 atrações.....segura que o trem vai ser bom.
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Inté lá!
Foto tirada no início do povoamento de Porto Velho
of the Madeira River, nas comemorações do independence Day
HISTÓRIA
Porto Velho e o 4 de Julho – A Imagem
Por Francisco Matias(*)
1. A foto acima revela um fato negado por quem se opõe ao dia 4 de julho de 1907 influenciando no lançamento da pedra fundamental da ferrovia Madeira-Mamoré e no surgimento de Porto Velho, como núcleo de povoamento. “Esta data não existe”, dizem uns. “É mentira”, dizem outros. “Em 1907 não havia ninguém do grupo May, Jekkil & Randolph por aqui”, insistem em negar as origens de Porto Velho. Este colunista vem tratando a questão com base em pesquisas documentais, jornais de época e livros de importantes historiadores regionais e de abrangência nacional. “Tudo começou em 1908, quando foi emitida a ordem de serviço”, já foi afirmado com o único objetivo de negar a influência norte-americana e o 4 de julho no primeiro processo de formação de Porto Velho.
2. Como instrumento de pesquisa da história regional, esta coluna utiliza a pesquisa criteriosa como meio e fim de elucidar fatos históricos. Portanto, a imagem da foto é inegável. A data do 4 de julho para Porto Velho existe sim. A foto é real e traz uma anotação de registro com o número 13. Portanto deve fazer parte da riquíssima coleção Danna Merril, que contém fotografias de outras pessoas que registraram os primeiros momentos da Madeira-Mamoré, em sua segunda fase de construção, a partir do município de Humaitá, AM, no local conhecido como Porto Velho dos Militares. Não é montagem. É real. A anotação “COMEMORAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DOS USA, 4 DE JULHO DE 1907”, não foi gravada por este pesquisador. Portanto, convém um reexame da história deste município que dentro de dezesseis meses completará um século de criação.
3. Mas, antes, dentro de quatro meses, será comemorado o aniversário de 99 anos. Será o último aniversário do município com dois dígitos. No próximo, em 2014, começará o longo período dos três dígitos. Dos cem anos. Do primeiro século. A criação do município não ocorreu sem mais nem menos. Foi um projeto político, de autoria do deputado estadual Pedro de Alcântara Barcellar, do PRA de Humaitá, atendendo a reivindicações de comerciantes estabelecidos na povoação de Porto Velho. Mas, que povoação era esta? De onde surgiu? Como foi criada? Pois é. Esta deveria ser uma discussão de historiadores, escritores, pesquisadores de um modo geral. Porto Velho of the Madeira River era uma nova espacialidade surgida na margem direita do rio Madeira por obra e graça da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, por volta do mês de abril de 1907.
4. Este grandioso empreendimento, idealizado pelo governo norte-americano para ajudar a Bolívia no escoamento de sua economia, a estrada de ferro, teve sua estação inicial transferida da Vila de Santo Antonio, MT, para o porto de abarrancamento localizado à jusante do Porto dos Vapores, conhecido como Porto Novo, nos limites do estado do Amazonas com o Mato Grosso. Não se pode esquecer o costume das construtoras de ferrovias norte-americanas lançarem a pedra fundamental em uma solenidade em que era cravado, simbolicamente, um prego de prata. No final da obra, utilizavam um prego de ouro, para coroar o êxito de suas construções.
5. Foi assim nas ferrovias ligando o Oeste americano, pelo sul e pelo norte. Foi assim na ferrovia ligando o rio Madeira ao rio Mamoré. A épica Madeira-Mamoré. Como não poderia deixar de ser, o consórcio May & Jekkil (ainda não estava a empreiteira de John Randolph), aguardou o 4 de julho de 1907 para lançar a pedra fundamental da ferrovia. Era o independence Day na Amazônia e, pela segunda vez, na Madeira-Mamoré, como ambicionava o governo norte-americano e seu projeto de colonizar a região. Nesse dia, um prego de prata foi simbolicamente cravado no km zero da ferrovia, e a povoação de Porto Velho, inaugurada ao estilo das vilas ferroviárias norte-americanas. É fato. É História.
(*) Historiador e analista político
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