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Gente de Opinião

Silvio Santos

Lenha na Fogueira 30/08/12


Os coordenadores do Flor do Maracujá responsáveis pelas apresentações dos grupos folclóricos convidados, aqueles que não estarão concorrendo ao título de melhor, da XXXI Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás, estão com dificuldade para fechar a programação.


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Praticamente todos os grupos contatados, não aceitaram ou exigiram pagamento de cachê considerado pelos organizadores, como fora da realidade.


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Por exemplo: O Grupo Minhas Raízes do distrito de Nazaré, respondeu ao convite, dizendo que só aceita se apresentar no Flor do Maracujá por um cachê de R$-4 MIL livre de despesas com passagens e estadia além do imposto.


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Nesse pacote entra também a Dança do Seringandô. Lamento apenas pela não apresentação da Dança do Seringandô que é realmente uma manifestação folclórica. O Grupo Minhas Raízes é muito bom, ótimo até, mas, o Flor do Maracujá não é palco pra eles.


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O grupo de bumbá Malhadinho de Guajará Mirim também mandou dizer que está impossibilitado de vir se apresentar. Afinal de contas até hoje não receberam o subsídio prometido pelo governo estadual referente ao Festival Folclórico de Guajará Mirim deste ano.


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O grupo de dança de Costa Marques não vem, porque está participando de um festival em uma localidade boliviana. “A gente estava programada para dançar no Flor do Maracujá nos mêses de junho/julho”, Disse Luzia Penha.


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Assim fechado, fechado mesmo, só tinha até ontem à tarde o show do cantor Caribé “Cariberana” e o boi bumbá Flor do Campo de Guajará Mirim.


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Deixa-me dizer alguma coisa a respeito desse assunto. O Flor do Maracujá não precisa de nenhum desses grupos. Nem de boi de Guajará, nem de grupos de Nazaré e nem nada. Não precisa nem de banda de forró.


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Sabem por que? Porque a grande atração, aquela que realmente leva o público ao Arraial, são nosso grupos de Quadrilhas e Bois Bumbás. Esses sim, lotam os camarotes e as arquibancadas.


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Querem ver uma coisa, ano passado trouxeram um jovem tecladista de Costa Marques (por sinal muito bom), para a se apresentar na noite de abertura. Resultado, o rapaz cantou prun’s quatro gatos pingados. Quer dizer foi só despesa.


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No encerramento do arraial, o grupo convidado foi o Wak’umã do Paulinho Rodrigues e o fracasso de público foi total e olha que o Wak’umã é considerado uma dos melhores da Amazônia.


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Trouxeram também o Quinteto Violado de Pernambuco e eles tocaram praticamente pra ninguém.


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Enquanto isso, durante as apresentações dos nossos grupos folclóricos é aquele empurra-empurra para se conseguir um lugar nas arquibancadas e “pulseira” que da acesso aos camarotes.


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Então minha amiga Bebel, não precisa ficar esquentando a cabeça com os grupos que não estão aceitando se apresentar no Flor do Maracujá.


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Até porque, só aparece na TV a dança dos nossos grupos folclóricos o resto é coadjuvante e coadjuvante não recebe muito aplauso.
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Não era preciso nem colocar palco na arena do Flor do Maracujá porque as bandas dos grupos folclóricos costumam se apresentar embaixo, ou seja, junto com os dançarinos.


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Banda de Boi Bumbá fica no meio da batucada ou marujada, não precisa de palco para tocar.


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É uma despesa danada, com a montagem e manutenção do palco durante dez dias, para nada!


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Porque não aproveitar esse dinheiro e colocar a disposição dos grupos folclóricos,
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É preciso valorizar mais nossos grupos folclóricos e não ficar trazendo grupos de fora para se apresentar numa festa que é nossa, dos grupos de Porto Velho, apesar do Arraial ser promovido por uma secretaria estadual.


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Só para não ficar fora do eixo.


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Um artista plástico veio me perguntar: “O que o Zé Monteiro faz todo dia na Secel”. Dizem amigo, que ele ta querendo voltar para a coordenação dos Pontos de Cultura. Será!


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Atenção, muita atenção - Produtores e diretores têm até amanhã 31 de agosto, para inscrever suas produções audiovisuais na 10ª edição do Festival Latinoamericano de Cinema e Vídeo – Festcineamazônia, que será realizado em Porto Velho de 6 a 10 de novembro de 2012.


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O Festival aceita filmes em 35 milímetros e 16 milímetros, vídeos produzidos em qualquer formato, com duração máxima de 26 minutos. O regulamento e inscrições estão disponíveis no site http://www.cineamazonia.com


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Nesta edição, a organização prepara uma programação especial por ser comemorativa a primeira década do evento. Em 10 anos o Festcineamazônia se consagrou como o maior festival de audiovisual da região.


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O Flor do Maracujá começa amanhã com a apresentação do boi Diamante Negro!


 




ANJOS E CABARET
NO MERCADO CULTURAL

 
Gente de OpiniãoA Seresta Cultural vai apresentar na noite de hoje 30, dois grandes espetáculos a partir das 20h30, no Mercado em frente a praça Getúlio Vargas, trata-se do espetáculo teatral “Cabaret” e o show musical com o grupo “Anjos da Madrugada’. “Na realidade nossa programação começa com a ‘Banda Base da Seresta Cultural’ que contaos seguintes músicos: Tonhão (violão), Beneamine (contrabaixo), Ronald Vasconcelos (guitarra), Alkbal Sodré (teclados), Telêmaco (bateria) e Heitor (percussão) que vai acompanhar os cantores que queiram se apresentar” disse Heitor.
Cabaret paródia do amor romântico, o musical de rua que será apresentado na noite de hoje no Mercado Cultural faz parte da nova fase da companhia Anômade de Teatro.que depois de apresentar clássicos do teatro brasileiro como “Álbum de Família”, de Nelson Rodrigues, pesquisa agora o universo da música brega.
 
No elenco os atores Caio Setúbal, Cláudio Zarco, Eli Moreno, Jamila Marques e Lily Cavalcante. A montagem conta ainda com a preparação vocal de Marcos Grutzmacher, direção musical de Sandro Barcelar, assistência de direção de Alexandre Lemos, maquiagem e figurino de Polyana Alves, fotos de Bill Marques e assessoria de comunicação e marketing Folk Produções. A direção e o roteiro são de Jória Lima.
 
Anjos da Madrugada
 
Após algum tempo sem se apresentar publicamente, o grupo de seresta “Os Anjos da Madrugada” volta ao Mercado Cultural na noite de hoje, com um repertório totalmente repaginado, com clássicos da música romântica que foram sucesso na voz de cantores como Altemar Dutra, Ângela Maria, Nelson Gonçalves e tantos outros, inclusive música de Roberto Carlos, Alcione, Demônios da Garôa e cantores da atualidade como Maria Gadu e Paula Fernandes.
 
Os Anjos da Madrugada se apresentam também, toda sexta feira no clube Ypiranga (da Pinheiro Machado), numa parceria com o bloco Galo da Meia Noite. “Os Anjos estão de volta, somos um grupo que canta seresta na sua essência”, disse José Monteiro.
 
Gente de Opinião
 



 

PALCO GIRATÓRIO
TEM CAVALO MARINHO

 
 
Na capital rondoniense as atividades do Palco Giratório iniciam neste sábado (1) com o espetáculo “Cavalo-marinho,de Pernambuco, às 20h30 na quadra do SESC Esplanada. Serão 30 dias consecutivos de apresentações gratuitas em locais diversos espalhados pela cidade.Gente de Opinião
 
Porto Velho é a única capital da região Norte que vai receber o Festival Palco Giratório em sua temporada neste ano. O projeto de circulação é o maior deste tipo na América Latina e consiste em levar o trabalho de grupos subsidiados pelo Sesc para todas as regiões do país. Com isso a cidade recebe o que há de melhor em peças teatrais, dança e circo em nível nacional. Todos os espetáculos são gratuitos e com classificação indicativa específica.
 
Para Adriana Zanki Cordenonsi, professora universitária, o Palco Giratório é, sem dúvida, o evento de teatro mais importante da cidade. “A qualidade e diversidade das peças sempre me surpreendem. É uma das únicas oportunidades do público portovelhense assistir peças de diferentes Estados do Brasil. O mês de setembro em Porto Velho é sinônimo de agitação cultural graças ao palco Giratório”, conclui.
 
Criado e gerenciado pelo Sesc desde 1998, o Palco Giratório oferece ao público a oportunidade de apreciar a arte.
 
“Conscientes de que a cultura brasileira é um importante pilar para a afirmação de nossa identidade, esperamos continuar contribuindo para atingir as mais diversas comunidades e difundir toda a riqueza cultural do nosso país”, afirmao presidente do Conselho Nacional do Sesc, Antônio Oliveira Santos.
 
Este ano em sua 15ª edição, o Festival é uma das mais bem-sucedidas iniciativas culturais do país, pois levou espetáculos teatrais e musicais para capitais e cidades do interior, formando platéias numerosas e promovendo o acesso de um público diversificado e amplo a espetáculos dos mais vários cantos do Brasil.
 
Além de mostrar e difundir as montagens regionais para outras localidades, o Palco Giratório também funciona como um canal de intercâmbio entre atores e profissionais de diferentes equipes que atuam no mesmo segmento em regiões distintas.
 
“O Palco Giratório já é um evento consagrado no cenário teatral brasileiro e o Sesc Rondônia se destaca por ser a única unidade da região Norte que promove e sedia o festival. Nossos técnicos trabalham durante todo o ano no planejamento do evento, sem dúvidas é o festival cultural mais grandioso de nossa região”, salienta o presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Raniery Coelho.
 
O diretor regional do Sesc Rondônia, Waldy Fernando Bastos, falou sobre a importância da participação da família comerciária. “Os rondonienses já conhecem o Palco Giratório pela sua tradição. O evento tornou-se a grande oportunidade para os comerciários contemplarem espetáculos de todo o Brasil”, ressalta. (AI).
Gente de Opinião
 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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