Sexta-feira, 26 de agosto de 2011 - 05h34
OLHO
‘Isso nos leva à década de sessenta quando ficávamos na varanda do Porto Velho Hotel apreciando o revoar das andorinhas num espetáculo maravilhoso’
O vermelho representa o momento feliz pelo qual a artista está passando
A artista plástica Margot Paiva recebeu a imprensa, autoridades e convidados na noite da última quarta feira 24, na Galeria Afonso Ligorio da Casa da Cultura Ivan Marrocos e apresentou sua mais nova produção artística, a exposição “Red Margot – E a poesia continua...”.
O escritor e turismólogo Anchieta i convidado pela artista, para fazer a apresentação da exposição fez breve relato da trajetória da Margot: “Artista rondoniense reconhecida em nosso meio, com seis premiação no Salão de Artes de Rondônia – SART, apresenta sua série vermelha”. Segundo Margot a cor vermelha foi à maneira que encontrou para expressar a amizade, paixão, o paladar, o coração e a fraternidade. “O vermelho representa o momento feliz pelo qual estou passando”, disse Margot.
O artista plástico, poeta e ator Bototo apresentou a performance “A poesia continua...” recebendo calorosos aplausos.
O visitante que for a Galeria Afonso LIgório entre os dias 24 de agosto e 19 de setembro, vai se deslumbrar com telas e instalações que mostram a felicidade atual da Margot. Enquanto admiramos as telas todas com base em vermelho, apreciamos algumas instalações que lembram o revoar das andorinhas, procurando abrigo na fiação elétrica e postes do centro de Porto Velho. “Isso nos leva à década de sessenta quando ficávamos na varanda tropical do Porto Velho Hotel apreciando o revoar das andorinhas num espetáculo maravilhoso”, disse a professora Yedda Bozarcov. Os jornalistas Euro Tourinho e Ciro Pinheiro também elogiaram a preocupação da artista em contar através das instalações para a juventude, momentos vividos pelos habitantes da Porto Velho de antigamente. “Quantas vezes fomos vítimas das titicas das andorinhas”,lembrou Ciro Pinheiro.
O secretário da Secel Francisco Leilson Chicão aproveitou a solenidade, para anunciar, que a realização do Salão de Artes de Rondônia – SART em 2012 já está garantida. “O governador Confúcio Moura é sensível aos movimentos culturais e assim sendo, aprovou a realização do Sart no próximo ano”.
A exposição Red Margot fica na Casa da Cultura Ivan Marrocos até do dia 19 de setembro.
O interessante é como determinadas pessoas e empresas tratam o patrimônio público em Porto Velho.
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Na noite da última quarta feira, após participarmos da abertura da exposição mais que maravilhosa da Margot Paiva “Red Margot” na Casa da Cultura Ivan Marrocos, fomos surpreendidos com um telefonema da gerente da Cultura da Secel nossa amiga Bebel, solicitando nossa presença no prédio do relógio sede da secretaria.
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“Acontece, alertou Bebel, que o secretário Chicão acabou de ligar comunicando que uma Pá Carregadeira está quebrando a calçada do prédio”.
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Imediatamente fomos para lá onde já estava o Chicão e o dono da Pá Carregadeira que explicou que sua empresa “Linhares” não sei o que, havia sido contratada pela prefeitura para adequar o calçamento do centro de Porto Velho a legislação que defende os direitos dos portadores de necessidade especial.
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Tudo bem! Ninguém é contra essa adequação. Acontece que o prédio que hoje é conhecido como “Prédio do Relógio”, foi durante a existência da Madeira Mamoré a sede da empresa, o escritório central de sua administração além do que, é tombado pelo Patrimônio Histórico da União.
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Isso quer dizer, que para se mexer num prego, é necessário a autorização do IPHAN.
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Se o Chicão não chega mais rápido, a máquina (Trator), teria destruído a escadaria que dá acesso ao prédio e mais a escadaria é parte do projeto arquitetônico do prédio.
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O operador do trator, coitado, pago para executar o serviço, não estava nem aí, levantava a Pá e descia com toda força possível, quebrando tudo que encontrava.
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Assim foi parte da calçada e os tubos condutores de água.
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E até parte do asfalto da avenida Farquar.
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Mais falta de conhecimento histórico da nossa cidade impossível.
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O cara para defender o dele e receber ou pedir um aditivo o mais rápido possível, não quis nem saber, se aquela calçada pertencia a um prédio tão importante para a nossa história.
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O pior foi que a prefeitura não se deu ao trabalho de pelo menos comunicar com antecedência, ao secretário da Secel que seria preciso quebrar a calçada para promover a tal adequação.
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Tenho certeza também que o IPHA não foi comunicado. A empresa tá lá na Sete de Setembro quebrando tudo que encontra pela frente, sem querer saber se pertence ou não ao patrimônio histórico da União.
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Por solicitação do Chicão pararam de quebrar a calçada da Secel, mas, ontem pela manhã, estavam quebrando a calçada da Praça dos Engraxates que alguns desinformados insistem em chamar de praça dos Ex Combatentes.
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Com certeza hoje vão quebrara a calçada do prédio do Correio.
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Já disse que não somos contra a medida da prefeitura em adequar ou corrigir o calçamento de Porto Velho, porém, não precisa colocar uma Pá Carregadeira de alta potencia quebrando tudo que encontra pela frente.
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É preciso respeitar a nossa história. É preciso respeitar o nosso patrimônio histórico!
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Um dia é o Artur Quintela insinuando coisas ou confundido “Alho com Bugalhos”
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No outro é o Linhares destruindo, assim como aconteceu com o Mercado Municipal (hoje Cultural), nosso Patrimônio Histórico.
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Assim não tem “de beradeiro” que agüente.
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Para aliviar a minha dor!
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To indo assistir o primeiro show musical do novo Projeto Cinco & Meia.
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Vamos curtir a voz maravilhosa da Elisa Cristina, “Com beira, na beira do Rio Madeira”.
MUSICA
O Projeto Cinco e Meia está de volta
Após alguns anos parado, o Projeto Cinco & Meia está de volta, desta vez, com o apoio cultural do governo estadual através da Secel. “Assim que assumimos a Secel convidamos o Bubu Johnson para uma conversa a respeito da paralisação do Projeto e ao tomarmos conhecimento das dificuldades, nos propusemos a apoiá-lo”, disse Chicão.
Elisa Cristina apresenta Samba Amazônia
Nesta sexta feira 26, Bubu Johnson idealizador e produtor do Projeto Cinco & Meia, abre a nova versão do Projeto com o espetáculo musical “Samba da Amazônia”, produzido pelo Sandro Bacelar com a cantora Elisa Cristina. Elisa vai interpretar sambas dos compositores da região amazônica Eliakin Rufno, Sérgio Souto, Euterpe, Bainha, Binho, Augusto, Silveira, Ernesto Melo, Manga Rosa e outros.
A banda que vai acompanhar Elisa durante o show conta com os seguintes músicos: Julio Yriarte (violão e guitarra), Valber (cavaco e bandolim), Cleiton Esquerdinha (baixo), Marcelo Santos (trombone de vara), e Júnior Johnson (violão).
Segundo Bubu o show musical começa impetrerivelmente às 18h, ou seja, logo após a solenidade de abertura marcada para começar às 17h30, que vai contar com a presença do secretário da Secel Chicão e autoridades convidadas. “Lembro que o palco será montado na frente do Museu pelo lado do Rio Madeira”, finalizou Bubu
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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