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Gente de Opinião

Silvio Santos

Família Lima no Parque e Opus Ballet no Palácio


 
A programação cultural deste domingo conta com a abertura dos festejos de Natal com a apresentação as 19h00, da banda “Família Lima” e as 20h00 no Palácio das Artes Rondônia o espetáculo da da Opus Ballet Studio.

A abertura do Natal na capital de Rondônia vai acontecer no Parque da Cidade as 19h00 com show da banda “Família Lima”.

A festa promovida pela Prefeitura de Porto Velho terá toda a parte cultural centralizada no Parque da Cidade, que também receberá a maior parte da decoração e iluminação. “O objetivo é transformar o parque na Cidade do Natal, um local de magia e entretenimento para as famílias. A entrada será franca e acontecerão na abertura, mais três apresentações compostas por fanfarras e corais”, explicou Camila Canova, organizadora do evento.

Até o dia 24 se estenderão as atrações culturais. Em todas as sextas-feiras e também aos sábados e domingos haverá cantatas de natal, as quartas e quintas-feiras haverá apresentações do Presépio Itinerante, que são encenações de passagens bíblicas no trajeto da pista de caminhada do Parque.

Opus no Palácio das Artes

A escola de dança Opus Ballet apresenta a partir das 20h00 deste domingo 06, o Ballet “Harlequinade”. A apresentação será com entrada franca e as senhas começam a ser distribuídas a partir das 19h00.

É o pico do carnaval de Veneza. Colombina está no balcão de sua casa, prestando atenção à agitação das preparações finais para as festividades. 

Após fugir da casa, ela desaparece na multidão mascarada de farrista dançando. O pai de Colombina, Cassandre agarra-a pela mão e tenta conduzi-la para trás da casa e impedir que ela se junte à celebração.

Ela tem que esperar seu noivo, o mercante rico Leandre. Cassandre determina que Colombina se casará com Leandre.

Entretanto, Colombina está apaixonada pelo simples e bom de coração, Harlequin. Cassandre trava a porta e ordena que seu empregado Pierrô não dê a chave a ninguém.

O amigo de Colombina, Pierretta, que foi incapaz de encontrar Colombina no carnaval, encontra finalmente Colombina sozinha em seu balcão, e fica sabendo que Pierrô tem a chave. Com um beijo, ela consegue pegar a chave de Pierrô. O bom de coração de Colombina, Harlequim e seus amigos que não poderiam encontrá-la no carnaval, vêm à casa e cantam um linda serenata à Colombina.

Essa é a sinopse do Ballet que a Opus vai apresentar na noite de hoje no Teatro Palácio das Artes Rondônia.


Nem só de críticas negativas vive a nossa Funcultural. Se por duas colunas ela foi alvo de comentários não muitos positivos, hoje será diferente, afinal de contas, como diz o ditado: “Um dia é da caça e o outro do caçador”.

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Ao contrário do que vem acontecendo com a entidade indicada pela Funcultural à Santo Antônio Energia para receber os subsídios que serão repassados aos artistas que se apresentaram na festa de aniversário de 101 anos do município de Porto Velho.

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Na próxima terça feira dia 08 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição e por coincidência meu aniversário, a Funcultural através da empresa selecionada, neste caso o Grupo Diz-Farsa dirigido pelo Ruymar, e a Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia contratada pelo Diz-Farsa para produzir o “Arrastão de São João e o Não Deixe o Samba Acabar”, estarão repassando aos grupos folclóricos e escolas de samba o valor correspondente a cada um.

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Aí os elogios vão para a direção da Funcultural na pessoa do presidente Jorjão e do seu vice Altomar (Bode), que não mediram esforços para que o subsídio fosse liberado.

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 No waths dos grupos folclóricos dar pra sentir a felicidade dos dirigentes, pela ajuda financeira que vai entrar em suas contas. “Não é muito, mas, dar para fazer um boa festa de confraternização de final de ano”, comenta o presidente Fernando Rocha.

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Mais feliz que os dirigentes dos grupos folclórico só mesmo os dirigentes das escolas de samba de Porto Velho, que também vão colocar a mão na ‘bufunfa’. O presidente Hudson Mamede e sua equipe fez o máximo para não perder a grana. Foi por um triz como dizem os mais antigos.

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As escolas de samba fazia tempo, não viam a cor do dinheiro da prefeitura, basta lembrar que na gestão municipal atual, ainda não aconteceu nenhum desfile de escolas de samba.

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Diante da liberação do cachê do “Não Deixe o Samba Acabar”, os carnavalescos acreditam que no próximo ano (2016), a prefeitura realize os desfiles das escolas de samba. Inclusive, tem agremiação que já está trabalhando na confecção de fantasias para o próximo carnaval.

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Porque então o dinheiro dos grupos folclóricos foi liberado e o do show de aniversário de Porto Velho não? Acontece que a empresa apresentada pela Federon para firmar contrato com a prefeitura para a realização dos eventos das escolas de samba e dos grupos folclóricos, está toda legalizada, ou seja, com a documentação em dia.

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Quando a entidade conta com boa administração as coisas andam rápidas, agora quando o negócio é feito nas coxas não tem jeito. O Diz-Farsa vem atendendo a Federon desde o Flor do Maracujá de 2014 e nunca teve problema com a documentação. “Até corre nos meios culturais o seguinte: Se é pelo Diz-Farsa pode ter certeza que a grana vai sair”.

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Apenas para esclarecer: Hoje para a prefeitura, governo ou qualquer empresa séria, apoiar ou patrocinar eventos culturais, é necessário contratar uma Entidade (Empresa) especializada no assunto (cultural), que também tem a obrigação de contratar outra Entidade com CNPJ para produzir o show, ou seja, lá o que for.

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Para que isso sai dentro da Lei, a 1ª entidade, aquela que vai receber o dinheiro do órgão oficial, tem que estar com a documentação religiosamente em dia. Não adianta dizer que daqui a pouco entrego a certidão tal. Só consegue receber o subsídio firmado em contrato, se estiver realmente em dia com a documentação.

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To no Parque da Cidade, curtindo o Papai Noel da Família Lima!



Papai tomou um tiro
e acertou mamãe no coração

Família Lima no Parque e Opus Ballet no Palácio - Gente de Opinião

Por Luciana Oliveira (*)

Corria o ano de 1963, a noite caía bela feito um viaduto e a platéia aguardava ansiosa pela estréia da peça ‘O Cidadão do Inferno’ no Colégio Maria Auxiliadora. 

O roteiro era sobre a Revolução Francesa e papai integrava a trupe com um personagem que deveria morrer no último ato. O ápice do realismo só não foi alcançado, porque a apresentação foi suspensa.

Na coxia, papai se maquiava e ajeitava o figurino que incluía uma jaqueta vermelha e cá pra nós, o encosto de Robespierre. Se a peça era sobre revolução o uso de armas na encenação era obrigatório e algumas réplicas foram providenciadas. À época, alunos novos e mais velhos formavam o elenco e um dos atores, o João Izídio, era policial e guardou embaixo de uma camisa na mesa em que papai estava, seu instrumento de trabalho.

À época também se repetia e ouvi muito: “não brinca com arma que o cão atenta!” 

Um adolescente de 14 anos apelidado de Tarzan achou a pistola calibre 22 e brincou, acertou papai no peito e pôs fim a seu sonho de se tornar o Skakespeare das barrancas de terras caídas de Porto Velho.

Com a jaqueta vermelha ensopada de sangue papai pedia socorro ao padre Miguel: “Acho que levei um tiro padre!” 

Foi um corre-corre danado e a noite que caía bela feito um viaduto acabou tumultuada no Hospital São José.

Mal tinha raio x pra ver onde a bala havia se alojado, mas os médicos Jacob Atalah e Leônidas Rachid salvaram a vida de papai, sem remover o projétil. O babado correu e outros médicos que integravam o elenco apareceram pra visitar o colega, inclusive Victor Sadeck, vascaíno doente, se preocupou em salvar o flamenguista que acabara de levar um tiro de raspão no coração.

A peça que havia sido um sucesso no Colégio Dom Bosco foi suspensa, o pobre do garoto que disparou acidentalmente em papai sofreu na boca das fofoqueiras e foi preciso que minha finada tia Nazaré acalmasse os ânimos.

Ah, não acaba aqui a história. Minha mãe viveu o drama na platéia e naquela noite, após a peça, estava tudo combinado com os parentes para selar o tão esperado noivado que seria uma surpresa. Ao saber disso no hospital, na dúvida se papai sobreviria ela fez o que? Noivou na enfermaria e meu finado avô português colocou as alianças sem criar objeções. 

Papai levou um tiro no peito e naquela noite acertou mamãe em cheio no coração, há 52anos.

Ah, o amor... Sem ensaio, meus pais interpretaram Shakespeare, para quem o “curso do amor verdadeiro nunca fluiu suavemente”.

De lá pra cá, papai carrega no peito, a bala e o amor por mamãe.

 (*) a autora é Empresária e Jornalista

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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