Terça-feira, 10 de dezembro de 2013 - 00h02
Do meu “Porto, Velho Porto”, desatracou o mais nobre dos Iates, o mais aparelhado navio, o mais possante barco motor e a canoa da quilha mais perfeita, Zezinho Maranhão, o comandante que muito bem sabia levar a paz, o amor e a sabedoria das palavras e atitudes no seu canto.O poeta que não tinha parâmetros entre os estilos musicais, do reggae maranhense “Rancocamecrãs” ao bolero tradicional “Só” ao tango “Um tango e tanto”, sem esquecer suas origens nordestinas ao trabalhar o repente na música “Mote”. As mulheres faziam parte de seus poemas musicais, Zezinho cantou para as “Rondonianas” de todo o Brasil, para as Veras, as Meires e as Leides, cantou para Alice e para Nossa Senhora da Conceiçãomãe de Jesus.
“Desajeitada, indecisa, fracasso e sem altivez, porque dependo e preciso, não sei ficar sem ouvir tua voz.Você volta quando quer, finge que está tudo em paz, sou como aquela mulher, que acha bonito e quer mais...” da música “Só”.
Era assim, como todo poeta que se preza, tinha na amada sua mais intensa inspiração: “...Sem ter você tudo é lugar comum. De jeito nenhum fico longe de ti. Sem tua companhia valho quase nada. Não sei dançar, cantar, não sei sorri...” da música “A Palavra Certa”. E nós ficamos sem o sorriso espontâneo e sincero do cantor que se acostumou a vencer festivais, desde o tempo que morou em São Paulo e ao se mudar literalmente para Porto Velho, se transformou no maior vencedor do Festival Aberto de Música -FAM/SESC, quando ele não vencia, alguém vencia cantando uma música de sua autoria, a cantora Marfisa foi uma dessas vencedoras.
O interessante, é que pouca gente sabe que Zezinho Maranhão também era excelente compositor de toada de Boi Bumbá, escreveu para o bumbá Corre Campo algumas toadas.Marchinhas para o Galo da Meia Noite e Pirarucu do Madeira o transformaram em compositor carnavalesco. Para o Santo Daime escreveu o que é conhecido como “Hinário”, foram quarenta hinos, que são entoados nas reuniões da comunidade, no seu velório os irmãos de Ceita passaram a noite entoando os “Hinários”entre eles, os compostos por Zezinho.
Desde o Natal passado, o portovelhense adotou entre o repertório tradicional sobre a data do nascimento de Cristo, as músicas que fazem parte do CD “Canções Natalinas” cantadas e de autoria do Zezinho Maranhão.
No horizonte, junto com o por do sol do rio Madeira, a popa do grande navio vai dando adeus ao meu “Porto, Velho Porto” e nele, foi o corpo do Poeta do Amor, da Gentileza e da Paz. José Alves da Silva.
Descansa em PAZ Zezinho Maranhão!
Pai Nosso (Natal de todas as cores)
De: Zezinho Maranhão
Não tem branco
Não tem negro
Somos iguais
Não tem pobre
E nem rico
O Espírito é de Natal
O de mesa farta e feliz
Outro é feliz com o que recebeu
É saúde paz, harmonia de Deus
Pai nosso de todo dia
Levantai esses meninos
Que se encontram pelo chão
Seja feita a Vossa vontade
Amparai a terceira idade
Perdoai a humanidade no Natal
É festa Divina
Pra todos meditar
Lembrar-se que todo dia
É dia de rezar
Desejar ao outro lar e pão
E reconhecer que todos somos irmãos
Não se deixar esquecer
E agradecer.
(CD Canções Natalinas)
A violência que tomou conta dos estádios brasileiros, a exemplo da que aconteceu no jogo entre o Vasco da Gama e o Atlético Paranaense, nos deixa com um pé atrás, quanto a freqüentar estádios de futebol.
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Os torcedores de Vasco e Atlético Paranaense deveriam ser impedidos de assistir durante muito tempo, os jogos dos seus times, porém, para que isso acontecesse, seria preciso que seus times também fossem punidos.
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Punidos com a suspensão de pelo menos um ano ou uma temporada sem poder participar de qualquer campeonato de futebol oficial, seja brasileiro, estadual ou internacional.
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E quando a punição terminasse, para que conseguissem chegar novamente a elite do futebol, teriam que se classificar desde a série “D”.
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Futebol no Brasil tem que ter regras rígidas, que devem ser elaboradas pelo Ministério da Justiça quanto a segurança nos estádios. O tal de Estatuto do torcedor não está dando conta do recado. Se o torcedor não sabe se comportar como ser humano, seu time do coração deve ser o responsável pelos seus atos.
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Não se admite um comandante da Policia Militar no caso de Joinville sair bradando, cheio de razão, dizendo que sua corporação não tinha a obrigação de estar dentro do estádio, porque o evento era particular.
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O campeonato Brasileiro de Futebol é particular? A Confederação Brasileira de Futebol para quem não sabe, é uma entidade que apesar de privada, obedece ao governo federal.
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Tanto que a Copa do Mundo de 2014, só vai acontecer no Brasil porque o presidente Lula colocou todo o staff brasileiro a disposição da campanha pró realização da Copa no Brasil.
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Aí vem um comandante militar dizer com toda a arrogância, que sua corporação não tinha a obrigação de fazer o policiamento dentro do estádio, onde o jogo de Vasco e Atlético Paranaense estava acontecendo.
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Aí deu no que deu! Agora, como é de costume no Brasil, providencias serão tomadas para que fatos como aquele não aconteçam mais. “Brasileiro só fecha a porta depois de roubado”
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É lamentável que no país do futebol e agora da Copa do Mundo, fatos como aquele aconteçam constantemente. Os brasileiros corintianos foram à Bolívia e mataram um jovem boliviano sem que nem pra que.
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O que se vê nos jogos que envolvem grandes times, são os encontros violentos entre torcedores, seja dentro ou fora dos estádios. Quantos já morreram e ainda irão morrer em conseqüência da violência nos estádios de futebol.
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Pra completar o final de semana no qual aconteceu meu aniversário, uma jovem sem amor no coração e em canto nenhum, assassinou meu amigo Zezinho Maranhão.
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Esse é outro problema que deve ser olhado com muito mais responsabilidade pelas autoridades judiciais e policiais.
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Estou me referindo ao tráfico de drogas e sua comercialização na cidade. A jovem que matou Zezinho Maranhão é dependente de tudo quanto não presta, inclusive da formação familiar. Ela não é sobrinha coisa nenhuma do Zezinho como muitos querem que seja, era e é uma coitada que passava as noites perambulando pelas ruas e perturbando a vizinhança (moro na mesma rua que mora os familiares do Zezinho e dela).
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Acontece que a justiça diz que o dependente não pode ser preso, tem que ser tratado. Acontece que só se lembram desse tratamento quando o “noiado” pratica uma atrocidade como a que foi vítima o Zezinho Maranhão.
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Para encerrar! No meu aniversário Perdi o Zezinho Maranhão e vi meu Vasco da Gama ser rebaixado para a segundona! Quer mais terror do que isso!
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