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Silvio Santos

Festa pelo dia do samba hoje, no Mercado Cultural


Festa pelo dia do samba hoje,
no Mercado Cultural

Festa pelo dia do samba hoje, no Mercado Cultural  - Gente de Opinião

Com show dos compositores integrantes do Quintral do Pagodinho Marquinhos PQD, Brasil do Quintal e Juninho Thibau a prefeitura de Porto Velho via Funcultural festeja o Dia Nacional do Samba neste sábado 02, no Calçadão Manelão em frente ao Mercado Cultural.
 
O 2 de dezembro foi denominado como Dia Nacional do Samba em homenagem ao compositor Ary Barroso compositor da música “Na Baixa do Sapateiro” em homenagem a Salvador Capital da Bahia. O vereador baiano Luís Monteiro da Costa foi quem instituiu a data, marcando o dia em que Ary Barroso visitou a Bahia pela primeira vez, em 1940.
 
O samba em Porto Velho chega através dos migrantes que vieram de Belém e do Rio de Janeiro trabalhar como funcionário do Território Federal do Guaporé/Rondônia em 1943. Já no ano de 1946 o baiano Eliezer Santos com alguns boêmios da Vila Confusão e do Mocambo cria a Escola de Samba “Deixa Falar” e daí pra frente, o samba passou a fazer parte do cotidiano dos porto-velhenses.

 
A comemoração em 2017
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Atendendo sugestão do sambista, compositor e cantor Beto Cezar a direção da Funcultural na pessoa do presidente Antônio Ocampo, vai promover a comemoração do Dia Nacional do Samba na tarde/noite deste sábado dia 2, no Calçadão Manelão com a seguinte programação:
 
As 16 horas, apresentação do Projeto Samba Autoral coordenado pela diretoria da escola de samba Asfaltão. O Samba Autoral é realizado todo primeiro sábado do mês e por conicidência o de dezembro caiu justamente no Dia do Samba. Na Mesa do Samba Autoral compositores como Waldison Pinheiro, Mávilo Melo, Danilo, Juninho, Toninho Tavernard, Joadson Piaba, Thobá, Reginaldo Makumba, Oscar Knightz, Zé Baixinho e tantos outros que sempre participam do Projeto.
 
Homenagem ao compositor Baba
 
O grande homenageado da data, é o sambista compositor/interprete e mestre-sala Sebastião Araújo da Silva – Baba. Nascido e criado no bairro do Triângulo, reduto de boêmios sambistas como Manga Rosa, Moraes, Zé Cardoso e Paulo Machado criadores da escola de samba “O Triângulo Não Morreu”, Baba ainda muito jovem, ingressou como batuqueiro na escola de samba Os Diplomatas. Em meados da década de 1970 começou participar como compositor nos concursos de samba enredo, tendo vencido pela primeira vez, em 1977 em parceria com Sílvio Santos “As Amazonas e os Amuletos Verdes”, em 1978 colocou o samba “Centenário de Alencar”.Em 1980, foi para a escola Pobres do Caiari e assumiu como mestre-sala, além de ser parceiro de Sílvio Santos nos sambas enredos “Das Loucuras da Vida a Ilusão do Carnaval” (1983) e “Ceará, Lendas, Rendas e Crenças - Ceará de Iracema” parceria com Sílvio e Haroldo Dori (1985). Voltou para a Diplomatas como interprete de samba enredo e compositor. Babá morreu vítima de câncer, no ano de 2004. Na noite de hoje, a prefeitura através da Funcultural rende homenagem a esse grande sambista porto-velhense.

 
Quintal do Pagodinho
 
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A Funcultural além dos sambistas do Rio de Janeiro Marquinhos PQD, Juninho Thibau e Brasil do Quintal convidou para fazer parte da roda de samba, os compositores locais Ernesto Melo, Torrado, Beto Cezar, Bainha e Sílvio Santos. “Tenho certeza que será um espetáculo recheado de grandes sambas, tanto dos compositores cariocas como dos nossos”, disse Ocampo.

A parte que foi denominada como “Quintal do Pagodinho”, está prevista para começar as 19h30. “A previsão do término dessa roda de samba, é 22 horas. “Serão aproximadamente seis horas de samba”, informou Ocampo Fernandes.
 
 
 
 
 

Lenha na Fogueira

 
Gente de Opinião
 

 Salve o samba, queremos samba, é a voz do povo brasileiro. Salve o dia 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba.


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Segundo o poeta Ernesto Melo o samba de Porto Velho, nasceu no Morro do Triângulo, com Manga Rosa, Nego Blak e Sabará. Subiu a sete de Setembro e encontrou, Bainha Jorge Andrade e Silvio Santos campeão dos carnavais.


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Já o compositor Sílvio Santos, diz o seguinte na letra do samba “A Comunidade do Meu Samba”: A comunidade do meu samba, nasceu na Vila Confusão. Negro Bola Sete, Deixa Falar, em 46 foi a grande sensação... Machado, Miguel e Cardoso, Manga Rosa e Abgail, Moraes tocando clarim, foi o grande apogeu, lá vem o Jia e o ronca, ronca da cuíca, mostrando que o Triângulo Não Morreu...


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ô, ô, ô, ô! Chegou Diplomatas do Samba chegou, Valério, Cabeleira e Bainha. Leonidas, Tário de Almeida. E o samba entrou na linha.


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A abolição do samba enredo, quem proclamou foi a Pobres Caiari. Odoiá, Ceará de Iracema, Límpido Azul do Céu, Zeca Melo, Hiran Brito, Sílvio Santos e Babá, Flávio, Bianor, Marise Castiel.


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Hoje meu samba ecoa! Pelos quatro cantos da cidade é campeão. Salva a São João Batista! É Pura Raça na escola Asfaltão.


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Já dizia o poeta Caymi: Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. Ou é ruim da cabeça, ou doente do pé.


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Segundo Nelson Sargento: O Samba agoniza mas, não morre, enquanto Paulinho da Viola diz: Eu canto samba por que só assim eu me sinto contente.


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Edson Conceição e Aloísio Silva pedem através de vozes como a de Alcione: Não dei o samba morrer! Não deixe o samba acabar. O morro foi feito de samba. De samba pra gente cantar cuja gravação original é na voz da grande Clara Nunes.


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O samba que no início foi considerada música de marginal, chegou aos grandes salões e não mais saiu. Conquistou por seu mérito próprio, o mundo e hoje, é cantado em verso e prosa por tudo quanto é continente.


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Samba de Ary Barroso, de Noel Rosa, de Martinho da Vila, de Chico Buarque de Tom Jobim e Vinícius. Samba de João Nogueira, de Cartola, Nelson Cavaquinho, Donga e João da Baiana.


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Samba de Jorge Aragão, de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Jorginho do Império e de Neguinho da Beija Flor.


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Samba de Clara Nunes, Beth Carvalho, Elza Soares. Alcione, Maria Rita e Marisa Monte. Samba da Velha Guarda da Portela e todas as escolas de samba do Brasil.


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Samba de Rondônia: de Sílvio Santos, Bainha e Ernesto Melo, Oscar, Beto Cezar, Misteira e Mávilo Melo, Torrado, Cabeça e Makumbinha. Samba das Pastoras do Asfaltão, de Piana e Toninho Tavernard.


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Samba da nova geração Danilo, Juninho e Pura Raça. Samba pra ser cantado exaltado e dançado.
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Salve o dia 2 de dezembro, dia do Samba!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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