Grupo de teatro Evolução Encerra temporada

 

Lenha na Fogueira

O movimento cultura/lazer tá indo de vento em popa em Poro Velho. Outro dia, postei neste espaço, que quando predomina a vontade política tudo fica mais fácil.

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Se não vejamos, desde o mês passado a Funcultural está promovendo na praça da Madeira Mamoré o Projeto “Som Livre” no qual se apresentam músicos/cantores de todos os naipes.

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O projeto é contínuo e para participar os músicos interessados devem procurar a Funcultural durante a semana anterior, para se inscrever na lista de três apresentações por tarde dominical, sendo meia hora para duas apresentações e uma hora para o artista com maior repertório. É como diz o Ocampo da Funcultural:

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“Nós temos aquele ‘tapetão’ verde ali, que é o gramado para incentivar os músicos locais. É aberto para qualquer pessoa, principalmente para os novatos, que tem produção musical, mas ainda não tem palco, não tem público formado, não tem aparelhagem de som, enfim. Lá já está tudo montado para eles”.

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Outro projeto da prefeitura, desta feita coordenado perla Semdestur, é o “É São João no Mercado Cultural” que também está acontecendo todos os domingos no Calçadão Manelão com apresentações de grupos folclóricos e comercialização de comidas típicas.

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Por falar nisso, no próximo domingo dia 11, a grande atração do “É São João no Mercado Cultural” será o boi bumbá Corre Campo atual campeão do Flor do Maracujá e o boi bumbá Estrela da Fogo e o grupo de quadrilha A Roça é Nossa. “A quadrilha falta confirmar”, informa a coordenadora do Projeto Cianne.

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Por vontade política, na próxima sexta feira dia 9, começa o ArraiaLeste. Depois da polêmica sobre o local da montagem, os envolvidos na pendenga chegaram a um acordo e o evento vai acontecer no mesmo local que vem acontecendo ha alguns anos.

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Só está faltando um pouquinho de vontade política na questão do repasse financeiro aos grupos folclóricos que vão se apresentar no Arraial Flor do Maracujá. Alô prefeito, só mais uma forcinha e a questão será resolvida.

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Outra coisa que está mobilizando a classe cultura de Porto Velho, é a formação do Conselho de Cultura cuja eleição vai acontecer no próximo sábado dia 10, no teatro Banzeiros a partir das oito horas da manhã. É preciso que os representantes de todas setoriais se façam presentes no encontro. O Conselho é o órgão maior do Sistema de Cultura. Vamos nessa cambada cultural.

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Por falar em vontade política, muito em breve o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves vai anunciar a primeira Parceria, Público Privada – PPP. Segundo nossas fontes o Mercado Cultural será administrado por uma empresa que se propôs da firmar o contrato de PPP.

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As fontes dão conta, que a partir do mês de julho, todos os eventos, leia-se show musical, teatro e o que acontecer por ali será por conta da tal parceria Público Privada. Dizem que a empresa que vai assumir, vai se responsabilizar pelo cachê de quem se apresentar.

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Vai acabar o chororô. Não vamos mais ver o Ernesto Melo pedindo colaboração durante a Fina Flor com aquela caixinha de mesa em mesa.

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Com isso, o Projeto da Semdestur que reúne apresentações de grupos folclóricos, vai passar a acontecer aos domingos na Feira do Porto da praça Aluízio Ferreira. Tudo por vontade política!

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A Federon já começou a venda de barracas para o Flor do Maracujá. Se você está interessado em faturar algum extra, vai até a Cidade da Cultura (Parque dos Tanques) e se inscreve.

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Vou visitar a Exposição “Trilhos do Tempo” do Amaury Dantas que está na Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos.

Grupo de teatro Evolução
Encerra temporada

No próximo fim de semana, o Grupo de Teatro Evolução encerra mais uma temporada na Praça Aluízio Ferreira, com o espetáculo Os Bichos Também Amam. As duas últimas apresentações da peça acontecem nos dias 10 e 11, com início às 19h30.

O espetáculo que está em cartaz desde o dia 21 de maio, atrai centenas de pessoas a cada apresentação. Esta temporada, trata-se de um belíssimo projeto denominado Temporada na Praça-2017, um trabalho desenvolvido pelo Evolução desde o ano de 2009. Mesmo sem contar com nenhum apoio ou patrocínio, o Grupo realiza mais esta edição do projeto e continua desenvolvendo seu trabalho na praça, levando cultura para a comunidade em geral.

Por ser um espetáculo de rua, Os Bichos Também Amam, tem o poder de aproximar o público de forma surpreendente, o que faz com que todos, tanto crianças quanto adultos, envolvam-se e participem de cada momento, respondendo às provocações feitas pelos personagens. A interação é total, do início ao fim. A peça escrita e dirigida por Eules Lycaon, traz cinco personagens, os quais são interpretados pelos atores André Ribeiro, Gisele Stering, Danny Moschini e Eules Lycaon.

O público sempre fica encantado, e os atores surpreendem-se a cada apresentação com a reação da plateia. A atriz Gisele Stering participa, pela primeira vez, deste projeto, e tendo como sua primeira experiência com teatro de rua, diz sentir-se privilegiada por viver esse momento em sua carreira, o que não poderia ser vivido no teatro de palco convencional. “Entre tantos os momentos bons vividos no decorrer do espetáculo, posso dizer que, ver o sorriso estampado no rosto das crianças, ao serem surpreendidas com as ações dos personagens, talvez seja a melhor coisa que acontece.” Afirma a atriz.

Os Bichos Também Amam, é um espetáculo direcionado ao público infantil e mostra a necessidade que os animais têm de relacionar-se com seres da mesma espécie. O texto narra a história de uma cachorrinha (Bolota), que apesar de ser bem cuidada e mimada, sente-se insatisfeita e solitária. Mas tudo começa a mudar no momento em que conhece um companheiro (Tóto). A felicidade dos dois bichinhos é tão grande que acabam unindo outros corações. Além de divertir a garotada, a peça vem despertar no espectador o interesse pela educação, higiene pessoal e principalmente a conscientização para a preservação do meio ambiente. Em cena, cinco atores, de forma lúdica e com muita música, proporcionam a todos, momentos de aprendizagem e descontração.

Afonso Borges lança livro de contos pela Record

O mineiro Afonso Borges lança seu primeiro livro de contos “Olhos de Carvão”, pela editora Record. Criador do projeto Sempre Um Papo, que há 31 anos promove o encontro de escritores com o público para falar de suas obras, em 112 páginas, ele lança mão dessa larga experiência na literatura para trazer à tona pequenos contos fictícios, que trazem situações e lugares variados. Autor de três livros de poesia e um infantil, Afonso se utiliza de uma linguagem poética para dar unidade aos textos. Como se pode ler nos depoimentos de Alberto Mussa, Lya Luft, Ruy Castro, Mary Del Priore e Sérgio Abranches, Afonso Borges descobriu um estilo próprio, mesmo dedicando-se uma vida toda a livros e histórias de amigos escritores.

Sobre o autor

Afonso Borges é escritor, produtor cultural, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1962. É o responsável pela criação e curadoria do Festival Literário de Araxá - Fliaraxá - realizado, anualmente, desde 2012, no município mineiro. Desde 1986, dirige os trabalhos da AB Comunicação e Cultura, sendo o responsável pela criação, coordenação e desenvolvimento do “Sempre Um Papo. Trata-se de um dos projetos mais respeitados de incentivo ao hábito da leitura do Brasil, que promove a difusão do livro e seu autor. Já atuou em mais de trinta cidades de oito estados brasileiros, além de ter sido realizado durante um ano na Casa de América, em Madri, Espanha. Sob o comando de Afonso Borges, são mais de 6.000 eventos, com um público presente estimado em 1,7 milhão de pessoas.Depoimentos sobre “Olhos de Carvão”:

“De onde Afonso Borges tirou essas histórias?

Em que camadas invisíveis da realidade, secretas quartas dimensões ou sei lá o quê, elas se escondiam? Será que estavam acontecendo sob as nossas barbas, numa espécie de zona fantasma, sem que as percebêssemos?

Seja como for, só Afonso Borges poderia contá-las. Só ele tem a chave desse universo paralelo, em que homens e mulheres vivem histórias que parecem acontecer numa suspensão química.

Mas, agora, solucionadas e reunidas em Olhos de carvão, todos nós poderemos palmilhar esse universo e, ao fim dele, descobrir um escritor.” (Ruy Castro)

Um gênero tão difícil, tão ingrato. Mas não para Afonso Borges, que os abraçou com paixão e conseguiu criar algo novo: um estilo. E estilo marcado por um ritmo - quase cardíaco - que vai dos títulos à formulação das frases e dos parágrafos.