Terça-feira, 16 de junho de 2009 - 05h37
O grupo teatral Êxodo comemora mais uma vitória com a encenação da peça “O Homem de Nazaré” versão 2009.
Apesar de enfrentar a concorrência da Expovel e de vários outros eventos como arraiais juninos, durante os três dias da apresentação do espetáculo, que conta a vida de Jesus Cristo desde o batismo até a ressurreição, o público compareceu em grande número à cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia, proporcionando uma arrecadação segundo informações dos coordenadores do evento, de mais de seis toneladas de alimentos não perecíveis. “Mostramos que a fé do nosso povo supera qualquer concorrência”, disse o presidente Monteiro.
Apesar da não pode contar com as atrações anunciadas que viriam de outros estados da região Norte como do Amazonas cuja prefeitura de Manaus ficou de patrocinar o cachê inclusive do ator André Uchoa que em determinado momento da encenação assumiria o papel de Jesus Cristo. “os atores de Manaus apesar de estarem com as passagens e a estadia grantidas pelo grupo Êxodo, não vieram porque não receberam da prefeitura de Manaus o cachê prometido”, informa Monteiro. Outro empecilho para uma maior freqüência do público, segundo José Monteiro, foi à falta de ônibus, apesar do esforço da Semtran em destinar quatro linhas para atender o público. “Acontece que os ônibus só faziam uma viagem, saindo antes das 19h dos terminais determinados pela Semtran, quando o correto e o acertado seriam duas viagens saindo de cada terminal”, lamenta Monteiro.
Fora esses empecilhos, o grupo Êxodo está contabilizando o sucesso alcançado com a encenação da peça “O Homem de Nazaré”.
Destaques na encenação
Pela primeira vez o ator Omedino Pantoja que há 33 anos faz o papel de Jesus Cristo, atuou também como diretor do espetáculo e logo de cara providenciou algumas mudanças em sua encenação. Uma das mudanças implantadas pelo Omedino e que foi bastante aplaudida e elogiada por quem foi à Jerusalém da Amazônia, foi a cena na qual Jesus sai andando por cima das águas. “Esse truque há muito tempo venho tentando colocar em prática, mas, sempre fui voto vencido pelos diretores. Quando anunciaram que eu seria o diretor da peça este ano tratei logo de colocar m prática minha idéia e o resultado foi o melhor possível. No final as pessoas vinham nos parabenizar querendo saber como fizemos para flutuar sobre o “Rio Jordão” da Jerusalém”, conta Omedino.
Outro momento que chamou e marcou a direção do Omedino, foi quando Jesus e os apóstolos em determinado, momento da troca de uma cenário para outro, em vez de saírem por detrás dos cenários desciam e seguiam pelo meio do povo, o que causava grande emoção nos expectadores. “Muitos corriam para pegar em nossas vestes, para tocar nos apóstolos e principalmente em ‘Jesus’. Foi emocionante essa sacada nossa”.
Os impactos causados pela direção do Omedino continuaram na Cena da Tentação, quando Santanás e sua parceira chegam para tentar Jesus Cristo a Cavalo. “Isso nunca foi visto nem no cinema”, se vangloria o diretor.
Cenários
O artista plástico Luciano Pinheiro foi o responsável pela decoração de 15 dos 16 cenários que compõem a peça. “Esse trabalho foi muito gratificante. Há muito tentava junto à direção do grupo Êxodo, criar os ambientes dos cenários da Jerusalém. Agora tive a oportunidade de mostrar meu trabalho e estou muito feliz”, disse o artista. Ariel Argobe também artista plástico, foi o responsável pela criação do cenário do Templo, e montou uma espécie de “favela” cujos moradores faziam parte da feirinha que foi destruída por Jesus em sua visita ao Templo. “Respeitem a casa do meu Pai, dizia Jesus enquanto derrubava as barracas montadas na escadaria do Templo”.
Novo Jesus
Tudo estava programado para Omedino Pantoja se despedir do papel de Jesus Cristo durante a encenação do dia 12, quando a peça foi transmitida ao vivo pelo Amazon Sat. Porém, em virtude dos problemas explicados acima, o ator André Uchoa pode vir e o Omedino teve que ficar como Jesus Cristo. “Meu filho Alexandre que fez o papel de Judas disse que vai fazer um regime para assumir o papel de Jesus Cristo no próximo ano. Espero que realmente isso aconteça”, confessa.
Agradecimentos
O presidente José Monteiro aproveita a oportunidade para agradecer o governo estadual e a prefeitura de Porto Velho pelo apoio assim como as várias empresas que colaboraram para o sucesso da peça este ano. “Agora vamos providenciar a prestação de conta e esperar as eleições para a diretoria executiva do Êxodo nos próximo dois meses. Hoje o grupo está estrutura inclusive com dinheiro em caixa”, finaliza José Monteiro.
Os eventos promovidos pelas comunidades das Zonas Leste e Sul de Porto Velho
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Como os arraiais Flor de Cacto e ArraiáLeste.
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Merecem ser olhado com mais carinho por nossas autoridades culturais.
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Principalmente o AraiáLeste que praticamente, não contou com nenhum apoio oficial, seja da prefeitura de Porto Velho ou do governo estadual.
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O Flor de Cacto ainda contou com R$ 20 mil da Secel e estava tentando, não sabemos se conseguiu, junto a prefeitura, o pagamento da dívida contraída com a empresa que montou a estrutura das arquibancadas.
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Já o ArraiáLeste não conseguiu nada de nenhum dos governos.
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Inclusive o Moacir responsável pela sonorização e que é chegado de setores do governo estadual.
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Confessou a esse escriba, que colocou o som, na tentativa de negociar com o governo para receber depois.
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“Se não conseguir receber, vai ficar de graça, afinal de contas conheço o Maycon desde Rolim de Moura”.
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Bem! O certo é que o Arraial da Zona Leste foi o maior sucesso de público e de segurança.
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Segundo estimativas dos organizadores e que constatamos in loco.
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Mais de 20 mil pessoas frequentaram o Arraial em suas quatronoites
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Sábado e domingo então foi “o bicho”.
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O espaço ficou pequeno para tanta gente.
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Domingo com a realização do concurso Garota Zona Leste e a apresentação do Corre Campo quase não dava para circular.
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É necessário que nossas autoridades invistam nesses eventos.
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Afinal de contas, a população da periferia da cidade de Porto Velho merece mais atenção.
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O trabalho social desenvolvido pelas associações dos bairros da Zona Leste merece todo o apoio das nossas autoridades culturais.
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O Maycon não pode arcar com todas as despesas.
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Apesar dos empresários da Zona Leste principalmente os comerciantes da rua Amador dos Reis colaboraram e muito, com a organização do evento.
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Basta lembrar a premiação das jovens que concorreram ao título de Garota Zona Leste.
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Computador, Televisão de 29 polegadas, bicicleta com marcha e tantos outros prêmios.
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O figurino das meninas foram doados ou patrocinados por lojas que vendem roupas na Amador dos Reis. Era cada vestido mais chique! que o outro.
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Enquanto as crianças, jovens e adultos procuram participar de eventos como o Arraial da Zona Leste.
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Não estarão se ocupando de coisas negativas.
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É como dizia o locutor de vez em quando.
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“Venha meu povo, vamos mostrar o que a Zona Leste tem de positivo”.
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Os grupos folclóricos da comunidade eram aplaudidos calorosamente pela população presente.
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Os organizadores se arriscaram até em dizer, que o ArraiáLeste dentro em breve, vai ser melhor que o Flor do Maracujá.
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Exageros e sonhos à parte, mas que o arraial, apesar de estar em seu segundo ano, já desponta com um dos maiores de nossa cidade, não temos dúvida.
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Não interessa quanto arraiais nossas autoridades culturais tenham que apoiar.
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Seja na Zona Leste ou em qualquer outra Zona de Porto Velho.
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O importante é apoiar, aliás, é dever apoiar eventos desse porte e que tenham em seus objetivos levar a cultura popular aos moradores de seus bairros.
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Não podemos mais ficar apenas contando com os eventos realizados no centro da cidade.
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O povo não tem dinheiro para pagar transporte para prestigiar os eventos realizados no centro da cidade.
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Até porque, fica muito caro para uma população cuja base da renda é o bolsa família.
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A cultura popular é praticada com maior ênfase pela população das periferias.
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O ideal seria realizar, em cada Zona de nossa cidade.
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Festivais folclóricos com disputas entre os grupos da comunidade.
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Para o Flor do Maracujá só iriam os melhores classificados nesses arraiais da periferia.
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Não podemos mais ficar na dependência dos grandes grupos.
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É necessário apoiar com maior freqüência ou com mais recursos, os grupos folclóricos da periferia de Porto Velho.
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Só através da cultura e da educação é que vamos acabar com a violência que leva nossos jovens para a criminalidade e para o mundo das drogas.
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Senhores responsáveis pelas entidades governamentais, que trabalham com a cultura e a educação, seja municipal, estadual ou até federal.
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No próximo ano, procurem apoiar melhor os eventos promovidos em nossos bairros periféricos.
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O ArraiáLeste não tinha arquibancada e mesmo assim o público não arredava o pé da beira do “curral”, durante as apresentações dos grupos folclóricos.
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Mais uma vez alertamos.
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É preciso que nossos órgãos culturais, olhem com mais carinho eventos como o Arraial da Zona Leste!
Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
zekatracasantos@gmail.com
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