Sábado, 19 de junho de 2021 - 10h05
Lenha na Fogueira
O diretor de carnaval Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, conhecido como Laíla, morreu de Covid nesta sexta-feira (18), aos 78 anos.
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Laila em o diretor de gravação do samba de nossa autoria (Silvio M. Santos), em parceria com o Baba e o Haroldo Dore: “Ceará, Lendas, Rendas e Crenças – ará de Iracema”, no ano de 1974.
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Quem fez o contato à época, foi o Hiran Brito Mendes e então o samba enredo foi gravado nos estúdios “Transamérica” no Rio de Janeiro e o resultado os carnavalescos da época conhecem, no mesmo disco também foram gravadas as músicas “Hino da Banda do Vai Quem Quer” e o samba de minha autoria “Exaltação ao Caiari”.
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No mesmo disco
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Depois, em 1987, Laila mais uma vez foi o produtor de um samba de nossa Autoria desta feita em parceria com o Aluísio Bentes “Empurrando Vai” para o carnaval e 1988, porém em virtude de um incêndio na fábrica de carnaval onde a maioria das fantasias da escola estavam sendo confeccionadas, fez com que o desfile daquele ano fosse suspenso. Mas, o Compacto com o samba foi gravado e chegou a ser lançado. Também no mesmo disco foi gravado o samba de minha autoria “Nosso Barracão Subiu”.
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Por essa e tantas outras é que sentimos o falecimento do Laila. A partir da gravação dos sambas da Caiari ele se tornou grande amigo do nosso saudoso Hiran Brito.
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Laíla deixa uma legião de admiradores que o viram revolucionar o espetáculo da Marquês de Sapucaí ao longo de mais de 50 anos de trabalho, diz uma nota expedida pela escola Beija Flor de Nilópolis, onde ele trabalhou por quase 30 anos.
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O diretor estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Israelita Albert Sabin, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Laíla teve uma parada cardíaca por volta das 11h30 desta sexta.
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Descansa em paz amigo!
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E as festas juninas? Em tempo normal estaríamos saindo do primeiro Arraial, o Flor de Cacto que há muito tempo acontece na Zona Sul de Porto Velho. Estaríamos acompanhando os primeiros campeões de uma festa junina em 2021 e já nos preparando para o grande Arraial Flor do Maracujá.
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O que estamos estranhando, é que nenhum grupo, pelo menos até agora, realizou pelo menos uma live sobre as festas juninas. O público está aguardando ansioso o São João das Estrelas e tantas outras festas que pelo menos no ano passado, aconteceram virtualmente.
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Estamos vendo o mês de junho acabar, e nenhum grupo se preocupa em fazer alguma coisa, pelo menos para lembrar o Flor do Maracujá.
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Alô FEDERON e UNAJUPE vamos fazer alguma coisa para lembrar que em Porto Velho o São João é muito bom.
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Vamos ficar aguardando uma resposta.
Cachoeiras de Teotônio por Angella Schilling
Tive o privilégio de conhecer as Cachoeiras de Teotônio, um pouquinho antes delas desaparecerem, devido às obras da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio.
Era outubro de 2009. Falava-se muito da Cachoeira em tom de pesar, em triste lamento.
Finalmente consegui ter um tempo livre para ir à Vila de Teotônio.
O dia estava parcialmente nublado, ainda assim foi possível constatar toda beleza que só a própria Natureza é capaz de criar.
Senti um total deslumbramento, uma sensação de liberdade, diante da força, do poder dessas águas.
Uma senhora majestosa, dona do próprio destino, mulher com o terrível poder decisório, dona da vida e da morte.
Ai do incauto que não avaliasse os riscos em sua aventurava, numa travessia, numa pescaria...
Foi uma compulsão. Queria registrá-la. Sua imagem ficou guardada comigo, até que me surpreendi, preenchendo um papel com seus encantos.
No meu imaginário, sua forte presença me levava de volta no tempo. Magicamente, estou outra vez embevecida pelos sons de suas águas, sua forte correnteza... Eu, audaciosa, a ouvindo esbravejar. Para tal privilégio, foram necessárias coragem e determinação.
Todos os registros, portanto, se tornaram únicos, demasiadamente importantes. São parte da nossa história! Da história do país. Uma joia como outras tantas raras da indelével memória de Rondônia.
Biografia do Autor
Angella Schilling
Natural de Novo Hamburgo (RS), onde formou-se na Faculdade de Belas Artes (Feevale), foi influenciada pelo ambiente cultural da cidade de colonização europeia. Atraída por múltiplas possibilidades artísticas, começou pela xilogravura e depois, no Rio de Janeiro, capital em que viveu por 34 anos, passou para a gravura em metal e mais tarde para o desenho e pintura. Há 12 anos reside em Porto Velho, tendo feito pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior, na Faculdade Católica de Rondônia.
Na capital fluminense, criou projetos, pintura de outdoors e publicou calendários de arte, com gravuras em metal e desenhos, durante uma década. Também produziu capas de livro e ilustrações para editoras em São Paulo e Rondônia, bem como capas de revista e jornais, e participou da comissão de seleção da mais importante premiação de artes plásticas do Brasil, o Prêmio Marcantonio Vilaça (RJ), em 2015, representando o Norte do país.
Em Porto Velho, ministra palestras, cursos livres e oficinas de gravura, além de fazer curadorias para artistas plásticos. Membro fundadora da Academia Rondoniense de Letras, Artes e Ciências, já realizou 30 exposições individuais em diversos estados e na Alemanha, e participou de mais de 100 exposições coletivas, salões de arte e bienais no Brasil e vários países, conquistando prêmios de aquisição, primeiros lugares e menções especiais, entre outros.
Possui trabalhos em acervos brasileiros, como os do Museu Nacional de Belas Artes, Fundação Biblioteca Nacional e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e internacionais. Além disso, consta em publicações e dicionários de arte do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e em livros e catálogos do exterior.
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