Quinta-feira, 7 de março de 2013 - 12h03
LEI 190
Audiência Pública vai debater Lei 190
A Lei 190, considerada como o maior entrave na realização de eventos culturais na cidade de Porto Velho, será discutida em audiência pública, na próxima terça feira dia 12, na Câmara de Vereadores. A proposta da audiência, é do vereador Everaldo Fogaça. “Convidamos a todos para próxima terça-feira dia 12/03/2013 para participar de Audiência Pública para debater a Lei 190 (Promoção de Grandes Eventos). Todos estão convidados, é a hora dos promotores de eventos culturais, carnavalescos, dirigentes de agremiações folclóricos, dar sua opinião. Este é o momento de todos debaterem esta lei e propor mudanças”.
A Lei 190 foi criada com o objetivo de prejudicar uma determinada agremiação carnavalesca na gestão do prefeito Carlinhos Camurça, acontece que todos os segmentos culturais foram afetados. Espetáculos culturais em todos os segmentos como: Teatro de rua, show musicais, teatro, festival de cinema, festival de música, desfile de bloco carnavalesco, desfile de escola de samba enfim, qualquer evento considerado de grande porte, só pode ser realizado após seus promotores cumprirem o que reza a 190, isso quer dizer pagamento de inúmeras taxas que às vezes são superiores ao faturamento do show.
Este ano, por causa da Lei 190, o bloco “Carna Leste” e outros não puderam desfilar por não estarem de acordo com as normas da Lei.
A audiência é de vital importância para todos que militam na área cultural de todos os segmentos, por isso é muito importante!
Esse negócio da Lei 190 vai pegar. Aliás, já está pegando faz tempo.
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Louvamos a iniciativa do vereador Everaldo Fogaça em convocar audiência pública para discutir o assunto. Os promotores de eventos em Porto Velho não podem ficar a mercê de uma Lei que foi criada por revanchismo, mas, que terminou por prejudicar a todos os segmentos culturais.
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Na realidade, a 190 só não prejudicou o grupo para o qual ela foi criada. É a confirmação do dito popular: “O tiro saiu pela culatra”.
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Por falar em culatra, o Duelo da Fronteira – Festival Folclórico de Guajará Mirim que deve acontecer no mês de agosto, este ano, não vai contar com o apoio direto do governo estadual. O apoio só será viável através de emenda parlamentar.
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De qualquer maneira, diferente da Federon, os grupos de Guajará Mirim sempre correram por fora, ou seja, procuraram realizar o Festival de Boi Bumbá através de patrocínio de empresas privadas.
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Este ano não será diferente! Tanto que uma empresa que tem trânsito livre nos dois bois de Guajará, já está em campo em busca de recursos para a montagem do Duelo na Fronteira 2013.
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O objetivo é arrecadar R$ 2 Milhões, que serão utilizados na montagem dos temas dos bois e na estrutura de sonorização, iluminação e camarotes.
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Esse valore deve contar com emendas de parlamentares. O certo é que a turma da Pérola do Mamoré está correndo atrás do prejuízo causado pelo governo estadual, ao não repassar todo o montante dos recursos prometidos para o Festival do ano passado.
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Estamos aguardando o “Mago” do Grafite, enviar a arte das camisetas com o tema do boi Flor do Campo para o festival deste ano.
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Tranquilo mesmo quem está, segundo nossas fontes do bairro da Serraria, é o Léo Souza presidente do Malhadinho.
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Só não sabemos é se o Cleiton vai voltar a integrar as fileiras do boi azul de Guajará.
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Já quanto às escolas de samba de Porto Velho, o presidente Ariel Argobe enviou no dia de ontem 06, sua Carta renunciando a presidência da Fesec.
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De posse dessa carta, a direção da entidade vai ter que convocar uma Assembleia Extraordinária (via Edital publicado em jornal de grande circulação), para empossar o Cristóvão como presidente e este abrir o processo da eleição da diretoria executiva e do Conselho Fiscal para o triênio 213/2015.
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Por falar em presidente da Fesec, ontem o carnavalesco Flávio Daniel se reuniu com o Gilberto Cantarelli. O assunto segundo fomos informados, foi a formação de uma chapa para concorrer a presidência da entidade. Os nomes são bons!
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Hoje a Seresta Cultural será em homenagem as mulheres, com certeza vamos curtir a voz da Alciréia, interpretando os grandes sucessos da Alcione e quem sabe, a Priscila aprece por lá para nos brincar com sua maravilhosa voz. A Seresta acontece no Mercado Cultural a partir das 20h00.
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O grupo de teatro O Imaginário está divulgando mais um evento de grande porte. Vejam:
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Encontro de Caravanas: Nas Trilhas de Rondon – 100 anos de história e Circuito Teatral, atravessando o Brasil do Noroeste ao Nordeste”, idealizadas pelos coletivos: O Imaginário (RO) e Cia. Visse e Versa de Ação Cênica (AC), com o patrocínio do Governo Federal, Ministério da Cultura, Funarte, através do Prêmio Myriam Muniz de Fomento ao Teatro, com a seguinte programação:
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Dia: 09 de Março de 2013 - 19 horas – Psiu! O Quarteto vem aí!! – (O Imaginário – RO); 20 horas – A Ferrovia dos Invisíveis, Narrativas do Outro Lado – (O Imaginário);
21 horas - “Comédia Del’ Acre” – (Cia. Visse e Versa de Ação Cênica (AC)
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Local: Arena Madeira Mamoré – Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré – Porto Velho – Rondônia.
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Dia 10 de Março de 2013 - Vivência entre O Imaginário Ro e Cia Visse e Versa. No TAPIRI 9 as 13 horas.
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A Caravana Nas Trilhas de Rondon – 100 anos de história teve início no dia 13 de Fevereiro de 2013, percorremos mais de 3 mil km, 2 Estados (RO e MT), 2 Capitais, 17 Cidades, apresentando intervenções, espetáculos, oficinas, convivências e trocas para um público superior a 12 mil pessoas, mais de 8 milhões pessoas nas redes sociais e mídias espontâneas, além é claro de visitas aos Postos Telegráficos de Rondon, que devido nossa intervenção junto as Prefeituras, em 2007, estão todos recuperados e alguns em funcionamento.
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É como diz o Geraldo Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”!
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Essa frase cabe certinha na Federação dos Grupos Folclóricos - Federon e Federação das Escolas de Samba de Rondônia - Fesec.
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Querida, vamos curtir Seresta no Mercado Cultural?
OPINIÃO DE FLAVIO DANIEL
Das loucuras da Vida a Ilusão do Carnaval
Há quem diga que o carnaval das agremiações de Porto Velho, aquele que traz enredos que são elaborados e estudados, que mobiliza comunidades para seus ensaios, que conta histórias através de seus sambas, já era. O que existe agora é o carnaval dos trios, das vendas de abadas, das músicas sem sentido que enlouquece a multidão que, em sua maioria, os seguem na ânsia de extravasar seus sentimentos e atitudes muitas das vezes ocultos. Nada contra esta nova modalidade de carnaval, mas sou nostálgico e gosto mesmo é do bom samba, dos barracões, dos ensaios da bateria, dos brincantes coreografando as alas. Enfim, apesar de não ter muita habilidade com as palavras, tentarei colocar o que eu achei do carnaval que passou (2013).
Sempre acompanhei, com muito interesse e entusiasmo, as notícias referentes ao carnaval. Não irei, neste artigo, me ater ao carnaval de trios, mas apenas ao carnaval das agremiações de Blocos Carnavalescos e das Escolas de Samba, das quais tive a honra de participar, apenas, de 1969 a 2009. Acredito que em 40 anos pude contribuir de uma maneira ou de outra, para que a essa tradição fosse mantida. Bem, pelo que eu pude acompanhar vendo e lendo, houve uma omissão total de todos os dirigentes, tanto os que coordenam, quanto aos que se dizem Presidentes de Agremiações. Hoje, o que vemos, são as agremiações serem dirigidas por grupos familiares que não largam a posse da agremiação de maneira nenhuma. Quando muito, colocam alguém estranho à família, na Diretoria, na figura de “Presidente de Honra”. Tem Agremiação que uma só pessoa é tudo, desde Presidente a carnavalesco. O pior é que são dirigentes impostos, com o pensamento de mil novecentos e trá-lá-lá. O que mais me deixa triste é que o que andam fazendo com a administração do orçamento de algumas Escolas de samba em Porto Velho. Sempre com a mesma conversa de que “Precisamos de dinheiro para fazer um espetáculo”, mas na verdade, o que se vê é um tal de cola um papelzinho aqui, amarra um arame ali, bate um preguinho acolá, e o que sobra, vai para o deleite de alguns após o carnaval. São com esses pensamentos e atitudes que o nosso carnaval vem convivendo há algum tempo.
Ainda mais decepcionante é com relação aos Dirigentes que são nomeados pelo Poder Público pra dirigir a cultura. Ultimamente essas pessoas que ocupam esses cargos, nos dão a impressão que estão ali só para defender o salário, pois não tem compromisso com nada, a não ser com o Chefe Político dono daquele latifúndio. Cada um que chega quer deixar a sua marca de alguma forma. Até hoje não sei por que mudaram o nome da Fundação Iaripuna, para o sugestivo FUNCULTURAL. Coisa de quem quer “mostrar serviço” (Chicão que o diga). A verdade é que o segmento cultural só é chamado quando se dá a campanha política, que os coordenadores aplicam aquele famoso “171” que eles costumam chamar de Plano de Governo para a cultura. No Amapá, Pará, Amazonas, Tocantins, Roraima, por exemplo, o Governo prestigia a cultura, com investimento, com seminários, com intercâmbios, ou seja, há um interesse de conservação da cultura. Aqui só se escuta a mesma cantilena: “deixe aqui o seu projeto que vamos analisar”, ou então “ o seu projeto está interessante mas infelizmente não temos orçamento”, é a resposta que dão. Gozado que quando estão fora do poder, criticam os que agem desse modo. Mas quando chegam lá, agem da mesma forma ou pior dos que lá estavam. Gente, chega de estar exercitando nosso sentimento de vira-lata, com inveja da casa do vizinho. Vamos fazer mais pela nossa herança cultural.
Para finalizar, gostaria de fazer um agradecimento ao Sr. “Zé Katraca” que, apesar de muitos não gostarem da maneira como ele aborda determinados assuntos, é a única voz que nós temos para divulgar o pouco que produzimos no campo cultural. Quero ainda dizer pros meninos do Asfaltão: “Muito obrigado pela deferência. Valeu!”
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