Quinta-feira, 5 de setembro de 2013 - 05h01
O Real Forte do Príncipe da Beira – 236 anos, é o novo livro do escritor Abnael Machado de Lima, que será apresentado em lançamento nesta sexta-feira, dia 6 de setembro, a partir das 19h30 na Casa de Eventos The House (Rua Santa Cecília, bairro Flodoaldo Pontes Pinto).
O livro aborda a história e contar como foi construir uma das maiores epopéias do homem na Amazônia, o Real Forte do Príncipe da Beira, ainda no Século XVIII, no Rio Guaporé, como sentinela avançada do então Governo colonial português para prevenir uma invasão espanhola através da Bolívia. O Forte é o monumento mais antigo de Rondônia.
O autor, Abnael Machado de Lima, é a maior referência histórica do Estado. Porto-velhense, professor aposentado da cadeira de História e Geografia Regional da Universidade Federal de Rondônia, é membro fundador da Academia de Letras (onde ocupa a cadeira número 6, cujo patrono é o etnólogo, pesquisador, escritor Manuel Nunes Pereira) e do Instituto Histórico e Geográfico de Rondônia. Presidiu o Conselho Estadual de Educação e é autor de várias outras obras, dentre elas “Porto Velho, de Guapindaia a Roberto Sobrinho – 1915 a 2012” - obra bibliográfica sobre todos os prefeitos de Porto Velho e “Terras de Rondônia”, além de articulista do jornal Alto Madeira e de vários sites.
Quando o mundo se digladiava nos campos de sangrentas batalhas, sem saber ao certo o porquê de tanta briga. Eis que o 10.426/40 declara guerra aos seus colegas de “saco”, na tentativa de chegar a tempo de salvar a humanidade de tanta atrocidade.
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A luta não é fácil, pois, são milhões de companheiros querendo de qualquer maneira chegar ao mesmo destino.
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Nessa viagem, o 10426/40 passar por uma série de situações, ora agradáveis, ora nem tanto. Certo dia acorda (não é a corda) com o estrondo da bomba atômica, coloca máscara antipoluição olha pela fresta da cabeça da glande peniana e se recolhe ao sentir que a água não estava para peixe. Outros chegam empurrando movidos pela curiosidade, e a confusão se generaliza.
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É a revolução de 1964, e o nosso dez mil quatrocentos e vinte e seis barra quarenta, vê um colega ser trucidado por pensar que tudo estava como “Dantes do quartel D’Abrantes”.
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Decepcionado com tanta arrogância dos militares recolhe-se estrategicamente, pois alguma coisa lhe dizia que apesar de tudo, era proibido proibir.
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Brasil! Ame-o ou Deixei-o. Aí pirou de vez! Como é que querem paz e amor se não me deixam nem freqüentar teatro? Assim sendo, saiu “caminhando contra o vento... num sol de quase dezembro...” e deu de cara com o povo na rua cantando:
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Noventa milhões em ação, pra frente Brasil! Salve a seleção...
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Ficou perambulando pela cidade e quando se lembrou que tinha casa e mulher, foi tarde! Estava no olho da rua sozinho, solteiro e sem saber coar um cafezinho. Agora o negócio pegou. Lembrou a primeira vez que o levaram a um “puteiro” e não conseguiu “levantar’...
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Esse cara não sou eu, mas, pode ser você com mais de setenta. Aliás, são as “Confissões de um Espermatozóide Careca”, uma comédia apresentada na última terça feira 03, pelo grupo Raízes do Porto dentro da programação do Palco Giratório, no Teatro 1 do Sesc Esplanada e que tem nosso colega e amigo Geovani Berno como protagonista, ou seja, o Espermatozóide 10426/40.
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Um espetáculo que nos faz rir sem parar, durante os sessenta minutos de sua encenação.
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Porém, o que está deixando os segmentos culturais sem graça, é a decisão do governador em querer tirar de cena a SECEL.
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Se a Secel deixar de existir, o estado de Rondônia vai perder muito. A respeito desse assunto, o Tatá escreveu um artigo, que em certo trecho diz o seguinte:
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Na régua do pacto federativo o Sistema Nacional de Cultura é uma cadeia de relação proposta pelo Governo Federal via MINC para, dentre outras, romper e transformar o velho modus operandi da cultura brasileira, tirando-a da condição de política de governo e elevando-a ao plano de política de Estado.
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Ter os estados e municípios legalmente consorciados ao SNC, garante aos entes federativos participar e concorrer nos editais nacionais, receber programas de capacitação e intercâmbio, pleitear recursos para a cultura.
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A SECEL indo amargar num dos corredores da SEDUC, teria muito pouca chance de vingar dentro dessa nova realidade brasileira, haja vista a secretaria de educação não ter consigo essas especificidades e pertinências e, tampouco, um departamento de cultura ou superintendência, ali dentro, não agiria célere e diligente aos encaminhamentos que essa política requer, por falta de autonomia e independência. (escreveu Altair dos Santos Lopes o Tatá)
Vida de Marivalda tem filmagem em Rondônia
Para os garimpeiros das beiras dos rios amazônicos, no meio do trabalho duro e sem um horizonte claro, uma das poucas alegrias era escutar a música de Marivalda Kariri: uma cearense que tinha desembarcado na região para levar alegria musical para um povo trabalhador.
Nascida como Maria Valníria Pinheiro e oriunda do mais puro sertão cearense (município de Milhã), Marivalda começou a cantar ainda criança, crescendo num orfanato de Recife. Em 1957 o cantor e compositor Jackson do Pandeiro, ao vê-la cantar na festa de coroação de nossa senhora da capital pernambucana, a convidou para lhe acompanhar. Como ela sabia todas as músicas do seu ídolo paraibano, eles cantaram juntos “O canto da ema” e “Moxotó”. No final, Jackson falou para ela: “você nasceu artista, vá brigar pelo seu espaço. Você perdeu a sua mãe, mas ela está na sua voz”.
A cearense entesoura mais de meio século de carreira, com disco e shows em todas as regiões do país, além de parcerias com nome de peso, dentre eles o próprio Luiz Gonzaga. Ela conheceu Gonzagão durante uma turnê pela Amazônia, em 1976 e foi o próprio Rei quem recomendou a ela ficar trabalhando na região Norte, povoada por filhos de nordestinos. Hoje, com 72 anos, Marivalda Kariri continua sendo uma das grandes vozes do Ceará e uma das poucas representantes femininas do forró-pé-de-serra no Brasil.
Sendo a primeira artista em misturar música nordestina com humor, Marivalda Kariri destacou-se como compositora e letrista através de canções que convidavam a dançar, mas também a refletir sobre a contraditória realidade das terras ricas, com homens pobres. “Toco cru”, “Mulher de garimpeiro” e “A dança do jumento” são músicas salvas na memória do povo brasileiro, especialmente no de Rondônia, onde Marivalda morou e trabalhou por mais de 15 anos.
Desde 2012 está sendo gravado o documentário “A Rainha e seus Reis de Barro”, um longa-metragem sobre a história de vida e carreira da compositora, junto com a de outros lendários artistas nordestinos que fizeram parte da “época dourada” do forró de raiz: Messias Holanda (famoso por “trepar no pé-de-coco”), o fino repentista Pedro Bandeira, o grande sanfoneiro Zé de Manú e outros notáveis músicos que aparecem ao longo das cenas.
Com direção da própria Marivalda, esta produção já percorreu quatro Estados brasileiros e continuará suas gravações em Rondônia, rememorando os tempos dos shows nos garimpos, seringais, e na capital Porto Velho. As filmagens rondonienses estão projetadas para outubro deste ano, e o longa-metragem prevê sua estreia para o primeiro semestre de 2014.
Maiores informações: www.museufundacao.marivaldakariri.net
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