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Silvio Santos

Lenha na Fogueira 01/11/11


 

Lenha na Fogueira 01/11/11 - Gente de Opinião

EVENTO

Público aprova Ferrovia do Rock

Foram duas noite de rock, reggae, pop e hip hop na Aluizio Ferreira

O produtor musical Dennis Carvalho, em arrojada produção,  realizou no final de semana o evento “Ferrovia do Rock”. A parafernália  estrutural foi montada na praça Aluizio Ferreira com capacidade para a apresentação de 14 bandas, todas de Porto Velho.

A noite de sábado foi dedicada ao chamado rock “pesado” e contou com apresentações de bandas como a Ultimato, Beradelia, Ina’gua e Mc’s Caricocas alem do maravilhoso hip hop dos Manoa.

Domingo a programação contou com as apresentações das bandas, Leão do Norte,  Soda Acústica, Dub da Lata e Banda Nitro. Praticamente todas as bandas se apresentaram cantando composições próprias e o que foi melhor, com letras que criticam os predadores da nossa biodiversidade.

Destacamos na noite de sábado o estilo da Beradelia que através de um som super pesado, chama atenção nas letras de suas canções para a necessidade da preservação da Amazônia e ainda crítica os programas televisivos. “A televisão não ensina nada, só tem porcaria”, bradava o vocalista Boca. A “Ultimato” parece ser a preferida dos “metaleiros”, pois sua apresentação foi marcada por integrantes dessas  “tribos” que pulavam e se “agrediam”,  ao ponto de chamar maio atenção r da segurança do evento. Para aliviar a tensão a produção colocou no palco os Hapers da Manoa que cantam versos em favor da preservação ambiental.

Domingo a noite abrigou mais o ritmo jamaicano (reggae) com as bandas Leão do Norte e Dub da Lata essa última a mais aplaudida da noite. Soda Acústica com suas letras super bem boladas foi muito aplaudida enquanto a Banda Nitro dispensa comentários pois é boa por excelência.

A produção do 1º Ferrovia do Rock já pode começar a pensar na segunda versão do Festival, pois as falhas do primeiro foram consideradas normal para um evento do porte do Ferrovia do Rock que aconteceu sábado e domingo na praça Aluizio Ferreira.


De Recife o Leonildo Bezerra manda o seguinte recado para a professora Benedita Pini nossa entrevistada da Coluna 'Lenha na Fogueira' ontem:

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Olá querida Professora Benedita, um abração fraterno do Recife. Sou de Porto Velho, Economista e Profº Universitário, moro a trinta anos no Recife. Concordo que o Brasil somente será um país desenvolvido se investir muito em educação e pagar aos professores o salário de um medico no estado.Muita paz e saúde. Parabéns por escolher Porto Velho para morar. Estou fazendo mestrado e breve retornarei a terrinha. Profº Leonildo Carvalho Bezerra.

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Agora vamos entrar num assunto que por certo, vai incomodar muita gente ligada ao samba, principalmente os chamados “mestre” bateria.

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O comentário veio à tona durante a disputa do samba enredo da escola de samba Asfaltão que aconteceu na noite da última sexta feira.

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Acontece que não vemos motivo para nossos “mestres” bateria, acelerarem o ritmo do samba enredo, do jeito que estão fazendo.

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Nossas baterias estão tocando mais acelerada que as baterias das escolas de samba do Rio de Janeiro.

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Se os mestres de bateria das escolas de Porto Velho não sabem, o ritmo das baterias das escolas de samba foi acelerado no inicio da década de 1980, porque as escolas de samba do grupo especial daquela cidade, passaram a desfilar com mais de três mil integrantes. A Salgueiro, Portela, Mangueira, Beija Flor e outras chegaram a colocar na avenida mais de 6 mil brincantes.

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Foi aí que os diretores de harmonia das escolas do Rio de Janeiro reuniram com os mestres baterias das escola e solicitaram maior aceleramento da batucada para assim, conseguiram passar com a escola dentro do tempo regulamentar exigido pelo regulamento.

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Isso depois da Liesa estimar em 90 minutos o tempo de desfile de cada escola. Mesmo assim com o samba enredo no andamento rítmico que estava sendo levado, as escolas eram penalizadas, porque deixavam o sambódromo após o tempo limite.

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Foi então que na gravação do LP (não havia CD ainda) com os sambas enredos, os produtores do disco, Laíla e Rivaldo tomaram a iniciativa de acelerar o andamento do ritmo. Apesar de num primeiro momento, a decisão ter sido muito criticada, pois muitos (até hoje) dizem que o samba virou marchinha, o estilo até hoje é utilizado, tanto na gravação do CD como nos desfiles.

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O negócio deu tão certo, que o tempo limite do desfile de uma escola de samba no Rio de Janeiro baixou para (hoje) 82 minutos. E as escolas continuam colocando 4, 5 e até 6 mil brincantes.

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Em Porto Velho, nenhuma escola de samba coloca se quer 500 integrantes (contando a diretoria) em seus desfiles.

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E temos 70 minutos para desfilar, apenas 12 minutos a menos que os desfiles das escola cariocas.

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Por isso, nossas baterias não podem ser tão aceleradas, como estão sendo ultimamente.

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A prova de que nossas baterias estão muito aceleradas ficou evidente na disputa do samba da escola Asfaltão porque todos os presentes viram, que o samba do chamado Trio de Ouro encabeçado pelo Bainha, foi prejudicado pelo andamento do ritmo (muito acelerado).

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O samba da parceria Mávilo Melo e Waldison Pinheiro que tinha uma ótima poesia e melodia, quando a bateria entrou, os cantores quase não tinham tempo de pronunciar os versos, tamanha era a velocidade do ritmo.

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Assim foi com os demais sambas concorrentes.

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As Pastoras, parece, já prevendo o desastre que seria serem acompanhas apenas pela bateria “Pura Raça”, colocaram uma equipe de batuqueiros ensaiados cm elas e estes sim, mostraram como se acompanha um samba enredo. A cadência utilizada pela equipe das Pastoras é a cadencia que todas as baterias das escolas de samba de Porto Velho deveriam adotar.

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Talvez por isso o samba delas (Pastoras) foi eleito o melhor.

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A Pura Raça está tão acostumada com o ritmo super acelerado, que quando o mestre “Negão” chamou no apito para entrarem no acompanhamento do samba das Pastoras entraram atravessados, não perceberam que o samba já vinha na cadencia correta e tentaram entrar no ritmo acelerado quase prejudicando a apresentação das meninas.

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Atenção Mestres, Negão, Silfarney, Cibalena, Hudson e Maturim. Nossas escolas de samba não estão disputando corrida. Desacelerem nosso samba, por favor!


EXPOSIÇÃO

Samira Margotto expõe no Sesc

Samira utiliza técnica de vídeo instalação em sua exposição

Nesta terça-feira (01/11) às 11h, na Galeria de Artes do Sesc Centro, será lançada a Exposição “Desdobramento” que trata-se de vídeo instalações na linguagem artística de Samira Margotto, na abertura acontece apresentação da Cia. Peripécias com o espetáculo “Intervenção” que trabalha como recorte contemporâneo que mistura teatro, imagem e sonoridade.

A exposição “Desdobramentos” são registros imagéticos através de projeções e plotagens que implica em um convite para desdobrar-se a partir das distintas relações e óticas enveredadas que realçam a amplitude dos experimentos contemporâneos ao dialogar recortes cotidianos de texturas, paisagens, palavra, silêncio, estrada e recuos. 

Samira Margotto possui graduação em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo (1993) e mestrado em Artes pela Universidade de São Paulo (1999). Desenvolve pesquisa no campo da história da arte e de arte pública. Atualmente é professora do Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal de Rondônia. Principais temas de atuação: arte, arte contemporânea, arte acadêmica e pintura de paisagem. Coordenou a Casa Porto das Artes Plásticas, foi gerente de espaços culturais e gerente de patrimônio histórico-cultural da Prefeitura Municipal de Vitória. Concebeu e coordenou por 3 anos o curso de graduação em Design de Moda das Faculdades Integradas do Espírito Santo (Faesa/ES).

Exposição de Artes
Desdobramento na Galeria de Artes do Sesc Centro

Período: 01 de novembro a 02 de dezembro
Entrada: Gratuita

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Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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