Quarta-feira, 22 de agosto de 2018 - 05h13
O Samba não é
só Isso que Se Vê…. É um pouco Mais. Diplomatas 60 anos. Esse é o tema
enredo da escola de samba Os Diplomatas para o carnaval de 2019.
A
escola completa 60 anos de fundação no dia 4 de novembro próximo daí o
enredo que vai contar a própria história ter sido o escolhido para
tentar convencer os jurados, de que a escola deve retornar ao Grupo
Especial.
A Diplomatas nasceu Escola de Samba Prova de Fogo no
ano de 1958 fundada pelos carnavalescos Vário Souza e seu filho Ricardo ;
Bainha, Cabeleira e Tário de Almeida Café na residência da dona Jóia
esposa do Valério a rua Joaquim Nabuco sub-esquina com a Almirante
Barroso no bairro Santa Bárbara.
No decorrer desdes sessenta anos
de exitância a escola que adotou o vermelho e branco como suas cores
oficiais, foi a responsável pela transformação do carnaval de rua de
Porto Velho. Até seu surgimento quem comandava os desfiles carnavalescos
em Porto Velho eram os blocos dos clube sociais, apesar de existir duas
escolas de samba a Deixa Falar criada pelo vendedor de loteria Eliezer
Santos mo Bola Sete e a escola “O Triângulo Não Morreu”, criada pelo
Guarda da EFMM Miguel, pelos carpinteiros funcionários do governo do
Território Federal de Rondônia José Cardoso e Gia, além do tipógrafo do
jornal Alto Madeira Paulo Machado. Essas agremiações não tinham
condições de fazer frente aos blocos de Imperial, Danúbio Azul Bailante
Clube, Guaporé, Bancrévea Clube e União Operária enquanto a Prova de
Fogo surgiu com o aval de uma pessoa muito bem conceituada na sociedade
porto-velhense o Tário de Almeida Café que a época era uma espécie de
Secretário Municipal e mais com a experiência adquirida pelos seus
fundadores junto ao Bloco da Doba Jóia cujo último desfile aconteceu
justamente no carnaval de 1958.
Já no carnaval de 1961 a escola
por sugestão do paraense Agostinho popularmente chamado de Bizigudo
adota o nome de “Universidade dos Diplomatas do Samba” que mais uma vez
foi trocado para “Os Diplomatas” denominação que permanecer até os dias
atuais.
No carnaval deste ano de 2017 a escola não foi feliz em
seu desfile e caiu para o Grupo de Acesso da Fesec e assim o presidente
Jair Monteiro e sua diretoria resolveu resgatar a dignidade da escola
contando no próximo carnaval sua história através do enredo “O Samba não
é só isso que se Vê….É um pouco mais – Diplomatas 60 anos”. O samba foi
encomendado a parceria Bainha, Oscar, Zé Baixinho e Toninho Tavernard.
Era uma vez… Assim começa a maioria das histórias que chamamos de “história da Carochinha” e bem podem ser classificadas como folclore.
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Além dessas histórias existem as canções que nossos avós cantavam para embalar seus filhos como: “Boi, boi, boi. Boi da cara preta, pega essa criança que tem medo de careta”. Escravos de Jó Jogavam caxangá; Tira, põe. Deixa ficar. Guerreiros com guerreiros; Fazem zigue-zigue zá Guerreiros com guerreiros; Fazem zigue-zigue zá.
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Muitas cantigas de roda não passam de músicas consideradas folclóricas. Folclore é a tradição popular passada de geração para geração, através de canções, rezas, crendices, lendas, contos que por algum motivo, passaram a ser vistas como uma coisa que só acontecia na imaginação dos nossos avós.
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Nem tudo que a gente assiste ou aprecia pode ser considerada como Cultura Popular ou folclore. Aliás, existe dentro do Ministério da Cultura uma recomendação para não se usar o termo FOLCLORE e sim CULTURA POPULAR quando nos referirmos as tradições de um povo.
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As famosas histórias da “Carochinha” não são contadas com assiduidade nas escolas que hoje chama de fudamental. Ainda ouvimos nas cheches as “Tias” cantando algumas cantigas de roda da antiga.
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Assim sendo, a criança cresce sem saber o significado de algumas coisas que hoje são lembradas nas rodas de conversas dos adultos. As historinha que antes eram publicadas em revistas em quadrilnho, viraram filmes de alta produção.
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O certo é que hoje, 22 de agosto, é o Dia Nacional do Folclore. Não precisamos dizer que nenhuma entidade que trabalha ou congrega grupos considerados de dança folclóricas, não programaram nenhuma atividade.
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Aliás, acho até que o dia 22 de agosto, foi uma escolha fora da rota pra festejar o folclore brasileiro. Acontece que as festas consideradas folclóricas acontecem em sua maioria, no mês de junho e não são chamadas de festas folclóricas e sim de JUNINAS.
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Por que então não escolheram um dia do mês de junho para festejar o folclore brasileiro? A festa ou a comemoração só acontece dois meses depois das datas de Santo Antônio, São João e São Pedro.
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De qualquer maneira, como o dia 22 de agosto foi o escolhido para ser o Dia Nacional do Folclore, só nos resta festejá-lo.
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Assim como nos dias dos santos juninos as famílias se juntam (ou se juntavam) a beira da fogueira para contar histórias e estórias e até lembrar histórias de assombração. Assim deveríamos fazer no dia de hoje.
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Reunindo as crianças nos pátios dos colégios e creches e contar ou falar já que estamos na Amazônia, sobre as lendas do Boto, da Iara, da Matinta Pereira, Vitória Régia, Urutaí, Curupira, Mapinguari e tantas outras.
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Como nenhuma entidade programou qualquer atividade para lembrar que hoje é o Dia Nacional do Folclore, vamos apenas lembrar de folcloristas que partiram, como Pedro Botelho o defensor da dança de quadrilha em Porto Velho, Antônio de Castro Alves o baluarte da brincadeira de Boi Bumbá; Seu Chagas, Lourenço; Dona Jovelina, Nonato Guedes, Flávio Carneiro o verdadeiro criador da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás e tantos outros que já partiram para outra dimensão.
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Salve o Folclore Brasileiro! Salve a Cultura Popular!
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Sábado passado perdemos um colega de profissão e amigo. José Martins ou Seu Martins com o chamavam os integrantes do Grupo Teatral Êxodo.
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Jornalista formado pela Uniron, radialista, escritor, poeta e amigo inconteste da cultura local, Seu Martins era querido por todos.
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Não é por que ele morreu não! Martins era realmente uma pessoa muito legal. Que Deus o tenha!
Edital Bibliotecas Digitais: inscrições prorrogadas
O Ministério da Cultura (MinC) prorrogou, até as 17h59 de 4 de setembro, o prazo de inscrições para o edital Bibliotecas Digitais, que vai destinar R$ 2 milhões para fomentar a criação do conceito de biblioteca digital em 20 bibliotecas públicas estaduais ou municipais do Brasil. Cada uma das instituições selecionadas vai receber R$ 100 mil.
O edital prevê a aquisição de leitores de livros digitais (e-readers) e de licenças e direitos para acesso digital a conteúdos e livros, além de ações de modernização e adequação da estrutura, tornando os espaços mais atrativos.
O edital integra o Programa Leitura Gera Futuro, que inclui outros dois editais, voltados à realização de feiras literárias e à publicação de livros com temática relacionada aos 200 anos da Independência do Brasil. No total, os três editais preveem investimentos de R$ 6 milhões.
"Estamos cumprindo um compromisso assumido e retomando uma agenda que é fundamental para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade. Um dos diferenciais do programa é que queremos fomentar a criação de bibliotecas digitais, espaços contemporâneos de estímulo à leitura e acesso a livros por meios digitais", destaca o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.
Feiras literárias
Com inscrições abertas até 11 de setembro, o edital de Feiras Literárias vai destinar R$ 3 milhões para 17 ações literárias no país, como feiras, jornadas e bienais, entre outros. Três projetos receberão R$ 400 mil cada; quatro, R$ 200 mil cada; e dez, R$ 100 mil cada. Podem concorrer entidades privadas sem fins lucrativos. Um dos pré-requisitos para inscrição do projeto é que o evento já tenha sido realizado pelo menos uma vez. Receberão pontuação extra feiras que sejam acessíveis para pessoas com deficiência e as que promovam intercâmbio literário com outros países.
Já o Prêmio de Incentivo à Publicação Literária, 200 Anos de Independência, também com inscrições abertas até 11 de setembro, vai repassar R$ 1 milhão em prêmios para obras literárias com temática relacionada aos 200 anos da Independência do Brasil, comemorados em 2022. Serão premiadas 25 obras no valor de R$ 40 mil cada. Podem concorrer pessoas físicas brasileiras ou naturalizadas, com obras inéditas.
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