Sexta-feira, 30 de dezembro de 2016 - 06h22
Lenha na Fogueira
Prometemos na edição de ontem, que hoje, publicaríamos o restante da Retrospectiva Cultural 2016.
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Em virtude do evento 1º Grito de Carnaval 2017 da Fina Flor do Samba, que vai acontecer na noite desta sexta feira 30, a partir das 21 horas, no Mercado Cultural. E do desfile do Bloco Mistura Fina que vai acontecer amanhã (sábado) dia 31.
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Resolvemos deixar a publicação da Retrospectiva Cultural 2016, referente ao período de Julho a Dezembro, para a edição de amanhã. Espero que os leitores compreendam e aprovem nossa decisão.
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Outra coisa que nos levou a transferir a publicação do restante da Retrospectiva, tem a ver com uma publicação postada logo após a morte da deputada Lúcia Tereza.
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Devo esclarecer que não tenho nada contra a deputada Lúcia Tereza, muito pelo contrário, nos dávamos muito bem, inclusive, constava da nossa pauta, entrevista que foi agendada e apalavrada entre nos dois no começo do ano e que por falta de mais interesse da minha parte deixou de acontecer.
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Sempre que eu a encontrava nos corredores da Assembleia Legislativa lembrava a entrevista e ela respondia: “É só marcar o dia e a hora”. E eu nunca marquei.
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Conheci a deputada em seu primeiro mandato, justamente durante uma das edições da Festa do Divino Espírito Santo no Vale do Guaporé precisamente, na cidade de Costa Marques durante o jantar de confraternização e agradecimento, oferecido pelo Imperador daquela edição que era um senhor Boliviano que residia em Costa Marques.
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No jantar entre outras autoridades estava presente o prefeito Helinho da Ceron, deputa federal Marinha Raupp entre outras autoridades. Sentei entre a deputada Marinha e a deputada Lúcia Tereza quer dizer, fiquei no meio do fogo.
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O jantar foi servido e não tinha talher, a gente tinha que comer de colher ou com a mão. Uma assessora da deputada Marinha Raupp toda nos panos, mais produzida que qualquer um dos presentes, inclusive que sua assessorada. Achou de reclamar com o “Imperador” e com a “Imperatriz” a falta de talhares. “Dar para providenciar talher para as deputadas Marinha e Lúcia Tereza?”.
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O ambiente silenciou, parecia que havia acontecido uma tragédia das piores. O casal Imperador e Imperatriz se entre olharam sem saber onde meter a “cara”. Acho que não pensaram nisso não, pois a tradição do seu povo é comer com as mãos, mesmo assim, o ambiente ficou pesado.
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Foi quando a deputada Lúcia Tereza virou-se para a “Aspone” da deputada Marinha Raupp e falou: “Deixa de frescura, pega essa porra com a mão e come caralho”.
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Todo mundo caiu na gargalhada e a assessora meteu a mão no prato e passou a comer. Pior foi que, como também não tinha guardanapo, depois que lambia os dedos ela limpava a mão na saia do vestido longo.
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Assim era a deputada Lúcia Tereza. Na atual legislatura o deputado que mais sofria com suas “tiradas” era o Jesuíno Boabard.
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Por essas e por muitas outras, era que a deputada Lúcia Tereza era considerada pelos seus pares e eleitores.
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Agora o que não concordo, é com a sugestão que colocaram e estão querendo aprovar assim que os deputados voltarem do recesso que é...
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Dar o nome de Lúcia Tereza ao trecho da BR 364, entre Pimenta Bueno e Porto Velho. Menos queridos deputado, vamos deixar de corporativismo.
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Se fosse o trecho da RO que vai até Espigão D’Oeste tudo bem, mais o da BR 364 de Pimenta a PVH é demais.
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Já que querem homenagear alguém colocando nome em trechos da BR 364, lembramos o nome do deputado Eduardo Valverde que morreu vítima de acidente na 364.
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Basta o 4 de janeiro que foi desrespeitado pelo governador em Exercício.
Fina Flor do Carnaval no Mercado Cultural
O compositor, cantor e produtor musical Ernesto Melo o Poeta da Cidade, realiza na noite desta sexta feira 30, dentro do Projeto “A Fina Flor do Samba” o 1º Grito do Carnaval 2017.
Desta forma Ernesto Melo diz que a Fina Flor do Samba se despede do ano “Velho” proporcionando a todos que de uma maneira ou de outro prestigiaram as noitadas das sexta feiras no Mercado Cultural durante o ano de 2016. “Esta e nossa maneira de agradecer a todos” disse Ernesto.
Para animar os foliões, Ernesto Melo firmou parceria com o maestro Sargento Neto que vai apresentar sua Banda, aos foliões de Porto Velho pela primeira vez. A Banda do Neto é integrada pelos seguintes músicos: Neto (sax), Viana Júnior (sax), Matias (trompete), Manoel (caixa), Marques (bombo) e Waldison (voz). Segundo Ernesto Melo serão apresentadas durante 3 horas, apenas frevos, marcha rancho e marchinhas do carnaval tradicional. “Os músicos são da melhor qualidade assim como o repertório”. Seria bom sugere Ernesto, se os foliões comparecessem fantasiados de alguma maneira, assim a festa estará completa.
O carnaval no Mercado começa as 21 horas e só termina a meia noite. “Provavelmente após a meia noite teremos a apresentação da bateria de uma escola de samba de Porto Velho, que vai continuar animando os foliões, agora no ritmo do samba enredo”, disse Ernesto Melo.
O evento recebeu o nome de “Um Carnaval Como Antigamente”. A entrada é franca. “Quem quiser colaborar com o cachê dos músicos e sonorização é só depositar sua contribuição na famosa “Caxinha” que fica em frente ao palco.
Serviço
1º Grito de Carnaval 2017 da Fina Flor do Samba
Local – Mercado Cultural
Início – 21 horas
Entrada – Franca.
FEVEREIRIANOS
Bloco Mistura Fina – 32 anos - (1984 – 2016)
Por: Altair Santos (Tatá)
Reza um dos sagrados e invioláveis mandamentos constitucionais da pátria carnaval: “nada melhor e mais auspicioso e de bom presságio, que fazer a travessia fronteiriça de um ano pro outro, envolto de corpo, alma, espírito, juízo e sombra, na alegria do ritual carnavalesco do Bloco Mistura Fina.” Todo cidadão portovelhense, os nascidos e os aqui radicados deviam, ao menos uma vez em suas vidas, no dia 31 de dezembro, quedar ao experimento indescritível e inenarrável de desfilar na Meca do Pó da Maizena, onde tremula alvissareira uma das notáveis bandeiras da alegria tupiniquim.
Além de se esbaldar na folia os foliões sentiriam em suas peles e cabelos os benéficos, terapêuticos e estéticos resultados do amido e, em suas cucas, impregnada, a transformação e a vastidão cultural causada pelo protéico e saudável consumo de samba, sem moderação.
O bloco é uma tradição de mais de trinta anos da nossa capital, um debulhar festivo com o lenço do adeus ao ano velho e o tilintar das taças em brindes esperançosos e de boas vindas ao ano novo, tudo isso de reboque no aroma, tempero e pulsação de marchinhas de carnaval, frevos e sambas de enredo. Noutras, é um avant-première do carnaval a porvir numa das cidades onde mais se brinca a folia de momo no norte do país em que pese cá nessas paragens, a mais popular e consagrada modalidade da cultura popular brasileira tenha sido maltratada ao plano do “cachorramente pirenta sem direito a Neocid” nos últimos quatro anos.
O Mistura Fina nasceu da iniciativa de funcionários da Usina Hidrelétrica de Samuel vindos do Rio de janeiro e doutros estados por volta de 1984 e se reunia no Bar da Luzia, na confluência das Ruas Almirante Barroso e Joaquim Nabuco. Nessas ocasiões os trabalhadores improvisavam um réveillon que os animasse, no último dia do ano, já que estavam longe de casa.
A tristeza e orfandade desses pioneiros logo seriam aplacadas. Bambas do samba daqui, comparsas de Zé Pereira, Deus Baco e outros festeiros, carnavalescamente abduzidos se alistaram naquela sucursal momesca engrossando as fileiras desta confraria que é o primeiro cordão carnavalesco a desfilar todos os anos na cidade.
Após o saírem da linha de frente os primeiros organizadores a providência para manter viva a tradição hoje se dá com as expensas, esforços e iniciativas dos diretores e brincantes da Escola de Samba Asfaltão, além de amigos, e conta com a rica presença de artistas e foliões amantes da cultura popular que se deslocam doutros longes da grande Porto Velho para se enevoarem no sacratíssimo rito do pó da maisena que unta o corpo dos foliões e se traduz na fantasia esbranquiçada da irreverência e da alegria, no entardecer do dia 31 e dezembro.
O retiro festivo-profano, no qual se exorta os homens de mau e as coisas ruins e onde se canta e dança a paz, a vida e a alegria de viver, já há alguns anos, se dá ritualisticamente a partir da esquina das Ruas Bolívia e Joaquim Nabuco (Bairro Santa Bárbara – no conhecido Bar do Antonio Chulé). No derradeiro dia do ano, a partir do meio dia, vários sambistas já se revezam cantando uma infinidade de sambas de autoria dos compositores locais e nacionais aquecendo os ânimos para o desfile que, animadamente acontece sob a névoa da maizena, até a boquinha da noite, serpenteando algumas ruas do centro.
Programa
• O que é: Cultura popular
• Evento: Réveillon do Bloco Mistura Fina – 32 anos
• Quando: 31 de dezembro/2016
• Horário (concentração): a partir das 12:00h
• Horário (saída do bloco): 17h00
• Local: Rua Joaquim Nabuco esquina com Rua Bolívia (Bairro Santa Bárbara)
• Sugestão: leve a sua alegria e sua paz como fantasia e o pó da maisena como maquiagem.
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