Sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014 - 05h06
Familiares do historiador Vitor Ugo abrem nesta sexta feira 21, as 20h00, na Casa da Cultura Ivan Marrocos a Exposição “Dez anos sem Vitor Ugo”. O público que visitar a Casa da Cultura no período de 21 a 28 deste mês, vai encontrar Fotografias, Álbuns, Objetos Pessoais, Livros do Historiador, Diplomas Acadêmicos e Medalhas Honoríficas além de poder assistir DVDs com a Trajetória de sua vida; Filme “Rondônia Hoje”; exposição de fita K-7 e coleção de fitas em rolo antigos (Rádio Caiari); Álbum de noticia do seu passatempo e uma pequena mostra de sua biblioteca; Dicionários para tradução; Livros importantes e Brasão da família Ugo. “Sua herança é sua vida dedicada ao amor e a paz entre os homens”.
Célio Ugo filho do homenageado escreve: Assim inicio este artigo dedicado a Vitor Ugo, destinado aos leitores desse matutino da comunicação escrita, que de certo chegará a todas as pessoas do estado de Rondônia. Com certeza haverá quem pergunte: Quem é Vitor Ugo? Basta perguntar às pessoas mais antigas de Porto Velho, que lhe dirá alguma coisa sobre ou a respeito dele. A história do padre Vitor Ugo se confunde com muitos aspectos do desenvolvimento de Porto Velho e Rondônia como um todo, quer seja como historiador ou ainda como homem das primeiras comunicações de Rádio Amador, Rádio Caiari e Telefonia, nestas plagas longe dos grandes centros do Brasil.
Veio da Itália para o Brasil em 1938 para o Noviciado Salesiano, no Instituto Coração Eucarístico de Jesus, no Ipiranga em São Paulo. Em 1940/42 cursou Filosofia em Lavrinhas e Lorena. Em 1943/45 “Tirocínio” (estágio), no Liceu Coração de Jesus em São Paulo onde conheceu Dom João Batista Costa como diretor daquela Casa Salesiana. Foi ordenado sacerdote no dia 8 de dezembro de 1949 e celebrou a 1ª missa no dia 9. Chegou a Porto Velho em fevereiro de 1950 com apenas 28 anos de idade. Assim o Célio faz uma breve história de seu pai Vitor Ugo.
Vitor Ugo e a Rádio Caiari
Era o meio do ano de 1960, quando o padre Vitor Ugo colocou no ar através das ondas de um transmissor de Rádio Amador, utilizando a freqüência da Rádio Difusora do Guaporé que havia encerrado suas atividades, a Rádio Caiari. O primeiro estúdio da emissora foi instalado embaixo da escadaria do Colégio Dom Bosco e seus primeiros locutores foram Bianor Santos, José Helio de Castro e depois o Inácio Castro, os técnicos responsáveis pela instalação do equipamento, Fernando Barbosa e Artur Marques o motorista era o índio Chico Lana e os primeiros sonoplastas Silvio Santos e Ary Santos.
O objetivo principal da Rádio Caiari era evangelizar o povo de Deus. Já em 1961 a rádio passou para o estúdio montado no prédio da “Escolinha” Domingos Sávio atrás da igreja catedral com entrada pela rua Carlos Gomes e graças aos bons contatos, Vitor Ugo conseguiu na Itália equipamento de ponta como transmissores, mesa de som, gravador Akay, enfim tudo que uma emissora de rádio deveria ter.
Independente daquela transmissão da Missa do Galo (18 de dezembro de 1961) que todo mundo tem como sendo a primeira da Rádio Caiari, quando na realidade, a emissora já estava no ar já tinha um bom tempo.
No final do ano de 1960 o novo equipamento passou a funcionar a todo vapor, foi inaugurada a antena da rádio com uma altura de mais de 60 metros no pátio da paróquia de Nossa Senhora das Graças e então a emissora passou a funcionar com os seus 1.430 kilo hertz, em onda médias e também com freqüência de ondas tropicais. “Aposentaram o transmissor de Rádio Amador’.
Devo esclarecer que eu Silvio Santos já trabalhava na Rádio e nós funcionários da emissora, resolvemos promover a inauguração da Sociedade de Cultura Rádio Caiari, no dia 21 de fevereiro de 1961 e encomendamos ao artista Afonso Ligório que reproduzisse em tela de dois metros de altura por um de largura, a ilustração da capa do 1° volume do livro Desbravadores.
Reunimos todos os funcionários e convidamos o padre Vitor Ugo que sem saber de nada, ficou deveras emocionado, quando descobrimos a tela com a reprodução da capa do seu livro. Essa é a data da inauguração oficial da Rádio Caiari.
Assim prestamos nossa homenagem àquele que também criou o sistema de telefonia em Rondônia com a Cetel (Central Telefônica).
Vitor Ugo em 1973 pediu licença do sacerdócio na Cúria Metropolitana da Arquidiocese do Rio de Janeiro, se afastando das atividades religiosas como Padre.
Em 1974, casou-se com a professora Auxiliadora Lobato com quem teve dois filhos: Célio Ugo e Vitor Ugo Júnior.
Essa história o leitor vai poder acompanhar na exposição “Dez anos sem Vitor Ugo” que será aberta hoje as 20h00, na Casa da Cultura Ivan Marrocos.
Lenha na Fogueira
Hoje é o dia da apresentação das camisetas da Banda do Vai Quem Quer para o carnaval deste ano. A festa tradição há mais de trinta anos, é exclusiva para a imprensa.
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A idéia foi do Manelão. Na realidade, o coquetel é uma maneira que o Manelão encontrou para agradecer o apoio recebido por todos os segmentos da imprensa.
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Depois que a Banda passou a oferecer o coquetel para a imprensa, o evento foi oficializado como o da apresentação das camisetas com o tema carnavalesco do Ano.
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Foi a maneira que a direção da Banda achou, para chamar mais a atenção do público, pois nem mesmo os jornalistas mais chegados, tinham acesso ao tema antes da realização do coquetel.
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O primeiro ilustrador do tema impresso nas camisetas da Banda, foi o artista paraense João Otávio Pinto o JOTAPI. Depois outros criaram também.
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Porém o artista que mais desenvolveu a arte da camiseta da Vai Quem Quer foi o Rondineli Gonzalez que desde 2003 cria as charges, inclusive a da camiseta deste ano que será apresentada na noite de hoje, durante coquetel para a imprensa.
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Na Banda do Vai Quem Quer não se usa o termo abada. “Aqui é camiseta” dizia sempre o mestre Manelão.
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As modelos que vestirão a camiseta da Banda na noite de hoje, vão dançar a coreografia criada pela Ana Célia que pela primeira vez assume a responsabilidade de ensaiar as jovens Musas da Banda como são chamadas as meninas que apresentam a fantasia.
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Se no tempo do General Manelão a Banda era uma espécie de clube do Bolinha, pois a maioria dos colaboradores da diretoria eram homens. Aliás, se contavam nos dedos da mão as mulheres da diretoria. Lembro da Ana Castro, Lena Duarte, Socorro e Raimundinha. O resto era marmanjo.
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Hoje o negócio mudou de figura, sob a direção da Siça Andrade as mulheres são maioria absoluta. Siça Andrade, Paulinha, Helen, Jardiane, Ana Célia, Luciana, Yalle Dantas e a Mara Maravilha comandam a BVQQ.
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Os homens são o Silvinho, Felipe, Batoré e Silvio Cara de Paca mais o Jacó.
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Só uma coisa não mudou na Banda do Vai Quem Quer, foi a consideração que a diretoria dispensa a toda a imprensa local.
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Assim a presidente Siça manda avisar aos jornalistas e seus familiares e amigos, que é pra ninguém ficar com vergonha de beber, pois o UISQUE vai ser da largura da boca.
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Vamos corrigir algumas coisas que as pessoas pensam que é mais não é! Por exemplo:
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Até hoje existe uma confusão quanto ao ano da criação da Banda. O correto é 1981. A Banda oficialmente foi fundada no dia 26 de janeiro de 1981.
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Por alguns anos, até eu andei divulgando que a criação da Banda havia ocorrido em 1980. O correto é 1981.
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A Banda está completando 34 anos de carnaval! De fundação são apenas 33 anos. É que ela desfilou pela primeira vez no carnaval de 1981, daí estar completando 34 anos de desfile e não de idade. É meio enrolado!
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Até bem pouco tempo, além do coquetel, os jornalistas tinham direito a camiseta de graça. Isso parou porque alguns começaram a abusar da boa vontade do Manelão “exigindo”’ não apenas uma, mas, várias camisetas. Aí o Gordo suspendeu a doação!
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As camisetas começam a ser entregue aos compradores a partir de segunda feira dia 24, na sede da Banda a rua Joaquim Nabuco entre a D. Pedro II e a Carlos Gomes.
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O Segundo lote no valor de R$ 40 está acabando. Depois vai aumentar. Corre e compra logo a tua camiseta da Banda do Vai Quem Quer 2014.
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