Segunda-feira, 15 de setembro de 2008 - 05h28
Se um dia você estiver andando lá pelo Mercado Central, tira um tempo e vá até a sede da AAPERON e procure bater um papo com o Chaguinha. Chaguinha é como carinhosamente, é conhecido o tesoureiro da entidade Francisco Chagas Duarte. Com certeza, você vai ficar sabendo de muitas histórias que se passaram na Porto Velho dos anos cinqüenta para cá. "O cara roubou a joalheria "Cabeça Branca" e levou pra casa o material, colocou no colchão, cobriu com papelão e botou o lençol por cima. Quando o Cabeça Branca chegou com o delegado e contou como tinha acontecido o roubo, o delegado chamou os investigadores e disse: "Vocês vão lá no Baiano e tragam ele aqui". Quando chegaram na casa do baiano que suspenderam o lençol da cama, tava lá o produto do roubo.
Entre tantas histórias, Chaguinha lembra como era feito o transporte de burro para o garimpo "Madeirinha" que ficava na divisa dos estados de Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. "A gente amarrava o burro numa padiola e embarcava no teco-teco". A história mais incrível é do Tropeiro Chicão que enfrentou uma Onça Pintada na estrada de Porto Velho a Rio Branco Acre, "A bicha pulou em cima do burro e ficou com o chapéu de couro dele na mão".
Por falar em transporte de burro. "O Coronel Cunha Menezes quando era governador de Rondônia, me ajudou a embarcar burro nos vagões de trem da Madeira Mamoré". O Curral dos burros era num sítio do Chaguinha que ficava onde hoje é o INCRA e de lá os bichos vinham tocados pelo meio das ruas até o pátio da Madeira Mamoré, onde eram embarcados para Abunã e de lá a pé, seguiam para Rio Branco Acre.
Seria o senhor Francisco Chagas um pioneiro, ou seria apenas um cidadão que chegou a Rondônia como tropeiro transportando burro pelas estradas de Rondônia e Acre ou um cidadão preocupado com o social ao assumir junto com o seu Marcondes a direção da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Estado de Rondônia – AAPERON. Tire suas conclusões lendo a entrevista que segue.
E N T R E V I S T A
Zk – O senhor é de onde e por que veio para o Norte?
Chaguinha – Sou cearense de nascimento e fiz minha primeira viagem para o Norte em 1955.
Zk – Veio fazer o que?
Chaguinha – Vim trazer animais (burros), para a região Amazônica. Esses animais eram usados no transporte de borracha e outras mercadorias nos seringais.
Zk – Esses burros vinham do Ceará como?
Chaguinha – Vinham de Navio. Os burros eram comprados em Quixadá, Pedra Branca, Mobaça e outras cidades. Eu trabalhava com a firma dos Queiroz. A gente levava os animais para Fortaleza de trem e em Fortaleza passava para o Loyde.
Zk – Vamos falar sobre desde a compra até o embarque dos burros?
Chaguinha – Enquanto a gente tava comprando os animais, o Loyde estava lá no Rio Grande do Sul e a gente aqui ficava de olho, consultando a agencia sobre o dia da chegada do navio em Fortaleza. Quando o navio estava pelo Rio Grande do Norte a gente embarcava os animais no trem para Fortaleza.
Zk - O senhor lembra o nome dos navios que o senhor chama de Loyde?
Chaguinha – Entre eles tinha o Rio Amazonas e o Rio Solimões.
Zk – Vamos falar sobre o processo de embarque e viagem desses animais?
Chaguinha – Cada viagem levava 200 burros. De Fortaleza a gente seguia para Belém do Para onde se passava entre 4/5 dias embarcando outras coisas e a gente cuidando dos animais, dando comida, água. Antes de Belém a gente passava pelo Maranhão. Bom, de Belém o navio seguia para Manaus. Manaus era o ponto final, nessas alturas estávamos com 25 dias viajando de navio. Em Manaus o Loyde ficava lá no meio do rio porque não dava para encostar. Em virtude dessa dificuldade na atracação do Loyde, os burros eram desembarcados nos batelões boeiros e levados lá para o Careiro.
Zk – Por que no Careiro?
Chaguinha – Porque os animais precisavam descansar devido à viagem que demorava muito. No Careiro a gente botava o bicho para engordar durante aproximadamente dois meses. Esse tempo era o tempo da chegada do navio com outra carga de burros.
Zk – Esses animais que estavam no Careiro eram vendidos para quem?
Chaguinha – O destino final dos animais eram os seringais do Acre e de Rondônia.
Zk – Como era a viagem para Rio Branco (AC)?
Chaguinha – A viagem para Rio Branco era através do Rio Purus, uma viagem muito difícil que demorava um mês para chegar em Rio Branco. O Rio era muito raso e a lancha seguia muito vagarosa.
Zk – E a viagem para Porto Velho?
Chaguinha – Para Porto Velho a viagem era mais rápida, o Rio Madeira oferecia melhores condições e a gente tirava apenas 12 dias de Manaus até Porto Velho. Nossa vida de tropeiro tangendo burro melhorou quando o presidente Juscelino autorizou a abertura da estrada Brasília/Acre.
Zk – O que isso tem a ver com o transporte de animais para o Acre?
Chaguinha – Acontece que com a abertura da "picada" da rodovia Brasília/Acre, nós passamos a trazer todos os animais para Porto Velho e daqui levar para Rio Branco.
Zk – Daqui para Rio Branco como era a viagem?
Chaguinha – Naquele tempo ainda tinha o trem da Madeira Mamoré fazendo viagem. Os animais seguiam de trem até a Vila de Abunã.
Zk – E de Abunã pra lá?
Chaguinha – Em Abunã a gente atravessa a balsa e formava o comboio de animais, geralmente era eu e um companheiro, tangendo os burros por aquele "picadão" da hoje BR-364.
Zk – Vocês iam montados em lombo de burro de Abunã até Rio Branco?
Chaguinha – Exatamente, era eu na frente e o companheiro atrás da tropa. Quando o burro que a gente estava montando cansava, jogava o laço e aquele burro que fosse laçado seria a próxima montaria e assim a gente ia seguindo, não interessava se o animal era brabo ou manso.
Zk – Quantos dias durava uma viagem dessas?
Chaguinha – As primeiras viagens chegaram a durar meses. Vou lhe contar porque.
Zk – Sim?
Chaguinha – Os igarapés da estrada do Acre eram barreiras com aproximadamente cinco metros de altura. Aí, no tempo que as Companhias estavam trabalhando, eles aterravam de barro pra ficar trabalhando durante a seca, mas, quando chegava às águas ficava difícil e então, eles encostavam o material no Marmelo num igarapé grande que tem lá, onde existia um acampamento e iam embora passear. Quando nossa tropa chegava naquele igarapé, tava aquele mundaréu de fundura.
Zk – Como vocês faziam para atravessar os igarapés?
Chaguinha – Eu pegava açaizeiro, cortava e fazia uma "pinguela" (ponte). Depois que aquele amarrado de açaizeiro com cipó ficava pronto eu cobria de barro e passava os animais. Na nossa primeira viagem aconteceu um fato interessante. Fizemos a "pinguela" num ponto do igarapé e depois de andarmos uns dois quilômetros, nos deparamos com o mesmo igarapé e tivemos que fazer tudo de novo. Acontece que o Igarapé fazia uma volta grande e nós seguimos essa volta, tudo, por falta de conhecimento da área
Zk – Um nordestino sem experiência de Amazônia andando praticamente sozinho no meio da mata e exposto a ferradas de mosquitos. Nunca pegou malária?
Chaguinha – Peguei tanta malária que nem me recordo, eu já andava com a doze de remido no bolso.
Zk – Quinino?
Chaguinha – Não, eu usava Aralém. Quando eu começava a sentir dor de cabeça, corpo arripiando, tomava logo quatro Aralém, no outro dia tomava três, e ficava tomando três por dia, até a moleza sair.
Zk – O Senhor me disse que nessas viagens iam apenas duas pessoas, o senhor e um companheiro. Nunca sofreram ataque de índios?
Chaguinha – Não! Índio não tinha não o que tinha muito era Onça.
Zk – Tem alguma história de Onça por aí?
Chaguinha – Vou contar uma história de Onça, mas, não aconteceu comigo não. Graças a Deus dei sorte, nas minhas 15 viagens de Abunã para Rio Braço, nunca fui atacado por nenhuma fera da mata. Elas até vinham, mais eu tinha muito cuidado. Nunca perdi um animal por ataque de Onça. Um dia desses meus antigos patrões vieram aqui e eu falei isso pra eles.
Zk – Como é o nome dos seus patrões?
Chaguinha – Omidas Teles tio desse Luiz Carlos que foi Secretário de Agricultura.
Zk – A história da Onça foi com quem?
Chaguinha – Teve uma viagem que não deu para eu ir. Eu gostava de lavoura e tinha comprado umas terras na beira do Rio Madeira e tinha plantado muito arroz, por sinal, naquela safra tinha tirado mais de 200 sacas de arroz. Vi o navio passar em frente ao meu sítio e disse, "Vige" Maria, chegou animal para transportar pro Acre. O arroz tava começando a amarelar. Corri aqui na cidade e falei com o patrão sobre a safra de arroz e fiz uma proposta. Se eu encontrar alguém que faça a viagem com os burros o senhor não se incomoda? Expliquei que a pessoa por mim indicada já havia trabalhado como comboieiro com os Catanhedes e com o seu Chicão, todos grandes seringalistas daqui, e ainda forneci detalhes. Ele só anda de chapéu de couro. O seu Omidas então mandou que eu o contratasse para o serviço. Naquela viagem foi ele e o meu companheiro de viagem.
Zk – E a Onça?
Chaguinha – Quando eles saíram de um acampamento que ficava a uns 40 quilômetros de Abunã, onze horas da manhã, pra chegar ao Marmelo no dito acampamento onde ficavam as máquinas. Uma Onça atacou. Pulou no burro do Chicão, pegou no chapéu de coro dele e o burro deu uns pinotes e jogou a bichona lá na frente. Ela estava com o chapéu de couro do Chicão na mão. O companheiro quando viu o chapéu na mão da Onça, disse: Meu Deus, a pintada arrancou a cabeça do Chicão! Nada, era só o chapéu de couro. Ela pulou em cima dele querendo sangrar e foi aquela luta, Onça X Chicão rolando pelo chão. Enquanto isso, o outro companheiro correu lá no burro cargueiro pegou uma faca velha de cortar charque (vale salientar que a gente não levava armada fogo nenhuma porque não tinha motivo), pegou aquela faca e deu uma furada na Onça, aí ela pulou fora, ficou dentro do mato lambendo o sangue. Não perdeu nada do sangue. Nessas alturas, os dois pegaram o que dava e azularam do acampamento.
Zk – E chegaram a Rio Branco são e salvos?
Chaguinha – Que nada! Quando estavam com 2 km de estrada do local do acontecido, lá se vem a Onça de novo. Vinha com gosto de sangue na boca e mais feroz do que antes. Dessa vez ela investiu contra o burro do outro menino, deixando o Chicão em paz. A sorte foi que dessa vez ela conseguiu derrubar o burro e ficou entretida no sangramento desse burro. Para encurtar a conversa! Nessa brincadeira, ela matou seis burros.
Zk – E os dois tropeiros?
Chaguinha – Os dois pegaram estrada no rumo do acampamento do Marmelo sem olhar para trás.
Zk – Esse burros eram usados em qual serviço no seringal?
Chaguinha – O seringal não podia ficar sem burro. O burro era o melhor meio de transporte dentro de um seringal. No lombo dos burros os seringueiros transportavam as pelas de borracha para o Barracão central e dali os seringalistas também em lobo de burro, transportavam essas pelas para os batelões na beira do rio assim como transportavam as mercadorias que chegavam nos navios para a sede do seringal.
Zk – Os burros que o senhor transportava eram só para os seringalistas de Rio Branco?
Chaguinha – Era o seguinte: a cada viagem vinham 200 burros para os seringais do Acre e 200 para os seringais de Rondônia. Os daqui de Rondônia, eram entregue na beira do rio em Porto Velho e os do Acre, a gente levava pela estrada até Rio Branco e às vezes, até Xapuri.
Zk – Xapuri?
Chaguinha – Juscelino também abriu a estradinha de Xapuri.
Zk – O senhor só entregava a carga de animais e voltava ou passava alguns dias no seringal?
Chaguinha – Gostava de parar na casa dos seringueiros só para comer da carne da caça que eles caçavam. Era preparada no leite de castanha. Eles me ensinaram a tirar o leite da seringueira, lembro que nunca trabalhei como seringueiro, mas aprendi, defumei borracha pra eles. Enquanto os animais estavam descansando eu ficava aprendendo com eles.
Zk – Sobre a plantação de arroz. Onde era o seu sítio?
Chaguinha – O senhor conhece a beira do rio Madeira. Aqui perto dos tanques do IB Sabba o primeiro que existiu aqui, depois que veio a Shell e os demais. Bom, meu sítio ficava onde tem um seringalzinho plantado pelo governo na época. Meu sítio era ali no local onde antes era chamado de Milagres.
Zk – E o sítio o senhor vendeu ou perdeu pro governo?
Chaguinha – Acontece que quando o governo autorizava a gente a formar um sítio por ali, fazia a gente assinar um documento no qual constava, que, se caso ele precisasse da terra, a gente teria a obrigação de devolver mediante uma indenização. Eu também tinha uma vacaria aonde é o INCRA.
Zk – Bom! Quando acabou o comercio com os burros o senhor foi fazer o que?
Chaguinha – Em 1964 chegou a Reforma Agrária e acabou o negócio com borracha. O seringueiro ainda ficou tirando borracha e vendendo aos atravessadores. Aí foi onde o seringueiro passou a ganhar um dinheirinho, comprando mercadoria mais em conta e vendendo o produto dele com um preço melhor. Com o patrão ele não ganhava nada não!
Zk – Nessas andanças pelos seringais e beira dos rios, o senhor era namorador?
Chaguinha – Tenho contado para minha turma aqui. Fui à pessoa mais boba nesse negócio de conquistar as mulheres. Fui tropeiro e fiquei comprando burro até no Paraguai. Acontece que quando acabou o seringal, surgiu à cassiterita e aí precisou de burro também para transportar cassiterita.
Zk – E os burros eram comprados no Paraguai?
Chaguinha – Era na fronteira do Paraguai. Bela Vista no Mato Grosso do Sul. Eu andava 540 km de Bela Vista a Campo Grande. Quando chegava a Campo Grande embarcava os animais em caminhão boiadeiro até Pimenta Bueno.
Zk – E de Pimenta em diante?
Chaguinha – Os caminheiros não aceitavam frete de Pimenta pra cá, por tinha muita pinguela e a carga de burro era perigosa porque o animal não ficava parado e derrubava o caminhão da pinguela.
Zk – E como o senhor fazia para trazer os burros até Ariquemes e Porto Velho onde estavam os garimpos de cassiterita?
Chaguinha – Ora, eu tinha que andar de Pimenta Bueno até Porto Velho ou Ariquemes com os burros. O garimpo de cassiterita funcionava em sua maioria em Ariquemes mais tinha também o Madeirinha que ficava na divisa dos estados de Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. Levei burro até de avião.
Zk – Conta pra gente essa aventura?
Chaguinha – Era o seguinte, o garimpeiro não conseguia transportar o saco de cassiterita nas costas porque era muito duro. Quando achavam algum peão para carregar o saco de cassiterita ele não dava mais do que uma viagem, daí o burro ser muito importante dentro do garimpo de cassiterita.
Zk – O burro como passageiro de avião?
Chaguinha – De cinqüenta e tantos pilotos que faziam ponto no aeroporto do aeroclube do Caiari em Porto Velho, nenhum se atreveu a levar burro como carga ou passageiro. Até que apareceu um coronel do tempo da guerra, um coronelzinho baxim, que topou embarcar os animais em seu avião um Cesna 180. Porém, ele impôs uma condição, que eu teria que ir junto e com um revolver na mão, caso, o animal se soltasse eu teria que matá-lo imediatamente. Concordei!
Zk – Como?
Chaguinha – Um burro pesa mais de 400 kg. A gente amarrava o burro bem amarradinho numa padiola. Eu entrava no avião e outra pessoa empurrava, quando chegava na altura da porta do avião eu puxava pra dentro. A gente levava de um por um. O coronel foi o piloto que ganhou mais dinheiro transportando burro em seu avião.
Zk – Quem comprava os animais no garimpo?
Chaguinha – Não era o garimpeiro que comprava, eram pessoas que montavam empresas só para transportar cassiterita da grota para o comercio comprador e desse para os aviões teço-teco.
Zk – Quer dizer que o senhor viveu a vida só transportando burro?
Chaguinha – Foi. Ultimantente tive uma fazendinha no Triunfo que tava muito bem; fui comerciante em sociedade, mas não deu certo.
Zk – E casamento?
Chaguinha – Fui casado por 38 anos com dona Maria. Tivemos um filho apenas, hoje ele trabalha na Eletronorte como biólogo é o Celso.
Zk – Agora é tesoureiro da AAPERON?
Chaguinha - Eu sou sócio do Sindicato Rural aqui, desde quando cheguei em 1958, sempre estava por aqui sendo da diretoria ou apenas como sócio. Montei uma lojinha na Rua Amazonas e com isso montei uma fazenda lá no Triunfo, já tinha 250 cabeça de gado, tava bem a fazendinha. Aí andando por aqui, encontrei seu Marcondes tocando essa Associação, ele era o Secretário o presidente mesmo, não ligava muito, isso aqui tava emborcado. Fizemos uma pressão e colocamos o Marcondes como presidente com uma diretoria de respeito. Para a gente tocar isso aqui tivemos que emprestar dinheiro, ele emprestou um pouco e eu outro pouco. Hoje graças a Deus, estamos com uma Associação que tem credibilidade perante a sociedade e principalmente os associados. Hoje nosso associado tem direito até o caixão quando morre.
Fonte: Sílvio Santos/Gentedeopinião
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