Terça-feira, 23 de agosto de 2011 - 08h06
DATA
22 de agosto dia do Folclore
Em Porto Velho as manifestações acontecem nos arraiais
Em 22 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Folclore. A data foi criada em 1965 através de um decreto federal.
Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação. Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação".
Para que serve?
O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.
Qual a origem da palavra "folclore"?
A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. "Folk", em inglês, significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer ''conhecimento popular''. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura européia que, em 22 de agosto de 1846, publicou um artigo intitulado "Folk-lore". No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se "folclore".
Qual a origem do folclore brasileiro?
O folclore brasileiro, um dos mais ricos do mundo, formou-se ao longo dos anos principalmente por índios, brancos e negros.
Floclore na Região Norte
Danças: marujada, carimbó, boi-bumbá, ciranda.
Festas: Círio de Nazaré (Belém), indígenas.
Artesanato: cerâmica marajoara, máscaras indígenas, artigos
feitos em palha.
Lenda: Sumaré, Iara, Curupira, da Vitória-régia, Mandioca, Uirapuru.
Pratos: caldeirada de tucunaré, tacacá, tapioca, prato no tucupi.
Ontem foi o dia do Folclore. Em Porto Velho nada aconteceu para lembrar tão magna data da cultura popular.
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Acontece que o adiamento do Arraial Flor do Maracujá para o mês de julho, atropelou tudo.
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Vejam bem. O Maracujá terminou no dia 10 de julho e no dia 29 começaram os arraiais do Fernandão e o Flor de Candeias que foram até o dia 7 deste mês.
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Já no dia 12, começou o Duelo na Fronteira em Guajará Mirim que só terminou no dia 14.
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Isso quer dizer, que o pessoal envolvidos ou que trabalha na secretaria de cultura do estado e na Fundação iaripuna ficou sem tempo da elaborar alguma festividade para a semana do folclore que deveria ter começado ontem, 22.
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Não tô querendo justificar a falta de sensibilidade dos responsáveis pelos nossos órgão culturais, mas, é que o material humano das duas entidades é reduzido por isso, só consegue realizar um evento de cada vez!
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Porém, no caso da Iaripuna existe a vontade de realizar no próximo final de semana, uma série de atividades folclóricas. Ainda bem!
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Várias atividades e ações podem ser consideradas como folclore. Como é o caso das Parlendas – Que São versos infantis com rimas, criados para as mais diferentes finalidades, entre elas divertir, acalmar, ajudar a decorar números ou escolher quem deve iniciar uma brincadeira. Na literatura oral é um dos entendimentos iniciais para a criança e uma das fórmulas verbais que ficam, indeléveis, na memória adulta. Como variam bastante, cada pessoa pode conhecê-la de um modo diferente. Os portugueses denominam as parlendas cantilenas ou lengalengas.
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Conheça ou relembre algumas parlendas
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"Um, dois, feijão com arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, bolo inglês. Sete, oito, comer biscoito. Nove, dez, comer pastéis".
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"Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão. Menininha quando dorme põe a mão no coração".
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"O cravo brigou com a rosa debaixo de uma sacada. O cravo saiu ferido e a rosa despetalada".
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"Chuva e sol, casamento de espanhol. Sol e chuva, casamento de viúva".
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Travalínguas - São parlendas que ajudam a dicção. Ao falar rapidamente as palavras, a língua costuma ficar presa, travada. Daí o nome de “travalíngua". Leia algumas:
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O rato roeu a roupa do rei de Roma. O rei roxo de raiva rallhou pra rainha remendar.
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Quem a paca cara compra, cara a paca pagará.
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Debaixo da pia tem um pinto, quando a bica pinga, o pinto pia.
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O peito do pé do pai do padre Pedro é preto.
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Num ninho de mafagafos, seis mafagafinhos há.
Quem os desmafagafizar bom desmafagafizador será.
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A babá boa bebeu o leite do bebê.
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Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia.
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- O Tatá tá? Não. O Tatá não tá. Mas o tio do Tatá tá. E quando o Tatá não tá e o tio do Tatá tá é o mesmo que o Tatá tá. Tá? Tá!
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Tudo é folclore no Brasil principalmente quando se trata de política, políticos e politiqueiros.
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Por falar em dia do folclore. Ontem o folclorista Antonio de Castro Alves eterno presidente do Boi Bumbá Corre Campo, completou 7 anos de falecimento.
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O povo não pode viver sem a cultura popular, aliás, a cultura emana da sabedoria popular.
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O sábio soube saber que o sabiá sabia assobiar.
SARAU
Adunir transfere evento para o dia 27
A Comissão Organizadora do 3º Sarau da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Rondônia (ADUNIR), informa que, devido a forte chuva que ocorreu no dia 20 de agosto em Porto Velho, o evento marcado para acontecer na sede campestre da Associação dos Docentes da UNIR (estrada da areia branca- 2km após a ponte), foi transferido para o próximo sábado, 27, no mesmo local e horário. A decisão foi tomada em comum acordo entre os organizadores e os apoiadores do evento.
Para o professor Adilson Siqueira, um dos organizadores do evento, “o ambiente estava preparado para recepcionar os convidados, mas infelizmente o mal tempo atrapalhou, porém, queremos confirmar que o 3º Sarau na ADUNIR vai acontecer no próximo sábado, a partir das 20h”.
Além da UNIR, o Sarau tem o apoio da Secel, Cec/Seduc, Fecomércio, Fundação Iaripuna, Maysa Cerimonial e Eventos, Núcleo de Ciências Humanas – NCH, Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas – Nucsa, TV Candelária, Rádio Cayari, Sebrae, Sim/Ro – Sind. dos Músicos do Estado de Rondônia, Academia Rondoniense de Letras, Minalinda.
A Comissão Organizadora do 3º Sarau na ADUNIR é formada por Adilson Siqueira de Andrade,Edilson Lobo do Nascimento, Maria Cristina Victorino de França, Marcos de Sousa, Carlinhos Maracanã e Adaides Batista (Dadá).
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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