Lenha na Fogueira 04/05

Amanhã é o dia da comunicação.

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Na realidade, é o dia de Rondon.

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Rondon, cuja Comissão há 100 anos partia no rumo das terras de Mato Grosso para instalar a linha telegráfica que possibilitaria a comunicação dessas paragens com o resto do Brasil e do mundo

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Inclusive, hoje de manhã, acontece uma reunião no gabinete do secretário Jucélis, para se tratar do assunto.

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Vale salientar, que a festa dos 100 anos da Comissão Rondon não tem nada a ver com a data de amanhã.

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Amanhã comemora-se o aniversário de nascimento de Cândido Mariano da Silva Rondon (Mimoso, 5 de maio de 1865.

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De origem indígena por parte de seus bisavós maternos (Bororo e Terena) e bisavó paterna (Guaná), Rondon tornou-se órfão precocemente, tendo sido criado pelo avô e, depois de sua morte, transferiu-se para o Rio de Janeiro para ingressar na Escola Militar.

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Além dos estudos serem gratuitos, os alunos da escola recebiam – desde que assentassem praça – soldo de sargento. Alistou-se no segundo Regimento de Artilharia a Cavalo em 1881. Dentre outros estudos, cursou Matemática e Ciências Físicas e Naturais da Escola Superior de Guerra.

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Nomeado chefe do Distrito Telegráfico de Mato Grosso. Foi então designado para a Comissão de Construção da linha telegráfica que ligaria Mato Grosso e Goiás.

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Rondon cumpriu essa missão abrindo caminhos, desbravando terras, lançando linhas telegráficas, fazendo mapeamentos do terreno e principalmente estabelecendo relações cordiais com os índios.

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Manteve contato com muitas tribos indígenas, entre elas os Bororo, Nhambiquara, Urupá, Jaru, Karipuna, Ariqueme, Boca Negra, Pacaás Novo, Macuporé, Guaraya, Macurape.

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Em 1906 encontrou as ruínas do Real Forte do Príncipe da Beira, a maior relíquia histórica de Rondônia.

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Em 1907, no posto de major do Corpo de Engenheiros Militares, foi nomeado chefe da comissão que deveria construir a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antônio do Madeira, a primeira a alcançar a região amazônica, e que foi denominada "Comissão Rondon".

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Seus trabalhos desenvolveram-se de 1907 a 1915.

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Em 1910 organizou e passou a dirigir o Serviço de Proteção aos Índios e de maio de 1913 a maio de 1914 realizou mais uma expedição, em conjunto com ex-presidente dos Estados Unidos da América, Theodore Roosevelt.

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Em setembro de 1913, Rondon foi atingido por uma flecha envenenada dos índios Nhambiquaras.

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Sendo salvo pela bandoleira de couro de sua espingarda, ordenou a seus comandados, porém, que não reagissem e batessem em retirada, demonstrando seu princípio de penetrar no sertão somente com a paz.

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Em 1914, com a Comissão Rondon, construiu 372 km de linhas e mais cinco estações telegráficas: Pimenta Bueno, Presidente Hermes, Presidente Pena (depois Vila de Rondônia e atual Ji-Paraná), Jaru e Ariquemes, na área do atual estado de Rondônia.

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Em 1º de janeiro de 1915 conclui sua missão com a inauguração da estação telegráfica de Santo Antônio do Madeira.

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O centenário que a Brasil Telecom e a Secel vão comemorar é o da Comissão Rondon que construiu a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antônio do Madeira.

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Já a Yalle Dantas, mais conhecida como Pimentinha do Dalton Di Franco, festeja o aniversário da sua secretária Andréia Costa Soares na foto com o Lucas, filho da Yalle. Parabéns Andréia!