Sexta-feira, 28 de outubro de 2011 - 05h02
A artista plástica Rita Queiroz abre na noite desta sexta feira 28, dia consagrado ao funcionário público, aquela que segundo a própria artista, será sua última exposição de artes plásticas. Na oportunidade Rita vai apresentar a coleção, “Trocando Sonhos por Sonos”.
A arte de Rita pode ser traduzida como genuinamente regional. A maioria de suas obras faz lembrar os seringais e a realidade ribeirinha onde à artista sempre busca suas inspirações, de forma que os ambientes e personagens que cria geralmente estão envoltos na natureza e praticando atividades que remetem aos lugarejos do interior amazônico. A artista deixou sua marca registrada através de obras divulgadas em vários locais do mundo, mas, também produz com maestria obras contemporâneas, buscando sempre valorizar o contexto caboclo.
Nessa nova fase, Rita Queiroz resgata seu passado nos arraias e nas festas ribeirinhas, no folclore, nos costumes e na vida de “caboco” nas lembranças de infância do beiradão: “Trocando sonhos por sonhos” em que além de prestar uma homenagem a professora Benedita Pini, reivindica melhores dias para as Artes Visuais e para a Cultura de Rondônia.
A abertura da exposição acontece hoje as 20h30 na Casa da Cultura Ivan Marrocos
Nesta sexta feira 28, dois grandes acontecimentos enobrecem o movimento cultural de Porto Velho.
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O primeiro e o mais importante deles é a abertura da exposição da artística plástica Rita Queiroz as 20h30, na Casa da Cultura Ivan Marrocos.
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Rita faz uma viagem ao seu tempo de criança vividos na localidade Santa Catarina no Baixo Madeira onde está enterrado o “Barão Abelha”, e onde nossa artista conheceu as lendas e crenças que até hoje habitam o imaginário dos caboclos beradeiros, sobre “Cobra Grande”, “Boto”, “Yara a Mãe D’água” e outras entidades que fazem parte do folclore popular de nossa região.
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Com a exposição “Diário de Viagem de Benedita – Trocando Sonhos por Sonhos”, Rita homenageia a professora Benedita Pini que por sinal vai estar presente com seus mais de 80 anos de idade, na noite de hoje na Casa da Cultura Ivan Marrocos.
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Difícil mesmo, é acreditar no que a Rita vem dizendo em tudo quanto é canto por ela freqüentado, que essa será sua última exposição. Me engana que eu gosto!
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Não tenho dúvida nenhuma, que assim que a exposição Diário de Viagem de Benedita sair de cartaz, Rita em pouco tempo, estará com os pincéis nas mãos, misturando tinta e criando outros personagens. Quem sabe no próximo ano ela promove a exposição: “O Que Restou do Diário de Viagem da Benedita”. Daqui ficamos nos pegando com tudo quanto é santo e santa e também com as entidades encantadas do rio Madeira e da Floresta Amazônica para que isso aconteça.
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Agora vamos reforçar o convite: Todos hoje à noite na Casa da Cultura Ivan Marrocos para aplaudir a abertura da exposição da artista plástica Rita Queiroz “Diário de Viagem de Benedita – Trocando Sonhos por Sonhos” as 20h30.
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O outro evento importante que acontece também na noite de hoje, é a escolha do samba enredo da escola de samba Asfaltão.
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“Açaí o néctar dos Deuses da Floresta - Da Amazônia para o Mundo” uma pesquisa do Oscar Dias Knigthz.
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Para apresentar este tema, a agremiação se reunirá hoje a noite a partir das 20h30 no Clube Kabanas, para escolher em uma disputa saudável, o samba de enredo que a família Asfaltão irá defender na avenida.
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O termo família, na escola de samba Asfaltão é o mais bem empregado para os compositores que estarão concorrendo, se não vejamos:
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As parcerias Bainha, Zé Baixinho e Oscar; Toninho Tavernard; Waldison Pinheiro e Mávilo Melo; Anderson Machado; Os meninos do Asfaltão do grupo Fina Batucada e as Pastoras, grupo composto por Silvia, Vanilce, Wilma, Léia e Cristina.
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A maioria é da família Pinheiro (Bainha, Waldison, Zé Baixinho, Vanilce, Silvia e Wilma). Os meninos do Asfaltão tem como líder o filho do presidente da escola Reginaldo Macumba que é casado com uma das pastoras. A esposa do Tavernard também é da família Pinheiro. Os fora do ninho são o Mávilo Melo e o Anderson Machado, assim mesmo, o Mávilo é como se fosse da família, pois escreve samba para a escola desde quando ela era do 2º grupo e o Machado do Anderson também tem alguma coisa a ver com a família do Bainha.
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Isso quer dizer, que a disputa na escola de samba Asfaltão será entre familiares e se alguma coisa de estranha acontecer, tipo aquela que aconteceu na Diplomatas do Samba a “briga” ou a roupa suja, será lavada em casa e não no Mercado.
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Segundo o Presidente Makumbinha que já ouviu a maioria dos sambas, será uma linda apresentação, pois, o nível está acima do esperado, inclusive já deixou até escapar: “To ficando com o coração partido de ver tanto samba bom, e ter que escolher 1 dentre os seis concorrentes”.
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A festa começa as 20h30 no Kabanas e a mesa custa apenas R$ 40 (4 pessoas). A animação será do grupo “Fina Batucada”.
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Melhores informação através dos telefones: 9903-3230/9213-7337.
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Há os que vão pra mata, pra cachoeira ou pro mar. Uns vão para a Casa da Cultura Ivan Marrocos e outros para a Fina Flor do Ernesto Melo, mas eu que sou do samba, vou pro Kabanas sambar!
EUTERPE OLERACEAÍ
Na disputa do samba de enredo da Escola Asfaltão.
Por: Altair Santos – Tatá (*)
Arecaceae (palmae) é euterpe oleracea, que é Açaí e que, segundo a Escola de Samba Asfaltão, é o Néctar dos Deus da Floresta – da Amazônia para o Mundo, conforme grafado no título do seu enredo para 2012. A família das palmeiras amazônicas empresta o currículo de valor, vigor e importância do seu talvez, mais notável parente, para tema da agremiação. No diapasão do riquíssimo culto que margeia a espécie (açaí), passando pela sua forte presença na vida e no cotidiano dos povos da Amazônia brasileira e países vizinhos, tem nas mãos, a agremiação do bairro Santa Bárbara, um nutritivo e apaixonante tema para o livre proveito e sábio desvendar das verves criativas. Se os compositores e compositoras concorrentes souberam arquitetar suas rimas e planos melódicos, em interface com o legado de riqueza, história e cultura que emanam do cobiçado açaí, a disputa desta sexta-feira (28/out – 20:30h - Kabana’s), será um verdadeiro ritual pra ver quem, a seu modo, melhor preparou a sua música sobre a fruta santa. Nas semanas que antecederam a disputa o que se viu foi um verdadeiro festival de disse-me-disse com os compositores e intérpretes esmerando suas canções e fazendo o típico jogo de bastidores numa guerra fria jamais vista em Porto Velho, em torno da escolha de um samba de enredo. Agora é ver quem tem roupa na mochila. Vale à pena testemunhar, pagar pra ver. A bolsa de apostas, ainda aberta, no Bar do Calixto, prova que o equilíbrio sugere um concurso acirrado no qual, pequenos detalhes serão aspectos fundamentais. Resta pois, ver, quem vai oferecer açaí in natura, com peixe, açúcar, tapioca, farinha d’água, granola, etc. Havemos de perguntar: o açaí foi despoldado ou amassado no alguidar? É açaizeiro ou juçara? Indo mais fundo: quem vai fazer o Tigre se vestir, cantar e dançar com este rico temário amazônico. O Trio de Ouro (Bainha, Zé baixinho e Oscar) aposta na sua experiência e carreira de conquistas. Toninho Tavernard joga as fichas na sua parceria exitosa com o filho Eduardo enquanto Mávilo e Misteira, fazem segredo mas, diz-se sobre, nos recantos das Ruas Bolívia e Jaci Paraná que eles vem com samba forte. Pastoras sempre aguerridas defenderão um belo samba e, segundo elas mesmas, é de assustar a concorrência. Anderson, debutando no concurso vem em parceria com um nome local de peso até então, guardado a sete chaves, ou melhor escondido numa certa touceira. A Juventude do tigre comandada pelos jovens Danilo, Eduardo e Thobá, quer revolucionar de vez e justificar o porque de tanto silêncio e segredo em torno do samba deles. Quem fez simpatia e invocou os santos, quem rezou pros protetores e acendeu velas, quem se agarrou ao tronco da palmeira e beijou suas folhas, que busque paz e sossego nestas últimas horas porque Itaki, cacique e pai da bela índia Iaçá, segundo a lenda, protejerá e premiará aquele que melhor cultivou seu samba, ou o seu canto-mantra ao açaí nosso de toda a vida. Boa sorte a todas e todos e, quem viver verá.
(*) O autor é Presidente da Fundação Cultural Iaripuna
tatadeportovelho@gmil.com
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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