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Gente de Opinião

Silvio Santos

Lenha na Fogueira 03//04


Zekatraca, 20 anos divulgando nossa cultura

Silvio M. Santos

Voltamos das férias festejando os 20 anos de existência dessa coluna.

Tudo começou no Jornal “A Tribuna” que era dirigido pelo Dr. Rochilmer Melo da Rocha. Foi justamente o Dr. Rochilmer quem, me convidou para escrever uma coluna sobre carnaval, isto no final do ano de 1986, o carnaval era o de 1987. Não sei se deu pra entender. Acontece, que naquela época, a movimentação nas agremiações carnavalescas começavam a partir do mês de setembro.

Bom! O jornal Estadão começou a publicar uma coluna sobre carnaval, assinada por um tal de Pierrô (depois ficamos sabendo que o Pierrô era o jornalista Vinícius Danin) e para não ficar por baixo, “A Tribuna” resolveu concorrer com o rival, e me convidou para fazer parte da empreitada, na época, eu estava com um programa na Rádio Caiari e como o trabalho na rádio era à noite, não tinha porque não aceitar o convite, só que, de acordo com a idéia do Dr. Rochilmer, teríamos que arranjar um pseudônimo para assinar a dita coluna, pesquisa daqui, pesquisa dali, até que em conversa com meu amigo Manelão (da Vai Quem Quer), ele sugeriu o nome ZEKATRACA.

Zekatraca era o nome de um bloco (carnavalesco) de sujo, que a gente colocava na rua, saindo do bar do Casimiro e que havia parado de desfilar, em virtude da criação do “Bloco do Bode” que saía do mesmo local e envolvia os mesmas pessoas. Levei a idéia ao diretor do jornal que aprovou o nome.

No início, pouca gente sabia quem era que escrevia o Zekatraca, na realidade, não mais que umas dez pessoas sabiam quem era o Zekatraca.

Por causa do anonimato, muitos fatos que podemos chamar de pitorescos aconteceram. Teve gente que veio reclamar e até “esculhambar” o Zekatraca, para a gente sem saber que estava falando com o próprio.

Por motivos que não sei explicar, o jornal “A Tribuna” deixou de circular e então fomos convidados pelo Everton Leone para colocar a coluna no Jornal O Guaporé que tinha como editor o Sérgio Pires, do Guaporé fomos para o Estadão a convite do professor Antônio Queiroz e em junho de1994, o seu Emir Sfair de saudosa memória, nos convidou para ingressar nas fileiras do Diário da Amazônia e aqui estamos até hoje.

Foi aqui no Diário da Amazônia que o Zekatraca passou a ser publicado diariamente durante o ano todo, antes, como já disse, era apenas nos meses que antecediam o carnaval, até o mês de março um domingo após o carnaval.

Nesses 20 anos fomos agraciados com vários prêmios, mas o que mais nos honra é a preferência dos leitores pela nossa coluna.
Muito obrigado!

 

Salve! Salve!

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Êpa! Tá parecendo o Pedro Bial no BBB.

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Te manca Zé! Tá esquecendo o princípio do bom fofoqueiro, que é, não imitar por imitar, qualquer um.

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Vamos começa essa joça direito cara.

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Se é assim, lá vai.

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Depois de uns bons dias tentando esquecer os problemas que envolvem os que pretendem fazer cultura em Rondônia e em especial em Porto Velho.

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Estamos de volta.

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De volta e encontramos tudo do jeito que estava, ou do jeito que querem que esteja.

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As noticias são as mesmas.

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Continuamos ouvindo que a construção do teatro dessa vez sai do papel.

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E que para que isso aconteça é preciso apenas proceder a licitação da obra!

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O patrimônio da Madeira Mamoré continua abandonado e o que é pior, agora nem governo estadual, ou municipal e nem mesmo o federal estão mais se importando com o assunto.

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Continuamos sem saber onde vai acontecer o Flor do Maracujá.

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E sem saber se realmente o bumbodromo de Guajará Mirim vai ser construído.

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Culturalmente falando, continuamos sendo a capital do já teve.

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Já no finalzinho das férias, resolvi prestigiar o lançamento da revista em quadrinhos "O surgimento de Porto Velho".

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Festa bonita, organizada, decoração de primeira e público seleto.

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Só não foi melhor porque um rapaz pegou o microfone e "esculhambou" com um editores do projeto.

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Foi baixaria total.

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Mesmo assim a festa não foi ofuscada.

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Agora a publicação, essa sim, quase sai de circulação antes de ser lançada.

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Acontece que os autores foram infelizes, ao não perceberem que algumas datas e fatos, foram inseridos desobedecendo o principio do bom senso, que deve ser observado em toda publicação que se propõe a contar a história de uma cidade ou seja lá do que for.

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Realmente, o Lúcio Albuquerque foi feliz em suas observações levando a público, os erros constantes da página 13 da referida revista.

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Até aí tudo bem.

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Acontece que alguns usaram os alertas do Lúcio e passaram a tratar do problema como catástrofe.

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Alguns historiadores, chegaram a ameaçar, solicitar ao Ministério Público que agilize ação para retirar a revista de circulação.

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Acho até que os historiadores citados em matérias publicadas em alguns sites, não falaram o que foi publicado e se falaram foram induzidos por alguém.

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Um caso que pode muito bem ser conversado com os autores da dita revista no sentido dos mesmo fazerem uma ERRATA e pronto.

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Nada! Os caras, se dizendo donos da verdade, bradando conhecimento que, sabemos, em sua maioria não têm, procuraram esganar apenas um dos autores da referida revista.

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Inclusive, aproveitaram o incidente para baixar o "pau" contra a figura do Velho Pimentel.

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Figura que ninguém nunca viu e se não viu não o conheceu mas, que mesmo assim, é citado em tudo quanto é publicação que fala sobre a origem do nome de Porto Velho de 1950 pra cá.

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Figura que fez parte da minha infância, já que todo mundo, inclusive os professores, contavam em suas aulas, historias sobre um velho lenhador que deu origem ao nome da cidade.

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Muitos estão querendo tirar dividendo por conta de uns erros que podem muito bem serem corrigidos, antes que a publicação chega às escolas, como é desejo dos seus editores.

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Pensando em não agir como alguns colegas, que se deixam "emprenhar" pelos ouvidos, convidei a Léia Leandro e ela aceitou, para uma entrevista de esclarecimento, que deve ser publicada na edição do próximo sábado/domingo.

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Vamos romper o aleluia desmascarando um bocado de gente, que se diz conhecedora da nossa história.

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Bom, como estamos terminando a primeira coluna da volta.

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Lembro que sábado dia 7, o Galo da Meia Noite apresenta no Kabana's show com o Grupo Raça. Agenda a programação do Galo.

Fonte: Zekatraca

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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