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Silvio Santos

FINA FLOR: Grupo Sem Moderasom no Mercado Cultural


FINA FLOR: Grupo Sem Moderasom no Mercado Cultural - Gente de Opinião 

 

A roda de samba começa às 20h00 na calçada do Mercado Cultural

A roda de Samba coordenada pelo compositor Ernesto Melo que reúne a Fina Flor do Samba de Porto Velho toda sexta feira a partir das 20h00 no Mercado Cultural, vai apresentar como convidado especial na noite de hoje o Grupo “Sem Moderasom”.

De acordo com Ernesto Melo o grupo que conta com a participação de sambistas como Jair Monteiro e Dimarcy, se adéqua aos objetivos do projeto por cantar um repertório recheados de samba da raiz. “Eles trabalham o samba verdadeiro, aquele que a gente pode chamar de clássico”.

O projeto a Fina Flor do Samba começa ás 20h00 com a participação de sambistas consagrados ou não que residem em Porto Velho como é o caso de Joãozinho Carteiro, Coimbra, Assis, Torrado, Audizio, Silvio Santos, Bainha e tantos outros. Ernesto Melo comunica que o palco é aberto a quem se interessar em cantar, porém para ter vez na sexta feira é preciso participar dos ensaios que acontecem toda quarta feira. “O ensaio é para evitar aquele negócio do cantor esta passando a harmonia da música na hora de cantar, isso deixa o público inquieto”, disse o Poeta da Cidade.

Os músicos que acompanham os cantores de samba são: Enio Melo (violão), Audizio e Ernesto Melo (cavaco), Áureo (surdo), Beto Ramos (reco-reco), Sergio Ramos (ganzá), Karatê (rebolo), Bazinho (tan tan treme terra) e pandeiro (Maria do Pandeiro).

A coordenação do projeto solicita ao público que comparecer a roda de samba que colabore (não é obrigado) com R$ 2,00, “O arrecado é aplicado na reposição de material como encordoamento para violão e cavaquinho e outros apetrechos utilizados na manutenção dos instrumentos musicais”, disse Ernesto Melo.

A equipe está produzindo um grande espetáculo para ser apresentado em comemoração ao dia do samba que é festejado em dois de dezembro.

Lembramos que a Fina Flor do Samba desta sexta feira vai começar às 20h00, no Mercado Cultural em Porto Velho.



 




O negócio no dia de hoje, é deixar de lado a campanha política e partir para a festa do samba que acontece a partir das 20h00 no Mercado Cultural.

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O show especial de hoje na Fina Flor do Samba vai ser com o grupo Sem Moderasom que tem a frente o Dimarcy e o Jair Monteiro.

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O Sem Moderasom quando seus integrantes deixam de lado a péssima idéia de cantar soul, é samba de raiz puro.

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Independente do Sem Moderasom, a Fina Flor do Samba conta com a participação do Joãozinho Carteiro, Ernesto Melo, Assis do Areal que já foi de Vilhena, Coimbra e agora seu irmão de Cururupu, Torrado, Silvio Santos e o Bainha que chegou de Belém afinadíssimo.

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Então, nada melhor para você que mora ou está de passagem por Porto Velho, do que curtir o melhor do samba rondoniense, a partir das 20h00 de hoje no Mercado Cultural.

FINA FLOR: Grupo Sem Moderasom no Mercado Cultural - Gente de Opinião

 

Deu blog Banzeiros do Zé das zuzinas.

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Uma Pipita me contou:

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“Comentei mais cedo que o senador eleito Ivo Cassol caiu em campo para pedir votos para o candidato indicado por ele, o "Caholla". Secretarias e órgãos estaduais estão sendo visitados e o ex-governador vai de mesa em mesa pedindo votos para o "23". Até aí tudo bem. Acontece que a Pipira me segreda que aqueles servidores de carreira, que não têm gratificação ou cargos de chefia, estão com um pé atrás. Se elegerem Caholla ficam como estão. Historicamente o eleitor rondoniense sempre buscou a renovação, Ivo Cassol foi à excessão à regra para fazer valer o ditado popular. A Pipira disse ainda que por acharem que não será Caholla quem governará, se eleito, também ficam reticentes com a letargia do Confúcio Moura, que nos debates não rebate os ataques do adversário. Apesar das pesquisas mostrarem que há poucos indecisos, a verdade é outra”.

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Será que a mortandade de peixes em Rolim de Moura é um sinal para os “peixes grandes” da capital da Zona da Mata?

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Enquanto em Rolim os peixes estão morrendo, em Porto Velho as árvores estão florescendo.

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Escrevi aqui que antigamente, os políticos procuravam os “Pais de Santo” para fazerem os famosos “despachos” e trabalhos em prol de suas vitórias.

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E que nesta eleição o negócio tinha mudado, já que os candidatos estão disputando o apoio da classe evangélica.

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Para minha surpresa, surge uma notícia publicada num blog que agora descobriram que é falso. Dizendo que um candidato mandou buscar um “Babalorixá” em Codó cidade maranhense famosa por abrigar muitos terreiros de macumba, se trancou num quarto de hotel e saiu de lá com a certeza de que seria o vencedor do segundo turno na eleição para governador de Rondônia.

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Por causa disso, a turma que gosta de colocar lenha na fogueira mais que eu, fez o maior “bafafá”.

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Pergunto: É crime procurar Babalorixá, Pai de Santo, Espírita, Cartomante e outros especialistas em previsão eleitoral?

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Vem cá! Os pastores também dizem que abençoam os candidatos e que com suas bênçãos levarão o candidato ungido à vitória.

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Os católicos também fazem suas promessas aos santos em favor de seus candidatos.

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Se fosse em outros tempos, a previsão aludida ao tal Pai de Santo seria aceita com festa, inclusive com distribuição de ebó e mocororó. Axé!

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Esse negócio de disputa eleitoral é uma verdadeira hipocrisia!

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A certeza mesmo, vamos saber a partir das 18 horas do dia 31 de outubro.

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Com Pai de Santo ou com Pastor e até com Padre. Todo mundo sabe que o povo já decidiu e quando o povo decide colocar um no poder, é que nem fogo de morro acima e água de morro abaixo, ninguém segura.

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Vou sambar no Mercado Cultural na Fina Flor do Samba.



 LIVRO

O Brasil em ritmos musicais

Canção popular no Brasil oferece um instigante passeio pelos diversos ritmos musicais nascidos no país. Santuza Naves apresenta o resultado de anos de pesquisa no tema em forma de um rico panorama que reflete a própria história cultural e social do país no século XX. A Tropicália, o samba, a bossa nova, o rock, o rap e muitos outros ritmos ganham a análise da autora.

Na análise de Santuza, a Bossa Nova foi um divisor de águas e revelou um novo personagem: o compositor como intelectual, que passa a comentar todos os aspectos da vida, do político ao cultural, através da canção crítica. A importância de Chico Buarque, Tom Jobim e Nara Leão neste âmbito fez com que a autora dedicasse capítulos à parte para estes artistas. Se o primeiro foi um dos criadores da MPB, Jobim em parceria com João Gilberto lançou os alicerces da bossa nova e foi além. Já a musa da juventude dourada carioca dos anos de 1960 levou o “ser artista” as últimas conseqüências e influenciou toda uma geração com sua militância cultural.

“(...) a música popular tornou-se, sobretudo a partir da bossa nova, o veículo por excelência do debate intelectual, operando duplamente o texto e o contexto. (...) Ao estender a atitude crítica para além dos aspectos formais da canção, o compositor popular tornou-se um pensador da cultura”, analisa a autora.

Os antecedentes da canção crítica também são investigados. Santuza resgata a modinha e o lundu para mostrar suas influências em ritmos como o samba e o chorinho. Os chamados “anos de ouro” (1920-1930) e o samba-cação também ganham destaque. A autora aponta a tropicália como momento de ruptura do conceito de canção até então conhecida. Ela diz que para compreender a canção tropicalista deve-se associar aos elementos poético-musicais a performance de seus cantores, rica em coreografias e máscaras.

Santuza analisa o advento do rock em um momento político-cultural chamado de pós-tropicalismo e sua evolução para o BRock dos anos de 1980. Ela mostra como a linguagem do ritmo foi adaptada para as necessidades locais. A efervescência dos anos de 1960 fica evidente com a quantidade de novidades musicais. A música negra foi outro componente neste caldeirão cultural, com Jorge Bem Jor, Tim Maia, nos anos 70, culminando com o rap e funk das periferias.

Em Canção popular no Brasil, a autora descarta a visão evolucionista sobre o tema e faz uma análise aprofundada sobre as influências da chamada canção crítica na cultura brasileira.

Santuza Cambraia Naves é professora de antropologia do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio e pesquisadora de música popular. Além de vários ensaios acadêmicos, publicou os seguintes livros: O violão azul: modernismo e música popular; Da bossa nova à tropicália; A MPB em discussão — entrevistas, em co-autoria com Frederico Oliveira Coelho e Tatiana Bacal, e Velô.

SERVIÇO

Canção popular no Brasil
Santuza Cambraia Neves
Coleção Contemporânea
Organização: Evando Nascimento
160 páginas
Formato: 14 X 21 cm
Preço: R$ 29,90


 

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 Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com  
 
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