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Silvio Santos

Festa da Melancia começa hoje em Nazaré


Festa da Melancia começa hoje em Nazaré - Gente de OpiniãoO distrito de Nazaré localizado no baixo rio Madeira realiza nesta sexta feira 03 e amanhã sábado 04, a 6ª Festa da Melancia. De açodo com o presidente da Associação e Moradores, Produtores e Amigos de Nazaré – AMPRAM Jeferson a programação começa na noite desta sexta feira 03, com a apresentação da Banda Revelação do Forró vem do município amazonense de Manicoré e com o DJ Delson Negão de Porto Velho. A festa da melancia propriamente dita, acontece durante todo o dia de sábado com as seguintes competições, Melancia mais pesada; corrida da melancia, na qual o participante tem que correr carregando um saco de melancia, Quem come maior quantidade de melancia entre outras competições. Durante a festa o turista tem a oportunidade de degustar várias iguarias preparadas com o sabor melancia, entre as quais, geléia, doce, bolos, sucos etc.

A festa, de acordo com Jeferson começou graças a sugestão de um comprador de melancia de Manaus que há seis anos, sugeriu aos dirigentes da AMPAM a realização da mesma, nos moldes das que são realizadas em vários municípios amazonenes com nome de frutas regionais, como cupuaçu, banana além das que levam o nome de peixes como jaraqui e tambaqui. A idéia foi acatada e passou a fazer parte do calendário de festejos do Distrito de Nazaré.

Durante o dia de hoje e o dia de amanhã, vários barcos recreio saem do porto do Cai N’água em Porto Velho rumo a Nazaré o mesmo acontecendo em Humaitá (AM), de onde só retornam domingo pela manhã. O Diário da Amazônia está enviando sua equipe para cobrir o evento enquanto o fotografo Roni Carvalho, realiza exposição fotográfica da cobertura realizada durante o Festejo de São Pedro em Nazaré.


Festa da Melancia começa hoje em Nazaré - Gente de Opinião

Durante a festa do centenário da Madeira Mamoré tivemos a oportunidade de comprovar o quanto o trem encanta nosso povo.

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Na noite de quarta feira, quando a festa alcançou o seu ápice, de repente notamos um corre corre no rumo da estação Madeira, é claro que fui conferir o porque de tanta gente correndo no rumo dos armazéns.

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Foi quando o Carlos Levy da Golda me informou, que o locutor havia anunciado que a máquina 18 iria apitar dentro de poucos instantes.

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Foi emocionante o que presenciamos. Os ferroviários que fazem parte da cooperativa, todos vestidos em fardas iguais as que os maquinistas, foguistas, guarda freio e condutores usavam no tempo que a Madeira Mamoré ainda funcionava, só aquilo levou muito gente a se recordar das viagens de trem entre Porto Velho e Guajará Mirim.

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Podemos citar como exemplo, o ex jogador de Basquete considerado a época como o melhor da Amazônia Afonso um boliviano que graças ao seu basquete jogou em clubes de Porto Velho e Guajará Mirim e fez até parte da seleção de Rondônia. Que ao ver os ferroviários naquela farda, disse a esse colunista que estava ao seu lado: “Isso me faz voltar aos meus tempos de jogador de basquete, quando vinha de Guajará Jogar aqui em Porto Velho na quadra do Barão do Solimões” e aí me contou vários histórias dos seus feitos como jogador de basquete.

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O negócio ficou mais emocionante quando o maquinista de “plantão” acionou o apito da locomotiva. Os flashes estouraram de todos os lados da máquina 18, uma mutilado cercou a locomotiva como que querendo agradecê-la por estar proporcionando tão emocionante momento.

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O Chicão Santos querendo começar a peça “A Ferrovia dos Invisíveis” e a máquina apitando. Aliás, o povo pedindo mais apito.

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O interessante é que o povo, quando mais a máquina apitava, mas fotos batia como se fosse possível registrar em fotografia o apito do trem.

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Muitos ao meu lado, não conseguiram disfarçar as lágrimas, inclusive eu.

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Foi justamente por esse encantamento que a Madeira Mamoré exerce sobre todos nós que aqui nascemos e aos que para cá vieram e nunca viram o trem trafegando pelos trilos da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que colocamos em nossa reportagem premiada: “O Centenário da Ferrovia que não Deveria ter Parado”, que mesmo do jeito que está, a Madeira Mamoré gera emprego e renda.

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O que está faltando para gerar mais renda e emprego é uma ação dos órgãos de turismo, tanto municipal como estadual, no sentido de incentivar a visita de maior número de turistas ao complexo.

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Ontem até escrevi uma coluna com um pouco de indignação pela falta de apoio à festa do centenário do nosso maior patrimônio histórico.

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Porém fiquei de alma lavada e enxaguada, quando cheguei à festa por volta das 19h00 e vi que a população estava lá prestigiando o evento que, graças a Deus não contou com a presença de nenhum secretário municipal e nem estadual, é claro que tirando dessa lista o Chicão da Secel e o Tatá da Iaripuna e suas equipes.

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Os demais não compareceram porque não têm compromisso com a nossa história.


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Depois ficam querendo que a gente cite seus nomes em nossas reportagens. Como fazer isso se eles não prestigiam os eventos relativos a nossa história a nossa cultura.

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Não compareceu nenhum político, seja vereador Câmara Municipal, deputada da Assembléia Legislativa, deputado Federal e nenhum senador da república, a noite nem mesmo o representante do governador se fez presente.

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Parece até que têm “nojo” de ficar entre a população que os elegeu.

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O público foi surpreendente, já que a festa praticamente não contou com o apoio do governo estadual como deveria ter contado, nem mesmo foi divulgada comercialmente falando, nos meios de comunicação, digo, convidando a população para as apresentações culturais da noite de quarta feira.

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Mesmo assim, a visão que tínhamos de cima do palco era de uma multidão que ocupou todos os espaços entre a avenida Sete de Setembro e a José do Patrocínio, ou melhor na cabeceira da ladeira da Farquar.

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Há quem diga que tinha mais, porém fico com aproximadamente 10 mil pessoas.

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Foi a glória, se tivesse sido mais bem divulgado com certeza chegaríamos a 20 mil. Mas ta bom 10 Mil.

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Aqui temos que tirar o chapéu para o produtor cultural Denis Carvavalho que juntamente com o Saulo da Amazônia Adventure fizeram o evento acontecer. É claro que o Chicão lhes garantiu o suporte.

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É como se diz na gíria cabocla: “A beraderada fez bonito na festa do centenário da Madeira Mamoré”. Outra dessa, sé em 3.012 no segundo centenário! Tô em Manaus!

 


CENTENÁRIO

O apito do trem emociona na festa do centenário

Festa da Melancia começa hoje em Nazaré - Gente de Opinião


A festa em comemoração ao centenário da Madeira Mamoré na noite da última quarta feira, levou dezenas de populares ao complexo da Madeira Mamoré, para assistir os shows com bandas e cantores regionais, além de uma peça de teatro, mais a sensacional queima de fogos que contou até com cascata. “Maravilha esses fogos de artifícios”, exclamou dona Nazaré Rodrigues quando os primeiros rojões pipocaram no pátio da ferrovia, aliás, o show pirotécnico pegou todo mundo de surpresa, pois não havia sido anunciado. A festa na realidade começou de manhã, porém foi a partir das 18 horas, que o espaço da avenida Farquar entre a Sete de Setembro e a Renato Medeiros começou a registrar maior presença do público que por volta das 20h00, foi estimado em mais de 10 mil expectadores. O interessante foi quando locutor Kaká anunciou que naquele momento, oito horas da noite, os shows musicais iriam parar para que o Grupo O Imaginário apresentasse a peça “Forrovia dos Invisíveis” no anfiteatro e que a locomotiva 18 iria apitar, para o público correr para as proximidades da máquina 18, na expectativa de registrar o momento do apito do trem. “É um negócio inexplicável esse encanto que o trem exerce sobre o povo”, disse admirado o produtor cinematográfico Carlos Levy. Os ferroviários integrantes da Cooperativa responsável pela manutenção das composições e locomotivas haviam prometido ao secretário da Secel Chicão que iriam fazer de tudo pára a máquina apitar durante a festa do centenário e a promessa foi cumprida. Depois o público assistiu à peça do O Imaginário e os shows musicais voltaram com a apresentação do cantor Caribé, Banda MP Black, Manoa, Quadrilha Arrasta Pé de Matutos, Boi Bumbá Corre Campo, Zezinho Maranhão, Beradelia e o Duo Pirarublue com Sandro Bacelar e Gioconda encerrando a Virada Cultural do Centenário da Madeira Mamoré. O secretário da Secel Francisco Leilson Chicão agradeceu a todos os parrceiros em especial ao produtor cultural Denis Carnaval que coordenou toda produção do evento.
 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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