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Silvio Santos

Guajará-Mirim comemora 83 Anos de emancipação


Guajará-Mirim comemora 83 Anos de emancipação  - Gente de Opinião

Guajará-Mirim comemora 83 Anos de emancipação no dia de hoje, 10 de abril.


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No site da prefeitura municipal da Pérola do Mamoré encontramos o texto que segue.

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Guajará-Mirim comemora no dia 10 de abril seus 83 Anos de emancipação político-administrativa e a Prefeitura Muncipal celebrará tão importante data com a tradicional solenidade formal no pátio do Palácio Pérola do Mamoré, com a presença do Prefeito Atalibio Pegorini, o Governador de Rondônia Confúcuio Moura e diversas autoridades.

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83 Anos de muita história

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Até o início do século XIX, “Guajará-Mirim era apenas uma indicação geográfica para designar o ponto brasileiro à povoação boliviana de Guayaramerin” (Vítor Hugo – Os Desbravadores). Naquela época, a povoação era conhecida como Esperidião Marques.

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Em abril de 1878, em função do Tratado de Ayacucho, foram enviadas para Corumbá-MT as "Plantas Geográficas dos Rios Guaporé e Mamoré", sendo que a cartografia para delimitar os limites fronteiriços dos rios Guaporé e Mamoré foi levantada e apresentada pela 2ª Seção brasileira, sediada na mesma cidade, tendo sido todas chanceladas pelos Delegados brasileiros e bolivianos. Continuando a descrição diz Destas cabeceiras continuam os limites pelo leito do mesmo rio até sua confluência com o Guaporé, e depois pelo leito deste e do Mamoré até sua confluência com o Beni, onde principia o Rio Madeira. Em 1878 e 1879, houve troca de Notas da Chancelaria boliviana com a Embaixada do Brasil em La Paz, acusando o recebimento e aprovando a "Carta Geral", conforme ajustado na 7ª Conferência da Comissão Mista.

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Em 17 de novembro de 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis com a Bolívia, o Brasil se comprometia a construir uma estrada de ferro, ligando os portos de Santo Antônio do Rio Madeira, em Porto Velho, ao de Guajará-Mirim, no Rio Mamoré, destinada ao escoamento dos produtos bolivianos. Os direitos sobre tarifas seriam recíprocos e a localidade foi se tornando conhecida no país com repercussão no exterior.

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No ciclo da borracha, a extração do látex foi, sem dúvida, ponto decisivo na vida do município. A construção do transporte ferroviário (Estrada de Ferro Madeira-Mamoré) veio acelerar o povoamento local, contribuindo no incremento da agricultura, além do extrativismo vegetal proporcionado pela vasta e rica vegetação natural existente. Estes e outros fatores, também de relevante importância influíram na subsistência da localidade.

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Em 30 de abril de 1912, foi concluída a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e inaugurada oficialmente em 1º de agosto do mesmo ano. Ainda naquele ano, a 8 de outubro, o Governo da Província de Mato Grosso instalou na localidade um posto fiscal, também com a incumbência de arrecadar impostos, sob as ordens do guarda Manoel Tibúrcio Dutra.

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Em abril de 1917, chegou à região de Guajará-Mirim o capitão Manoel Teófilo da Costa Pinheiro, um dos membros da Comissão Rondon. Através dos meandros e lagos do rio Cautário, encontrou apenas algumas poucas centenas de seringueiros mourejando nos barracões da Guaporé Ruber Company, empresa que monopolizava a compra e exportação da borracha produzida na região, na época gerenciada pelo coronel da Guarda Nacional, Paulo Saldanha. Eram os barracões “Rodrigues Alves”, “Santa Cruz”, “Renascença” e outros localizados próximos ao Forte Príncipe da Beira. Nada mais havia, a não ser índios arredios que habitavam a região e, de quando em vez, atacavam os exploradores da seringa, que iam à represália procurando dizimá-los, criando rixas entre os grupos e subgrupos dos jauis, tupis, hauris e outros, sendo os pacaás-novos, do grupo jarú, os mais aguerridos nos combates com os colonizadores extrativistas.
Guajará-Mirim comemora 83 Anos de emancipação  - Gente de Opinião

 


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Em 26 de junho de 1922, através da Resolução nº 879, o Presidente da Província de Mato Grosso transformou a povoação de Espiridião Marques em Distrito de Paz do município de Santo Antônio do Rio Madeira. Quatro anos mais tarde, em 12 de julho de 1926, a povoação foi elevada à categoria de cidade, por ato assinado também pelo então Presidente da Província de Mato Grosso, Mário Corrêa da Costa. Em 12 de julho de 1928, pela Lei nº 991, assinada pela mesma autoridade, o Distrito foi elevado à categoria de município e comarca com área desmembrada do município de Santo Antônio do Rio Madeira, tomando o nome de Guajará-Mirim, já usualmente designado pela população. O município foi oficialmente instalado em 10 de abril de 1929.

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Em 13 de setembro de 1943, pelos Decretos Lei nº 5.812, o município de Guajará-Mirim passou a fazer parte integrante do Território Federal do Guaporé, criado nessa data. No dia 21 de setembro do mesmo ano, pelo Decreto Lei nº 5.839, a sua área territorial, somada a uma parte da área territorial do município de Mato Grosso-MT (ex-Vila Bela da Santíssima Trindade), passou a compor o novo município de Guajará-Mirim. Esta composição territorial e sua confirmação definitiva como parte integrante do Território Federal do Guaporé se deu em 31 de maio de 1944 através do Decreto-Lei nº 6.550.

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Por intermédio do Decreto Lei, nº 7.470, de 17 de abril de 1945, o município de Guajará-Mirim e o município de Porto Velho passaram a fazer parte como os dois únicos municípios da divisão administrativa e judiciária do Território Federal do Guaporé.



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Essa é nossa homenagem aos 83 anos de Guajará Mirim. Parabéns Pérola do Mamoré!


 



 

CINEMA

Concurso Itamaraty para
o Cinema Sul-Americano

A Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv/MinC) irá receber, até o dia 27 de abril, filmes de longa-metragem brasileiros, que tenham sido realizados em coprodução com pelo menos um país da América do Sul que irão concorrer ao Prêmio Itamaraty para o Cinema Sul-Americano.

Poderão participar produções lançadas ou finalizadas nos 18 meses que antecedem a data de abertura do 7º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, programada para o dia 12 de julho de 2012. Após o recebimento de todos os filmes, uma comissão criada pela SAv irá selecionar até duas co-produções a serem inscritas no Concurso junto ao Itamaraty.

Os filmes selecionados pela comissão da SAv serão exibidos no 7º Festival de Cinema Latino- Americano de São Paulo e submetidos à Comissão Julgadora do Concurso Itamaraty para o Cinema Sul-americano. O vencedor do concurso irá receber um prêmio no valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais). O resultado final será divulgado na cerimônia de encerramento e de premiação do Festival.

Os responsáveis pelas produções brasileiras interessados em participar deverão preencher a ficha de inscrição, disponível em www.itamaraty.gov.br/temas/dav/concurso-cinema-sul-americano/, e enviá-la junto a 10 (dez) cópias em DVD do filme aos cuidados da Secretaria do Audiovisual - Assessoria de Assuntos Audiovisuais no Exterior, localizada no Ministério da Cultura, SCS Qd. 09, Lote C - Ed. Parque Cidade Corporate, Torre B, 8º andar, CEP 70.308-200, Brasília (DF).


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ARTE ELETRÔNICA

Oi Futuro apresenta o File Rio 2012 em abril

Público poderá interagir com os projetos inéditos em instalações, tablets, machinimas, mídia arte e arte sonora

O Oi Futuro apresenta o FILE Rio 2012 de 10 de abril a 13 de maio, em seu centro cultural no Flamengo, com projetos inéditos em diferentes áreas das artes eletrônicas: instalações, aplicativos para tablets, machinimas (computações gráficas produzidas por meio de aparelhos de baixa complexidade), mídia arte e arte sonora.

Desde 2006, o Oi Futuro recebe as experimentações em arte digital do maior festival de arte e tecnologia da América Latina. “O FILE já está na história do Oi Futuro, trazendo sempre ao nosso espaço uma temporada de interatividade e celebração da mistura de arte e tecnologia, além de apontar as tendências da linguagem eletrônica no Brasil e no mundo através de trabalhos ousados”, declara a diretora de Cultura do Oi Futuro, Maria Arlete Gonçalves.

O FILE Rio 2012 trará importantes obras interativas em diferentes interfaces, tais como uma escultura cinética que deixa marcas de carvão nas paredes da artista polonesa Karina Smigla-Bobinski, uma superfície com chapas de alumínio para subir dos brasileiros Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti e aplicativos para tablets como os dos americanos Jay Silver e Eric Rosenbaum.

Criado em 2000, o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – constitui-se em uma plataforma interdisciplinar internacional para incentivar o desenvolvimento de projetos inovadores e criativos na área das artes e das tecnologias, e é uma iniciativa brasileira conectada à rede mundial das importantes produções do gênero.

Há doze anos, o FILE colabora, através de exposições e simpósios, com o desenvolvimento estético-tecnológico que as novas linguagens eletrônicas e digitais possibilitam às culturas contemporâneas, bem como posicionou o Brasil no contexto mundial dessas novas tendências.

Sobre o Oi Futuro

O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que emprega novas tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento de projetos de educação, cultura, esporte, meio ambiente e desenvolvimento social. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem.

Na educação, os programas NAVE, Oi Kabum! e Oi Tonomundo usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública, e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área cultural, o Oi Futuro mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), com programação nacional e internacional de qualidade reconhecida e a preços acessíveis, além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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