EXPOSIÇÃO COMEMORA 50 ANOS DE J MESSIAS

O artista plástico e professor de artes J. Messias está comemorando 50 anos de artes plásticas. “Comecei ainda menino a pintar quadros”, com a exposição “Todos te Olham”.

O artista que está com 59 anos de idade, disse que a exposição é também homenagem aos 100 anos da criação do municio de Porto Velho e aos 20 anos da Casa da Cultural Ivan Marrocos. “Não poderia deixar passar em branco tão importantes datas”.

Os visitantes da Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura apreciam a obra de Messias e suas histórias, retratadas em mais de quarenta telas e objetos de arte. Ao lado da tela “Olhares”. J Messias com um objeto nas mãos explica: “Foi inspirado nesta tela que criei este objeto e dei nome à exposição. Assim como olhamos o trabalho de todos nessa exposição somos apreciados “Por todos os olhares”.

A artista plástica Ângela Schilling escreveu o seguinte sobre a obra do J Messias. “Nesta mostra J Messias, nos traz, mais uma vez, suas alegres e coloridas telas. Figuras da nossa cultura, da vida do brasileiro com preocupação na sua preservação o que nos diz os olhares dos personagens, como que agradecendo à criação divina”.

A exposição “Todos te Olham” que conta também com telas da artista plástica Adelina Jacob (entrevista será publicada na edição de domingo), fica na galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos até o dia 30 deste mês de outubro.
 

Lenha na Fogueira

Umas das atividades que me fascina é a política partidária, apesar de não poder ser considerado militante de nenhum partido, gosto de participar observando atentamente os acontecimentos políticos em todos os níveis.

********

Esse meu fascínio acho que vem do berço, pois meu pai era correligionário do Coronel Joaquim Vicente Rondon de carteirinha, era cabo eleitoral mesmo, e acho que até convencional do PSP partido dirigido nacionalmente por Ademar de Barros e aqui, na época do Território Federal do Guaporé pelos rondonistas.

********

Quando viemos morar definitivamente em Porto Velho, já sem contar com nosso pai, minha mãe, talvez influenciada pela suas irmãs, todas aluizistas, passou a fazer parte da “Ala Feminina” do PTB, isso no inicio da década de 1950.

********

Nos comícios que naquele tempo eram o “bicho da goiaba”, sempre a acompanhava e passei a gostar das discussões em torno dos candidatos, ainda mais que tínhamos um comércio na avenida Farquar justamente em frente onde hoje está o Mercado Central e muita gente freqüentava aquele botequim, no tempo de eleição a conversa era sempre sobres os candidatos e suas campanhas.

********

Desde então observo que o eleitor de Porto Velho, não gosta de levar desaforo pra casa. Quero dizer, não concorda com os candidatos que de uma maneira ou de outra após eleitos, passam a praticar atos ilícitos, desviando ou se aproveitando do cargo para praticar corrupção.

********

Assim sempre os eleitores de Porto Velho optaram pela alternância no poder, não elegendo consecutivamente os candidatos.

*******

Basta lembrar que o próprio Aluizio Ferriera só conseguiu se reeleger deputado federal em 1958. A trajetória de Aluizio foi: eleito em 1946, 1954 e 1958. Perdeu em 1950 pro Rondon e seu indicado Coronel Enio Pinheiro perdeu pro Renato em 1962. Naquele tempo só se elegia um deputado federal cujo maior poder, era ganhar o direito de indicar o governador do Território e o prefeito de Porto Velho e Guajará Mirim. A alternância acontecia principalmente em virtude da má administração dos prefeitos. Aqui sempre foi assim, pisou na bola, é derrotado!

********

A gente tem a mania de dizer que os corruptos não são punidos e coisa e tal. Não é assim não. Todos os deputados que não honraram na visão popular, os seus mandatos foram defenestrados da política portovelhense, não falo da rondoniense porque ainda existem alguns remanascentes de falcatruas.

********

Exemplo: Por onde andam aqueles deputados estaduais que o então governador K-Sol colocou no fantástico recebendo propina?

*********

Quem sabe dizer por aonde anda o Piana o único governador cuja origem era a capital Porto Velho? Até hoje ninguém provou nada a respeito do seu governo, ninguém nem ouviu falar se aconteceram coisas inaceitáveis, mas, ele desapareceu da cena política de Rondônia após deixar o palácio Presidente Vargas!

********

Agora mesmo o portovelhense tirou de cena, todos os políticos que foram envolvidos em operações da Polícia Federal. De 2010 pra cá.

********

O povo não elegeu um se quer, para contar a história. Inclusive alguns vereadores que também se envolveram em atos considerados ilícitos, não lograram êxito em suas investidas por uma vaga na ALE.

********

Até mesmo o ex prefeito de Porto Velho, que nas rodas dos analistas políticos era dado como um dos Campões de voto não logrou êxito e ainda perdeu para sua maior rival dentro do partido.

*******

Que esses que não foram eleitos ou reeleitos por terem se envolvidos em coisas “feias”, sirvam de exemplo aos que conseguiram se eleger nas eleições deste 2014.

********

O povo ta de OLHO!

Sesc homenageia Porto Velho pelo centenário

Em comemoração ao centenário de Porto Velho, o Sesc realiza no período de 08 a 31 de outubro o projeto “100 Anos de Porto Velho” com uma programação cultural diversificada. Durante esse período, nove escolas estaduais receberão exposições de artes plásticas, mostras de cinema documentário e espetáculos teatrais, tudo com a participação de artistas locais.

A exposição coletiva de artes plásticas “Olhares” reunirá a obra de sete artistas. Ane Vieira, Luiz Cochi, Marcela Bonfim, Ângela Schilling, Gabriel Ivan, Melqzedeq Alemão e Margot Paiva em todas as nove unidades de ensino, através de fotos, telas e ilustrações. Também acontecerão mostras de filmes de cineastas locais e apresentação dos espetáculos “Boi de Piranha” do grupo Cia Boi de Piranha e “É crime não saber ler” do grupo Evolução.

A primeira escola a ser contemplada pelo projeto será a escola estadual de ensino fundamental e médio Flora Calheiros Cotrin, no dia 08, com atividades nos três turnos. A noite, a partir das 20h, acontecerá a apresentação da peça “Boi de Piranha”, que conta a história dos mais de 60 mil nordestinos que foram alistados compulsoriamente durante a Segunda Guerra Mundial e que ficaram conhecidos como “Soldados da Borracha”.

Os documentários “O que Beira a Beira do Rio Madeira” de Alexis Bastos, “Desbarrancados” de Iremar Ferreira e Joeser Alvarez, “Quilombagem” de Jurandir Costa e Fernanda Kopanakis, “Paisagem Ocre” de Pilar de Zayas Bernanos e Odyr Sohn, “Garimpo do Bom Presente” de Alex Badra, “A Tormenta” de Carlos Levy e “Bizarrus” de Simone Noberto serão apresentados durante o projeto.