Segunda-feira, 11 de junho de 2012 - 05h18
PRODUÇÃO
Musica na Estrada realiza oficinas em P. Velho
Nos dias 23 e 24 acontece a apresentação da Orquestra de Câmara do Amazonas no teatro Banzeiros
A agencia de cultura Kommitment produtora e realizadora do Projeto Música na Estrada encontra-se em Porto Velho ministrando oficinas gratuitas na escola de Música Jorge Andrade e na Som na Leste numa parceira com a Secretaria Municipal de Educação. De acordo com a produtora das oficinas do Música na Estrada Valéria Luna: ”O Projeto teve inicio em 2011 e chamava-se Música Barroca na Estrada quando estivemos aqui em Porto Velho com a orquestra e com palestras”. Este ano prossegue Valéria a gente está viajando com oficinas que aqui serão de Trompete e Trombone com o professor Marcos Ono que atualmente é o primeiro trompete da Orquestra Sinfônica do Núcleo Universitário de Opera e da OFBHI. Oficina de Violino e Viola com a professora Lilian Maria Pereira da Silva que tem Bacharelado em Música com habilitação em Violino, e licenciatura em Música pela UFB. Oficina de Flauta com Analine Dias de Melo que atualmente atua como integrante do naipe de flauta da OSPB e participa de Projetos da UFPB tocando flauta transversal e Piccolo na Banda Sinfônica José Siqueira e Oficina de Contra Baixo e Violoncelo com Edavany Klébia Silva que desde 2009 é membro YOA – Orquestra das Américas, fazendo turnê nos Estados Unidos, Canadá, México Peru, Colombia, Equador, Brasil, República Dominicana, entre outros países.
As oficinas acontecem em Porto Velho entre os dias 10 e 12 como já dissemos na Escola de Música Jorge Andrade e na Escola de Música Som na Leste.
O Música na Estrada tem como objetivo incentivar os jovens músicos a se interessarem pelo estudo da música erudita. “As pessoas acham que música erudita é uma coisa de elite o que é um grande erro, na realidade as pessoas não têm acesso a esse tipo de música, pois já está provado, que quando elas tem acesso saem elogiando as apresentações de música erudita”, disse Valéria Luna chamando a atenção para o seguinte: “Em Cruzeiro do Sul (AC), por exemplo, e isso é interessante você colocar na sua coluna, tivemos dez alunos de violino e lá não tem nenhuma escola de música, isso porque dois não tiveram transporte porque moravam em outra cidade. Os dez alunos não se conheciam entre eles e agora quando a gente saiu dessa oficina de três dias lá eles se conheceram e estão se organizando com o objetivo de se encontrarem uma vez por semana para estudar, isso é gratificante para a gente do Projeto Música na Estrada”, conta Valéria Luna
O grande momento do Projeto Música na Estrada em Porto Velho vai acontecer nos dias 23 e 24 deste mês, com a apresentação da Orquestra de Cãmara do Amazonas – OCA, no Teatro Banzeiros a partir das 20h00.
O Projeto conta com patrocínios do BNDES e dos Correios e apoio do MINC,
A partir desta segunda feira 11, faltam 18 dias, para o inicio da XXXI Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbas e da XXX edição do Arraial Flor do Maracujá. Isso caso a data de 29 de junho seja mantida.
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Domingo à tarde, fui até o Parque dos Tanques, que está sendo anunciado como local da montagem do Arraial este ano e pelo que vi, nada está sendo feito que garanta sua montagem ali.
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Em meados do mês passado, após reunião realizada no gabinete do secretário da Secel, todos (inclusive eu) foram até Parque dos Tanques com o objetivo de escolher o local onde seria montado o Flor do Maracujá.
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Uns optaram pela parte onde ficava a arena dos Rodeios, porém a maioria sugeriu a parte de cima, ou seja, onde ficavam os barracões e as baias, que na realidade é o melhor local.
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Ficou acertado então que os membros da Comissão responsáveis pela “logística” entrariam em contato com os órgãos afins, no sentido de solicitarem o nivelamento do terreno e seu asfaltamento, assim como a adequação do sistema de distribuição de energia, ou seja, transferir alguns postes e a fiação para outra posição.
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A equipe que é integrada pelo Alexandre Ronald, Nazaré Silva, Wélida Sodré, Gino Serrati e Claudio a partir de então, não parou um só dia na tentativa de fazer a coisa andar.
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Praticamente todos os dias o Gino Serrati e o Alexandre vão a Secretaria de Obras para saber a quanto anda a obra. Quer dizer, por parte da Secel a vontade de ver a obra andar é muito grande e ansiosa.
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Porém, pelo que vimos domingo, comparado com aquele dia da visita que faz quase um mês, praticamente nada fizeram na área pretendida pela Secel para montar o Arraial Flor do Maracujá.
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A única coisa que fizeram foi cortar os fios e cabos de um poste para o outro e mesmo assim esse material (cabos e fios) está lá jogado no chão, não tiverem nem a coragem de enrolar, do jeito que cortaram no poste deixaram.
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Fizeram isso e nada mais, a área escolhida pela equipe da Secel ta do jeito que estava cheia de poças d’água, parte com cascalho e outra parte no barro puro o que quer dizer lama.
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Se optarem por montar o Arraial na parte de baixo, ou seja, onde aconteciam os rodeios e os shows musicais da Expovel, aí o negócio piora porque ali a lama é “gulosa”.
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Quer dizer, tem alguma coisa no ar (que não é avião e nem urubu), atrapalhando a vida da Comissão responsável pela montagem da XXXI edição da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbas e XXX do Flor do Maracujá.
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Das duas uma ou tão querendo fritar o secretário da Secel ou o secretário de Obras.
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Já pensou se o Flor do Maracujá não acontecer (Deus me livre, não quero nem pensar nessa possibilidade), vai ser um Deus nos acuda. Será um prejuízo incalculável não só para os grupos folclóricos que nessa altura do campeonato, já estão com dívidas até o GOGÓ.
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Não só os ambulantes ficarão sem contar com mais esse ganho, mas, grandes restaurantes costumam montar suas cozinhas no Flor do Maracujá, Associações sem fins lucrativos aproveitam para faturar algum para empregar em suas ações sociais.
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O pessoal conhecido como flanelinha, o vendedor de pipoca, banana frita e de bombom todo mundo será prejudicado caso o Arraial não aconteça.
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Principalmente o estado de Rondônia que deixa de realizar mais um grande evento.
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Será que o colunista do jornal eletrônico (site) Rondônia ao Vivo está certo, ao publicar em sua coluna da última sexta feira 08, uma nota que deve ser lida por todos envolvidos com a cultura no estado de Rondônia? Não reproduzo aqui o que o Alan postou por não ter pedido sua autorização, mas, recomendo aos amigos leitores e os que trabalham a cultura em Rondônia a dar uma “espiada” no site do Andreoli e procurar a coluna “Painel Político”.
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Quanto ao Flor do Maracujá ainda tem tempo para terraplanar, asfaltar a área e montar toda a estrutura do Arraial é só querererem!
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Bom mesmo foi o espetáculo musical “Gente da Mesma Floresta” que a Sema nos proporcionou na última sexta feira no anfiteatro da Madeira Mamoré.
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Bado, Nilson Chaves, Célio Cruz, Graça Gomes, Zé Miguel e Eliakin Rufino na realidade estão entre os melhores artistas do mundo musical da Amazônia.
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Apesar de esperar maior número de expectadores, não podemos dizer que o público foi fraco, muito pelo contrário, as arquibancadas do anfiteatro estavam parcialmente tomadas.
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É difícil descrever o quanto é bom o espetáculo musical protagonizado pelos músicos que cantam a nossa Amazônia.
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Agora é de elogiar a participação dos músicos Ronald Vasconcelos (direção musical e guitarra), Júnior Lopes (bateria), Mauro Araújo (teclados), Kleiton Esquerdinha (contrabaixo), Joelsom (sax e flauta) e Bira Lourenço (percussão).
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Por falar em espetáculo! Espetacular foi à ação do Carlos Levy e de sua companheira Golda, que através da Associação Curta Amazônica, doaram a jovem fotógrafa Ana Célia uma câmera fotográfica de primeira linha.
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Em nome da minha companheira (esposa), Ana externo agradecimentos ao casal que coordena um dos nossos melhores festivais de cinema o “Curta Amazônia”, que vai acontecer este mês no estado de Rondônia em especial na capital Porto Velho. Valeu Golda e Levy.
ARTIGO
Os Enawenê-Nawê: o que a Globo não disse
Numa produção milionária, com belíssimas imagens, a emissora global levou ao ar, logo depois do dia mundial do meio ambiente e no ambiente da Rio+20, o programa com a reportagem sobre os Enawenê-Nawê. No Centro de Formação Vicente Cañas, um grupo de missionários do Cimi assistiu o programa. Parte deles está realizando um encontro sobre os mais de 70 grupos indígenas em situação de isolamento voluntário (os "isolados") que fogem do contato de morte, das violências e das doenças.
Eles têm acompanhado a caminhada dos membros do Cimi junto a grupos contatados a partir da década de 1970, como foi o caso dos Enawenê-Nawê, Myky e Suruahã. Conforme o missionário Francisco Loebens, que participou dos primeiros contatos com os Suruahã, "o governo procura insensibilizar os grupos isolados até aprovar suas grandes obras, como aconteceu com a construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, no rio Madeira. Outra situação acintosa é a dos Awá-Guajá, no Maranhão. Quase duas centenas de serrarias atuam dentro da terra desse povo, com impactos de violências e ameaças de extermínio do grupo, sob a omissão dos governantes, em todos os níveis". A entidade Survival International está realizando uma ampla campanha de denúncia dessa situação, exigindo providências urgentes para evitar o genocídio desse povo.
Não poderíamos deixar de manifestar nossa admiração pela realidade tão rica em cultura, símbolos, arte, sabedoria, que boa parte de brasileiros agora conhece dos Enawenê-Nawê. É sem dúvida uma contribuição para a humanidade, e principalmente aos governantes cegados pelo sistema da acumulação, destruição da natureza, mercantilizarão da vida e consumismo absurdo.
Pena que muitas questões não foram ao ar, como a grande pressão e invasão das madeireiras da região, que criminosamente tem retirado madeira do território dos Enawenê-Nawê.
Quando, como secretário do Cimi, com o coordenador regional Mato Grosso e outro missionário, fomos, em maio de 1987, fazer uma visita ao companheiro Vicente Cañas e aos Enawenê, encontramos o corpo de Vicente, mumificado, com sinal de perfurações e afundamento craniano. Já se passavam 40 dias de seu cruel assassinato. O seu silêncio foi interpretado por seus amigos como participação no ritual da pesca, que se desenvolve durante meses. O que mais indigna é a impunidade que paira até hoje. Um julgamento de três dos acusados de participação no assassinato acabou acontecendo em Cuiabá, depois de 20 anos, sem condenação dos acusados.
Os Enawenê denunciaram a preocupante e humilhante diminuição dos peixes em função da construção de dezenas de pequenas hidrelétricas no curso do rio Juruena. Além disso, por ocasião da definição dos limites do território desse povo, o governo deixou de fora um dos mais importantes rios, o Rio Preto. Por que até hoje não se reviu essa grave violação aos direitos dos Enawenê? (Fonte: CIMI / Egon Heck)
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