Domingo, 2 de outubro de 2016 - 05h11
Lenha na Fogueira
Hoje é o grande dia. Aliás, é o dia que vamos decidir o futuro do nosso município, pois teremos a responsabilidade de escolher num primeiro momento, os dois que irão disputar o cargo de prefeito de Porto Velho no segundo turno.
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Este dia torna-se muito mais importante para todos os portovelhenses e os portovelhacos, os que nasceram e os que adotaram o município como seu.
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Acontece que justamente no dia 2 de outubro de 1914, Jonathas Pedrosa então governador do estado do Amazonas criou o município de Porto Velho e nomeou seu primeiro intendente (prefeito) o Major Guapindaia (foto).
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Pois é, Porto Velho está completando neste dia 2 de outubro, 102 anos de emancipação. Quem sabe também possamos mostrar que está na hora do município, eleger uma pessoa que realmente o ame, que mostre que lutou para chegar a prefeitura, apenas com o propósito de tratar bem do município, que não será um prefeito que após sentar no “trono” do palácio Tancredo Neves, vai esquecer que Porto Velho vive do trabalho de sua população, que vive não apenas na cidade Porto Velho, mas, no município que conta com vários distritos, vilas e comunidades.
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Uma população que vive sem saneamento básico, sem uma saúde digna, sem a educação merecida e a segurança necessária. Uma população carente de lazer e cultura, um município que carece de mais investimento principalmente na agricultura familiar e de transporte de vergonha também.
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Um município que tem que olhar para seus filhos que vivem às margens dos rios Madeira, Candeias, Jamari, Jaci, Mutum, Maici, Abunã e tantos outros. Precisamos de um prefeito que se lembre de que do outro lado do Madeira também é Porto Velho.
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Que é preciso valorizar mais a Cultura Popular, pois é através da cultura popular, que se conhece a história do povo. A história dos seus pioneiros, dos seringueiros, beradeiros e trabalhadores da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, do Mercado Cultural, da Feira que hoje é Mercado Central
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Nossa história precisa ser mais bem contada. Nossos Griôs precisam ser valorizados, nossos Mestres precisam ser reconhecidos.
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Nossas crianças precisam de espaço para brincar, coisa que na atual Porto Velho não tem. O que assistimos durantes os debates entre os políticos candidatos a prefeito de Porto Velho, foram discussões particulares.
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Planos de governo foram ínfimos. Aliás, até parece que a população vive apenas pela saúde e segurança. Nenhum candidato (teve exceção) apresentou plano para o desenvolvimento cultural do município de Porto Velho.
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Alguns pensam que vivemos apenas da cultura apresentada no Arraial Flor do Maracujá. Ninguém falou na tradição dos desfiles das escolas de samba.
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Ninguém falou em investimento nos segmentos dança, artes cênicas, artes visuais, culinária, música, artesanato, afro e tantos outros segmentos que necessitam de incentivo do governo municipal.
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Nosso patrimônio histórico parece que é apenas da Madeira Mamoré. Tem o cemitério da Candelária, Tem a Baixa da União, Tem o Triângulo, o Cemitério dos Inocentes que está repleto de destemidos pioneiros e o Centro Histórico com seus prédios.
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É muita coincidência. Parece até que o “Velho” do Porto que pode ser um encantado do Rio Madeira, pediu aos deuses dos rios e da floresta que o pleito que vai eleger o possível prefeito de Porto Velho, acontecesse justamente no dia 2 de outubro, dia no qual o município de Porto Velho completa 102 anos de emancipação.
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Vamos presentear nosso município com um nome digno”Se eu for cantar Porto Velho, te juro meu velho, não paro hoje não” (Ernesto Melo).
Monólogos de Gêneros - uma tarde no Oi Futuro
Ciceroneados pelo curador do Centro Cultural Oi Futuro Alberto Saraiva, jornalistas do Norte-Nordeste convidados para o Festival “Mais Performances”, participaram na tarde da última quinta feira 29, da visita guiada a mostra “Fotografia Expandida” da professora de artes visuais Denise Cathilina e a exposição “Monólogos de Gênero”, da fotógrafa Uruguaia radicada na Holanda Diana Blok que acontecem paralelamente o Centro Oi Futuro (Flamengo).
Após as explicações do Alberto Saraiva a fotografa Denise passou a descrever sobre suas experiências com fotografias, que começaram na década de 1990 e em especial sobre a produção que recebeu o nome de “Fotografia Expandida”. Na verdade, na sala onde está à exposição, não existe nenhuma fotografia, aquela que você pode imprimir e colocar num album “de família”. A artista instalou uma série de câmeras de vigilância no ambiente e as imagens captadas, são apresentadas nas paredes através de projetores instalados estrategicamente no ambiente. “A localização dos projetores não é uma localização normal porque eu os inclino pra encaixar, que nem uma colagem” explica Denise, além disso, ela utiliza várias tecnologias inclusive com sistema analógico “apesar de estarmos na era digital”.
O efeito é impressionante, pois no momento que estamos pensando que estamos olhando fotos batidas e editadas pela artista, somos nós visitantes, os personagens da exposição. “Queira ou não queira, o visitante está literalmente na fotografia”.
A outra exposição visitada foi a “Monólogos de Gênero”, da fotógrafa Uruguaia radicada na Holanda Diana Blok. Quatro atores brasileiros e dois holandeses se caracterizaram como personagens ou personalidades icônicas e em filmes de seis minutos cada, interpretam versões originais de textos sobre amor e perda. Mateus Solano como Cinderela, Dani Barros como o poeta dramaturgo francês Antonin Artaud, Grace Passô como Martin Luther King, Matheus Nachtergaele reinterpretando a mãe, Maria Cecília e os holandeses Cas Enklaar como Liuba Andrêievna e como Hamlet de Shakespeare Abkg Haring.
As participações dos dois Mateus o Solano e o Nachtergael prendem os visitantes principalmente o Solano, pelos trejeitos caricatos que parece terem sido inseridos, com o objetivo de mostrar, que se trata de um ator travestido na doméstica e encantadora Cinderela. Enquanto Nachtergael apesar de fazer questão de mostrar os seios da “mamãe” prende os visitantes da exposição com uma ótima interpretação.
Sobre Denise Cathilina
A trajetória da carioca Denise Cathilina esta intimamente ligada ao Parque Lage, lugar onde surgiram alguns dos mais expressivos nomes da arte contemporânea brasileira. Expoente da geração 90, a artista foi aluna da escola no começo da carreira, e há anos, passou para o outro lado, atuando como professora na instituição.
Para a Oi Futuro a artista criou uma foto-vídeo-instalação imersiva, além de um conjunto de fotografias representativas das diversas técnicas, utilizadas, ao longo de sua carreira. O resultado funciona como um pequeno vocabulário, hoje simbólico, da própria história da imagem.
Museu da Comunicação
No mesmo prédio onde estão as exposições da Denise Cathilina e da fotógrafa Uruguaia radicada na Holanda Diana Blok existe o Museu da Comunicação do Brasil, onde encontramos desde os primeiros modelos de uma central telefônica, até programas de televisão apresentados por Chacrinha e Flávio Cavalcante, sem falar que você pode ouvir conselhos em viva voz, de grandes pensadores mundiais como Albert Einstein e conhecer desde os primeiros telefones até os celulares dos dias de hoje. É uma verdadeira viagem pela história da comunicação brasileira.
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