Terça-feira, 8 de novembro de 2016 - 05h05
A nova Diretoria do Bloco Galo da Meia-Noite divulgou sua programação oficial para o Carnaval de 2017. Além das atividades propriamente festivas, o Galo da Meia Noite também planejou outras ações sociais e culturais como arrecadação de alimentos não perecíveis e uma Exposição para contar um pouco da sua história, em comemoração ao seu jubileu de prata.
Segundo o novo presidente do Galo da Meia Noite, Benjamin Mourão, o bloco chega aos seus 25 anos, com muita história pra contar e com o mesmo entusiasmo que fizeram dele uma das mais aclamadas agreGalomiações carnavalescas da cidade. “Queremos contar um pouco dessa história a todos os foliões que amam o bloco. Nossa razão de ser sempre foi o brincante a para ele estamos preparando uma festa inesquecível”, comentou.
No calendário de atividades de 2017, as atividades pré-carnavalescas começam dia 13 de janeiro, na Casa da Cultura Ivan Marrocos, com a abertura da exposição comemorativa dos 25 anos da entidade e o coquetel de lançamento do abadá. A exposição estará disponível para visitação até o dia 11 de fevereiro de 2017. No sábado, dia 14 de Janeiro, acontece o primeiro ensaio, no Mercado Cultural.
De acordo com Benjamin Mourão, o bloco vai realizar seis ensaios pré-carnavalescos no Mercado Cultural de Porto Velho e para participar da festa, o folião deverá levar um quilo de alimento não-perecível que será doado para uma entidade filantrópica ou social. O folião receberá no ato da entrega do seu alimento um cupom para ter direito ao sorteio de vários brindes, entre eles abadás do bloco para Carnaval de 2017. “Carnaval é festa, mas também é responsabilidade. Queremos também dar nossa colaboração social junto aos nossos parceiros”, ressaltou.
Além da doação de alimento não-perecível, o Galo da Meia Noite também preparou para o dia 11 de fevereiro, no encerramento da exposição do Jubileu de Prata, uma campanha de doação de sangue, a campanha “Galo Sangue Bom”, junto à Fundação Banco de Sangue do Estado de Rondônia (Fhemeron).
A primeira atividade do Galo visando o carnaval de 2017, será o 1º Concurso de Frevos e Marchinhas Carnavalescas a ser realizado com a participação dos compositores da cidade, no dia 03 de Dezembro deste ano, em frente ao Mercado Cultural de Porto Velho.
Lenha na Fogueira
O final de semana foi dos melhores em se falando de espetáculo cultural em Porto Velho.
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Tudo começou sexta feira com o Belé Folclórico do Amazonas se apresentando no Teatro Palácio das Artes Rondônia pelo Projeto Música na Estrada. O produtor Fernando até hoje está invocado com a baixa frequência de público no primeiro dia do Música na Estrada.
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“Zé, o evento foi um dos mais bem divulgados dos últimos anos, com página inteira no Diário da Amazônia, matéria jornalística com você, mídia constante na TV Rondônia, divulgação nas redes sociais e mesmo assim o público não chegou a 500 pessoas no teatro”. Lamentava Fernando em conversa com esse colunista na tarde de sábado.
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Eu também achei muito pouco o público que compareceu para assistir o Balé Folclórico Amazônico na noite de sexta feira, um espetáculo maravilhoso onde os dançarinos apresentam várias coreografias para algumas danças praticadas no interior do amazonas como foi o caso da dança do “Paneiro” e “boi bumbá”.
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No caso do boi bumbá, além da dança, encenaram a “Matança do Boi” numa versão quase que original, aliás, só não foi a original porque quem ressuscitou o boi foi o Pajé, No Auto original o responsável pela proeza é o doutor da vida. Só sei que no final o negócio estava tão empolgante que dancei boi bumbá com eles no palco do Palácio das Artes.
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Quem deixou de ir, perdeu um ótimo espetáculo de danças folclóricas da nossa região. Vai ver que o público pensou que seria uma apresentação de “dança de quadrilha” o que já estão acostumados a ver a toda hora em Porto Velho. Não foi! O negócio foi além!
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Sábado foi a vez do espetáculo Guelã com a cantora Maria Gadu. O teatro com todas as poltronas ocupadas. Ufa! Respirou o Nilson da Criativa quando os ingressos acabaram poucos minutos antes das portas do teatro fecharem.
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Com um pequeno atraso, causado por problemas de última hora observado na mesa de som. Maria Gadu sem frescura, começou a cantar e encantar. Foram aproximadamente duas horas com muita música e pouca conversa. O público extasiado com a maravilha de apresentação e principalmente pela sonorização.
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“Show em teatro é outra coisa, a gente entende o que a cantora está cantando, ainda mais quando a acústica é boa como é o caso da acústica dessa casa de espetáculo”, comentava o jovem Gaspar na saída do teatro, numa roda de amigos.
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Gadu fez suspense, pois quando o show completou Uma Hora e Trinta Minutos, anunciou seu encerramento, inclusive saiu do palco com todos os músicos. Algumas (pouquíssimas) pessoas deixaram o ambiente, porém, parecia que o negócio estava combinado!
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O público começou a pedir: Mais uma, mais uma! Depois de alguns minutos para fazer mais suspense, eis que ela surge novamente, toma acento (ela cantou o tempo todo sentada em virtude de um problema no joelho) e o espetáculo recomeça.
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Apesar de o repertório ser baseado nas músicas do último CD “Guelã” Maria Gadu mostrou algumas canções dos seus três CDs anteriores. Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar; Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar...
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E quem disse que Maria Gadu foi repousar, pediu apenas “um tempinho” foi ao camarim e voltou e ainda ficou por mais de uma hora atendendo os fãs que queriam fazer self com ela.
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Nilson da Criativa me disse, que, caso o público atenda sua pesquisa que está no face, positivamente, ainda em dezembro, ele coloca no palco do Palácio das Artes show com Oswaldo Montenegro.
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Quanto ao Música na Estrada, o Fernando ficou feliz da vida com o público que prestigiou o show com a Orquestra de Violões do Amazonas. Nem tudo está perdido!
A realidade do sertão em forma de contos
Composto por treze narrativas curtas ambientadas no semiárido baiano, o romancista Carlos Barbosa lança seu primeiro livro de contos intitulado “O chão que em mim se move”. Editado pela Penalux, a obra aborda temas comuns a realidade do sertão como seca, migração, disputas familiares e políticas, violência e miséria.
Os contos foram escritos ao longo de doze anos, entre 2000 e 2012. Alguns são narrados em primeira pessoa, como “Era uma vez o Bendiá”, que mostra memórias de infância de um narrador não identificado. Todas as histórias apresentam forte interação entre os desdobramentos do cenário e as situações vivenciadas pelas pessoas que moram no sertão.
- ‘O chão que em mim se move’ é um título que remete à terra natal, berço, território que deixamos para trás fisicamente, mas que jamais nos abandona, de tão entranhado em nós. As histórias são recortes do que foi vivido, ouvido, espiado, embaralhado nos recônditos da memória e trabalhado pelo esforço da imaginação e invenção. A vida é muito crua e desgraciosa, precisa da literatura para ganhar cor, emoção e, principalmente, verdade – relata
Com esse livro, Carlos quer levar aos leitores sensações de emoção, alumbramento, revelação, inquietação e dor. “O livro deve ser um mar revolto para quem o ler. Só assim faz sentido sua existência”, explica.
Para os editores Tonho França e Wilson Gorj, o livro de contos do autor baiano traz um conjunto de narrativas que se mostram coesas tanto no teor quanto na qualidade.“Carlos Barbosa é um escritor que tem pleno domínio do seu ofício. Em sua escrita, ele alinha com maestria, simplicidade e profundidade”.
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