Sábado, 14 de setembro de 2013 - 19h38
O dia 13 de setembro é uma data muito importante para nós rondonienses e rondonianos, pois, não foi só a data na qual foram criados o Jornal Diário da Amazônia, TV Rondônia e o Sesc.
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13 de setembro é data da criação do Território Federal do Guaporé depois Rondônia que originou o estado.
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O Território Federal do Guaporé foi criado pelo então presidente da República Getúlio Dorneles Vargas através do Decreto Lei nº 5812 de 13 de setembro de 1943.
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Desmembrado das terras do estado do Mato Grosso e do estado do Amazonas
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A Lei Ordinária nº 2731, de 17 de fevereiro de 1956, muda a denominação do Território Federal do Guaporé para Território Federal de Rondônia, em homenagem ao sertanista Marechal Cândido Rondon.
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Aqui temos que fazer justiça e dizer que o verdadeiro criador do Território Federal do Guaporé, foi Aluizio Pinheiro Ferreira.
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Foi Aluizio Ferreira que insistiu e foi atendido, para que o presidente Getulio Vargas que estava visitando o estado do Amazonas viesse dar uma olhada em Porto Velho. Aliás, inaugurar a Usina de Energia Elétrica da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e visitar suas oficinas. Aluizio Ferreira era diretor da EFMM.
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Ao chegar em Porto Velho Getulio foi recebido com grande pompa e um desfile das forças vivas, onde os trabalhadores da Madeira Mamoré empunhando suas ferramentas de trabalho mostravam com galhardia que Porto Velho tinha capacidade para ser transformada em Território Federal.
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A visita que de inicio só duraria três horas, durou três dias e resultou na famosa frase proferida pelo presidente Getulio Vargas:
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“Em Porto Velho, cada soldado é um operário e cada operário um soldado com o objetivo comum de trabalhar pelo engrandecimento da pátria”
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Depois disso Getulio criou os Territórios Federais entre eles o do Guaporé.
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Pelo Decreto Lei N° 41 de 22 de dezembro de 1981, sancionada pelo Presidente da República João Batista de Oliveira Figueiredo, foi criado o estado de Rondônia, instalado em 04 de janeiro de 1982. Seu primeiro governador foi Jorge Teixeira de Oliveira.
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Eis a importância do 13 de setembro para a história de Rondônia. O hino de Rondônia um dos mais bonitos do Brasil. Aliás, o mais bonito, foi composto com o nome de “Céus do Guaporé” uma homenagem ao Território.
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Guaporé que viveu os ciclos da borracha, a saga da Madeira Mamoré, o ciclo do garimpo manual de cassiterita e se transformou em território e depois estado de Rondônia, que apesar dos políticos só cresce.
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Salve o dia 13 de setembro. Salve o Território Federal do Guaporé. Será que o pessoal do “saudosismo portovelhense” sabe da importância do 13 de setembro para Rondônia. Ou só se lembram de Rondônia após a chegada do 5º BEC.
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Em parceria com o Cristóvão Nascimento e o Beto Cezar compus o seguinte samba com o título “Recado aos Poetas”
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Ernesto! Acabaram de subir a ladeira/Hoje a Kennedy é Jorge Teixeira/Nossa cidade evoluiu/Ernesto/ Hoje temos arranha céu, condomínio shopping Center/Muita coisa aconteceu/Olha meu Velho/Apesar dos pesares/A nossa Porto Velho se desenvolveu...
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Bainha/A tua Sete hoje vai embora/E chega aos bairros da periferia/Onde em fevereiro/O Carnaleste é só alegria.
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Que bom cantar a Zona Sul/Que bom cantar a Zona Norte/Porto Velho/Minha paixão/O dengo do meu coração.
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Essa é a nossa homenagem ao Território Federal do Guaporé.
FOLCLORE
A mãe de ouro e outros contos
Uma maneira de conhecer um local é conhecendo as histórias folclóricas que circundam por lá. Transmitidas pela tradição oral, as lendas folclóricas ressuscitam acontecimentos ou mesmo devaneios e são recheados de elementos históricos capazes de nos transportar para outro tempo da história. Para resgatar o folclore brasileiro, Walcyr Carrasco escreveu o livro A mãe de ouro e outros contos do folclore brasileiro. Esse livro é o primeiro da série Reconto da Tradição Popular e fará parte da Biblioteca Walcyr Carrasco, da Editora Moderna. As ilustrações são de autoria de Rebeca Luciani.
Na obra Mãe de Ouro, Walcyr narra os dramas do escravo Pai Antônio que era obrigado a buscar ouro; ou a belíssima narrativa de O bicho manjaléu, cujo protagonista vai em busca do resgate de suas três irmãs, vendidas à força pelo seu pai. Há também a história do homem que prosperou após casar-se com uma bela mulher, mais conhecida como A mãe d’água e a do jovem que enfrentou os mais diversos desafios para libertar uma princesa aprisionada numa caverna em A princesa de bambaluá. O autor reserva para o último capítulo o conto de um dos personagens mais queridos do folclore brasileiro: o Saci.
Walcyr afirma que os contos do folclore brasileiro são uma boa amostra do imenso conjunto cultural que compõe o imaginário do nosso povo. É possível verificar que cada conto tem uma simbologia histórica e remete as tradições das etnias que compõe a nossa: indígenas, africanas e européias
Sobre o autor
Walcyr Carrasco nasceu em 1951 em Bernardino de Campos, SP. Escritor, cronista, dramaturgo e roteirista, com diversos trabalhos premiados, formou-se na Escola de Comunicação e Artes de São Paulo. Por muitos anos trabalhou como jornalista nos maiores veículos de comunicação de São Paulo, ao mesmo tempo que iniciava sua carreira de escritor na revista Recreio. Desde então, escreveu diversas novelas, peças de teatro e publicou mais de trinta livros infantojuvenis, tendo recebido por suas obras muitos prêmios ao longo da carreira. É cronista de revistas semanais e membro da Academia Paulista de Letras, onde recebeu o título de Imortal.
FUNCULTURAL
Resultado do edital de chamamento público
A Prefeitura de Porto Velho, através da Fundação Cultural, de forma inédita lançou o Edital de Chamamento Público para entidades interessadas em executar projetos culturais nas áreas de: Carnaval, Folclore, 24 horas de Cultura no aniversário da cidade, Cultura nos Distritos, Natal e Reveillon.
A Presidente da Funcultural, Jória Lima, instituiu a Comissão de Organização, Avaliação e Fiscalização dos Projetos Culturais. “A Comissão recebeu e avaliou quatorze projetos culturais para todas as áreas, com a exceção do Carnaval que infelizmente não inscreveu nenhum projeto”, declarou, Jória.
Classificados
Carnaval do Século – Desfile do Centenário
-Não houve inscritos
Apoio aos grupos folclóricos
- Associação Beneficente Viver – 58,6 (desclassificada)
Virada Cultural – Aniversário da cidade
1°Grupo Teatral Quebra Cabeça – 93,1
2°Associação Beneficente Viver – 67,6
3° Associação Tribo do Mato – 66,3
Trilhos da cultura nos distritos
1° Associação Curta Amazônia - 81,5
2°Grupo teatral Quebra Cabeça – 79,03°
3º Associação Mapinguari – 63,5
4º Instituto de Pesquisa de Rondônia – 29,0 (desclassificada)
Natal da Cidade
1° Grupo Teatral Diz-Farsa – 73,5
2° Associação São Tiago Maior – 67,1
3°Associação Trilhos Culturais – 56,8 (desclassificada)
Reveillon no Madeira
1°Associação beneficente Viver – 87,3
2° Associação Cultural Tribo do Mato– 75,3
3° Associação Cultural Evolução– 57,3 (desclassificada)
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