Fora do Eixo

De cinco a oito de Junho acontece uma das maiores ações do Circuito Fora do Eixo, com uma programação de mesas redondas, grupos de discussão e trabalho, reuniões livres e Shows.

O Juntos é o maior encontro presencial do Circuito Fora do Eixo, rede que conta com mais de 80 coletivos culturais e representantes em todos os Estados brasileiros, que fazem trocas de tecnologias e conhecimentos cotidianamente, decidindo e trabalhando em ações conjuntas através da internet e ferramentas colaborativas disponíveis neste meio, e é dividido em etapas regionais antes do encontro geral que acontece em dezembro.

Esse encontro presencial surgiu da necessidade de buscar mecanismos que aproximassem os coletivos e acelerassem o processo de construção de projetos e programas em comuns sendo esta a primeira edição das etapas regionais. Definindo diretrizes e metas em um momento de maior intensidade na troca de experiências da rede, nivelando temas e debates, contemplando as demandas dos Pontos da Rede Fora do Eixo e garantindo que a rede continue funcionando de forma sistêmica, orgânica e rizomática.

O evento vai receber mais de 40 agentes culturais do norte e outras regiões do país, também fazendo a conexão Brasil e Venezuela. Com a participação de convidados e consultores para assessorar na capacitação técnica e conceitual de gestão empreendedora e de inovação, através da realização de debates, mesas e oficinas na área da cultura e seu arranjo produtivo local.

Durante a realização, os participantes terão acesso a uma programação voltada ao conceito de economia solidária, com realização de fórum, debates e feira de trocas. Todo o trabalho sendo traçado em ações em prol do ambiente de forma sustentável. Além disso, haverá mostras de cinema, teatro, artes visuais e a Noite Fora do Eixo de encerramento.

 

Depois da “barrigada” sobre a data da realização o Fórum de Secretários de Cultura. Vamos tentar nos redimir perante os amigos leitores, com o seguinte questionamento:

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Por que será que o estado de Rondônia através de sua Superintendência de Turismo – Setur, não explora turisticamente falando, a Festa do Divino Espírito Santos do Vale do Guaporé.

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A Festa teve seu ápice este ano no dia de ontem 27, na localidade “Peso Firme” que fica na margem boliviana do rio Guaporé.

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O interessante, é que, apesar da festa ser realizada pela Irmandade do Divino, cujos membros em sua maioria são brasileiros, o governo estadual só se envolve de verdade quando as atividades acontecem em Costa Marques.

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É preciso saber, que a Festa também acontece em praticamente todas as localidades do Vale como São Domingos, Surpresa, Pedras Negras e vai até Pimenteiras. As localidades brasileiras são alternadas com as bolivianas.

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Por exemplo, este ano a festa aconteceu em Piso Firme do lado boliviano e talvez por isso a Setur e nenhum órgão do governo estadual, se preocupou em divulgar os festejos ou melhor, de convidar os turistas a conhecerem uma das maiores manifestações religiosas de Rondônia cujo destaque maior, é a maneira de como a Coroa do Divino é levada às localidades, por via fluvial.

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Acho que é a única Festa do Divino que acontece no Brasil por via Fluvial.

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Tem um detalhe, mesmo quando a sede dos festejos é uma cidade boliviana, o deslocamento dos fiéis acontece sempre de uma cidade brasileira, principalmente Costa Marques onde está localizado o Santuário do Divino Espírito Santo.

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Seria ótimo se o governo estadual através dos órgãos afins, explorasse melhor essa grande atração turística do nosso Estado que se não fosse pessoas como Beto Bertangna, Luiz Brito, Matias Mendes, Walter Bártolo, Paulo Saldanha e a Irmandade do Divino, com certeza Ja teria se transformado numa festinha qualquer.

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Pra quem não sabe a celebração, que no Vale do Guaporé envolve o Brasil e a Bolívia, é um Patrimônio Cultural Imaterial de Rondônia que está em processo de instrução para ser reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro.

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Mesmo assim não recebe o respeito devido!

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Que o Divino Espírito Santo nos ilumine!

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Vem aí mais um Parque da Música – Denis Carvalho vai reunir na Praça Aluizio Ferreira no próximo dia 3 de junho, várias bandas e cantores locais num espetáculo musical diversificado.

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Vamos curtir do rock a toada de bumbá; do forró a rap, enfim praticamente todas as linguagens musicais estarão no palco da Aluizio Ferreira no domingo dia 3 de junho.

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O mês de junho promete ser um dos mais agitados culturalmente falando.

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Logo depois do Parque da Música outro grande evento cultural está marcado para acontecer em Porto Velho.

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É o JUNTOS Amazônia que vai reunir Coletivos Culturais de toda região amazônica inclusive de países vizinhos.

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O Juntos é o maior encontro presencial do Circuito Fora do Eixo, rede que conta com mais de 80 coletivos culturais e representantes em todos os Estados brasileiros,

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Rafael – Bode, deu uma aula sobre o Coletivo Caos e a Casa Fora do Eixo, sábado passado no programa do Dadá apresentado na 93,3 FM e o Boca mais uma vez mostrou porque é considerado o melhor entre os compositores da MPBera!

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Aliás, do movimento “Beradelia” que conta com o apoio da Casa Fora do Eixo e é claro do Coletivo C.A.O.S.

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Bacana foi saber, que os meninos do “Beradelia” se inspiraram no Movimento “Cabeça de Nego” que existiu em Porto Velho na década de oitenta.

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Aí o Dadá se emocionou, pois ele juntamente com o Bubu, Jorge (que ainda era do Areal), Assis, Norman Júnior, Carlinhos Maracanã, Neguinho Orlando e tantos outros criaram o MCN para defender a produção cultural local.

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Do Cabeça de Nego surgiu o Projeto Cinco e Meia e o Projeto Dez Boleros.

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Depois de muito tempo, surge essa moçada com o Coletivo CAOS cuja abrangência é bem maior. Eles não defendem apenas a valorização da produção musical local, defendem todos os eixos da cultura local, enveredando pelas políticas públicas pela cultura e a política partidária mesmo. “Sem política não existe cultura”, alertou Rafael no programa do Dada.

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Por falar em política, agora temos dois candidatos a candidatos, aprovados e declarados pelos seus partidos a Prefeito de Porto Velho.

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Depois do PT praticamente homologar a candidatura de Fátima Cleide.

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Agora o PDT coloca oficialmente o nome do apresentador de programa de televisão DALTON DI FRANCO.

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A bandeira do Dalton Di Franco é o combate ao tráfico e consumo de drogas dentre outras plataformas políticas.

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Quem mais vibrou com a decisão dos dirigentes do PDT foram os amigos, Robson & Neto – Parece dupla sertaneja, Mas, não é!

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Hoje é o dia da música Gospel no 15º Arraial Flor de Cacto.

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Na parte de apresentações folclóricas as quadrilhas; Nova Estação e Forte Príncipe são as atrações. As quadrilhas começam a dançar as 21h00 a Banda Gospel começa a tocar após as apresentações folclóricas.

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Tem um pato no tucupi no Arraial Flor de Cacto de dar água na boca. Mulher tem de montão, homem também, gay e lésbica também. É bom demais o Flor de Cacto.

FARDÃO

Escritores criam academia binacional de letras

 A criação de uma entidade binacional que represente os escritores da região fronteiriça foi aprovada no último dia do II Encontro Cultural da Fronteira Brasil/Bolívia, realizado pela ACLER, Academia Guajaramirense de Letras (AGL) e pela Sociedad de Escritores de Guayaramerin nos dias 18 e 19 passados, em Guajará-Mirim e na cidade boliviana de Guayaramerin, com apoio da Secel, da UNIR/Campus de Guajará-Mirim e do Sindsef/Guajará.

O II Encontro, que reuniu mais de 150 participantes, teve como tema central o Centenário da ferrovia Madeira-Mamoré, sendo na abertura a palestra do professor acadêmico da ACLER Abnael Machado de Lima e no encerramento do lado brasileiro a palestra do professor Fábio Casara..

Este ano o Encontro foi realizado nas duas cidades da fronteira, com abertura na brasileira Guajará-Mirim e encerramento na boliviana Guayaramerin, aqui com homenagens do Consejo Municipal (Câmara Municipal) aos acadêmicos Dante Fonseca, Yeda Borzacov, Abnael Machado e Lúcio Albuquerque (da ACLER) e Tereza Chamma, Paulo Saldanha, Dúlcio Mendes, Jorge Faris e Tanous Melhem, da AGL, além dos escritores bolivianos Professor Ferrufino e José Luiz Duran.

Para o presidente da ACLER acadêmico Dante Ribeiro da Fonseca, “a união dos produtores literários da fronteira brasileira com a Bolívia torna-se importante porque vai permitir um diálogo mais próximo entre nós, ampliando o conhecimento regional e fortalecendo a cultura local”.

O Professor Ferrufino, da Sociedad de Escritores de Bolívia, também elogiou a proposta citando que “a cultural regional tem muitos traços comuns, mas que precisam ser conhecidos de todos, além de ser também multiplicada”.

No dia 20 de agosto, aniversário da AGL, deverá acontecer um encontro do comitê binacional designado para apresentar um protocolo de intenções visando a formalização da entidade proposta, e cujo primeiro evento poderá ser o II Encontro da Fronteira, previsto para maio do ano que vem, em Riberalta (Bolívia).

IPHAN

Arte rupestre de Jirau vai para museu

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), através da Superintendência de Rondônia, aprovou a retirada de dezesseis blocos rochosos contendo arte rupestre, do tipo gravura, da UHE Jirau para serem expostos à comunidade. O material pertencerá ao acervo do Museu à Céu Aberto que será instalado no distrito de Nova Mutum, em Porto Velho/RO.

De forma preventiva, isto é, antes do início das obras, foi pesquisado 100% da Área Diretamente Afetada pela Usina, evitando quaisquer impactos ao Patrimônio Arqueológico. Além destas atividades, mantiveram-se os monitoramentos durante as obras, garantindo, assim, a preservação de possíveis achados acidentais.

Segundo o arqueólogo do IPHAN/RO, Danilo Curado, as pesquisas identificaram 45 sítios na totalidade, sendo 20 deles na área do Canteiro de Obras e os outros 25 sítios na área do Reservatório. “Este número é expressivo e vem a corroborar com os dados da Amazônia, onde a bacia do rio Madeira possui relevância imprescindível para a Arqueologia brasileira”, afirmou Curado.

De acordo com o Superintendente do IPHAN/RO, Beto Bertagna, foram retirados dezesseis blocos com gravuras rupestres do sítio Ilha do Padre 2, localizado no Canteiro de Obras da UHE Jirau. “A motivação da retirada dos blocos visou a futura reconstituição da ambiência do sítio no Museu que será criado em Nova Mutum. No local, os munícipes e demais visitantes poderão contemplar a arte rupestre, além de outros artefatos de natureza arqueológica.”, explana Bertagna.

Os dezesseis blocos representam uma amostragem da arte rupestre amazônica e, expostos de forma musealizada, alcançarão uma gama infindável de turistas e pesquisadores. Ademais, os interessados terão a possibilidade de acompanhar as gravuras através de modelagens e reconstituições virtuais. “Todas as medidas estão sendo tomadas para que haja uma verdadeira proteção ao Patrimônio Arqueológico do Brasil, possibilitando o conhecimento para o público e informações inéditas para a ciência arqueológica”, completa Bertagna.