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Gente de Opinião

Silvio Santos

Lenha na Fogueira 14/05


A partir de hoje, segunda-feira, dia 14 de maio.

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Ficam faltando 52 dias para a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré completar 100 anos do início de sua construção?

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E que, desde o dia do início de sua construção, os problemas jamais deixaram de existir.

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A confusão começa pela data real do início da sua construção.

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Pois alguns curiosos têm certeza de que seria impossível a empresa responsável pela construção da ferrovia, ter iniciado a obra no dia 4 de julho de 1907.

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Outros contadores de "lorota", falam e escrevem o que nunca estudaram e apenas leram ou copiaram dos outros, jamais foram pesquisar de verdade a verdadeira história de Porto Velho e usam de microfones para se dizerem os donos da verdade.

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Bom! O que queremos dizer é que a Madeira-Mamoré continua sendo o calo seco dos governantes das terras que são conhecidas como Rondônia.

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Queiram ou não queiram a Madeira-Mamoré é a mãe de Porto Velho.

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Não interessa se ela foi emprenhada por alguém que alguns dizem conhecer como "Velho Pimentel"...

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Ou se foi por causa de um coito mal definido com um tal "Porto dos Militares".

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O certo é que ela já nasceu sob a égide da polêmica.

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Depois que o 5º BEC fez o que fez com seu patrimônio, não podemos esperar mais nada de bom em seu benefício.

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Aliás, podemos sim, desde que nossas autoridades parem de brigar pela sua administração e pensem realmente na preservação da nossa história.

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O que quero realmente lembrar e lamentar...

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É que na sexta-feira passada, fiquei feliz ao ver na televisão que o pessoal que trabalha com a juventude na prefeitura de Porto Velho, estava desenvolvendo um trabalho com jovens nas oficinas da EFMM.

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Só que minha alegria durou muito pouco.

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Sábado à noite, para ser mais preciso por volta das 21h.

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Achei de dar uma volta lá pra´s banda da praça da Madeira-Mamoré.

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Não passei do portão da 7 com a Farquar.

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Não tinha como enxergar um palmo diante do nariz.

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É como dizem os mais velhos...

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Tava um "breu" só.

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Não tinha iluminação em nenhum canto da praça da Madeira-Mamoré.

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Fiquei olhando pro lado da beira do rio Madeira e, não tive coragem de entrar realmente na área da Praça.

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Se com iluminação o negócio por ali já é perigoso, imaginem na escuridão.

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Deus me livre, era entrar e ser atacado.

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Não tem escapatória.

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O galpão das oficinas virou, ponto de consumo de droga, ou melhor ponto dos noiados.

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Aliás, o negócio tá divido.

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Tem a parte dos noiados.

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Tem a parte reservada para a prática de sexo entre homens e mulheres.

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E tem a área onde os gays usam para abater seus bofes.

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Ainda tem o espaço para os moradores de rua.

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A única coisa que não existe na Praça da Madeira-Mamoré é o espaço para se manter o respeito com o nosso maior patrimônio histórico.

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Ali só não existe a presença do governo, seja municipal, estadual ou federal.

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A Madeira-Mamoré vai completar um século do início da sua construção e o único apito que continua ecoando é o da puxada no "baseado", pelos "noiados".

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Por falar em abandono, recebemos o seguinte e-mail.

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O Cemitério de Santo Antonio, no Dia das Mães, estava lotado de pessoas, que foram homenagear suas Mães no grandioso dia.

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Só que muitas pessoas não tinham como identificar os túmulos devido o descaso de nossas autoridades municipais.

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O mato está tomando conta de tudo, uma floresta surgindo entre os túmulos, o que dificulta para os visitantes, não existe sequer uma pessoa na Administração para informações, uma lástima mesmo.

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Onde está o órgão do município que arrecada as taxas para manutenção daquele campo santo... se morre, vem as taxas a serem pagas, pra onde vai a arrecadação?

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Se os caras não cuidam nem do cemitério, como é que estamos querendo que eles cuidem da iluminação da Madeira-Mamoré!

Fonte: zekatraca@diariodaamazonia.com.br
 

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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