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Gente de Opinião

Silvio Santos

Lenha na Fogueira 22/05


Tá difícil se promover show musical em Porto Velho.

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Acontece que o Juizado da Infância e Juventude não está dando mole para os promotores de eventos na capital rondoniense.

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Os donos de casa de espetáculo ou promotores de evento parece não acreditarem que a Justiça funciona e abusam deixando menores entrarem em show que passam das 23h e o que é mais grave, permitem a venda de bebidas alcóolicas aos menores.

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Com isso a Justiça tem fechado algumas casas.

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Entre elas a Cia do Forró cujo os proprietários cansados de tantas autuações fecharam de vez a casa e se mandaram pra Manaus.

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Em conseqüência desse fechamento quem pagou o pato foi o Leandro Lehart e os coordenadores do Festival Pagode Mestiço, que estava marcado para acontecer na sexta-feira e por causa da sentença não aconteceu.

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Aí o cantor inventor do ritmo mestiço ficou "puto’ da vida e até saiu dizendo que em Porto Velho o pagode e o samba são discriminados.

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Se formos analisar bem as palavras do Leandro vamos ver que ele está com razão.

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Porto Velho talvez seja a capital onde as rádio menos tocam pagode e samba.

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Aqui os programadores musicais das nossas rádios só sabem programar músicas sertanejas, forró e calipso.

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Raramente se ouve um pagode, salva algumas exceções como é o caso do programa do Denis Andrade.

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Leandro também comentou sobre a ausência da mídia de televisão que não compareceu ao evento.

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E olha que era um festival de música.

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O único meio de comunicação que realmente marcou presença foi o Diário da Amazônia através desse colunista.

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Bom, a não realização do festival na sexta-feira com certeza causou grande prejuízo ao Leandro já que a produção é por sua conta.

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Isso inclui, passagem do integrantes da sua banda, 8 pessoas mais a equipe de cinegrafistas e outros num total de 15 pessoas.

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O compositor está promovendo esse festival em 20 capitais brasileiras e segundo ele entre todas as capitais onde o evento já foi realizado a que apresentou menor público e maior confusão foi Porto Velho.

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Em Rio Branco (AC) o festival foi assistido por quase 10 mil pessoas e em Macapá chegou a 30 mil.

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Em Porto Velho não conseguiu levar 1000 pessoas.

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Se fosse sexta-feira o público seria bem maior.

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Mas, como os comissários do juizado não deixaram o evento acontecer...

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Inclusive levaram alguns da coordenação para a Central de Polícia. O público, acho, não acreditou que o evento seria realizado domingo.

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Foi prejuízo certo. Tudo por conta de decisões que podemos classificar como radical.

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Querem ver como no dia 24 vamos ler nos jornais que alguém do evento Bailão das América foi preso, por conta de deixar menores participar do show?

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Que os promotores de eventos fiquem atentos.

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Duro mesmo vai ser na Expovel.

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No Flor do Maracujá.

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No Flor de Cacto.

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No Arraial da Câmara.

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Só nunca vi dizer que o "paposo" foi fechado!

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Talvez porque seus proprietários não permitem a presença de menores, em sua festas.

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Mesmo com todos os problemas, o Festival do pagode Mestiço foi muito bom.

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Principalmente pela qualidade das músicas apresentadas pelos grupos.

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O Celebridade, vencedor do concurso, segundo o Leandro Lehart conseguiu uma diferença considerada pequena na pontuação entre os demais grupos.

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De parabéns o Alexandre, pela coragem de coordenar o evento.

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De parabéns a equipe do Leandro Lehart, pela produção do evento.

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Vamos aguardar o Celebridade no DVD do Festival que deve sair lá pelo final do ano.

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Ainda faltam 14 capitais para o fechamento do Festival.

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Gostei da música do K Entre Nós.

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E da música do Fala Sério.

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É claro que a música do Celebridade foi a melhor.

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Quer promover evento?

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Primeiro presta atenção no que diz a Lei sobre a presença de menores.

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Ninguém erra, apenas, agimos com imprudência em determinadas horas!

Fonte: zekatraca@diariodaamazonia.com.br

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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