Domingo, 4 de abril de 2021 - 08h08
Lenha na Fogueira
O cantor Agnaldo Timóteo, uma das vozes mais conhecidas da música romântica brasileira, morreu de Covid, após 18 dias de internação, neste sábado (3) no Rio. Ele tinha 84 anos.
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O cantor iniciou a carreira na década de 1960 e se consolidou com canções românticas. Na política, teve mandatos como deputado federal e vereador em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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Agnaldo estava internado desde o dia 17 de março na UTI do Hospital Casa São Bernardo, na Zona Oeste do Rio. Médicos acreditam que o artista de 84 anos contraiu o coronavírus no intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina.
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AGNALDO TIMÓTEO – UMA HISTÓRIA EM PORTO VELHO.
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No início da carreira, meado dos anos de 1960, Agnaldo foi contratado para se apresentar num show em Rio Branco (AC).
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Naquele tempo, as viagens de avião entre nossa Região e o Sudeste eram muito raras. Apesar de contarmos com a empresa aérea Cruzeiro do Sul.
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Não sei se o empresário do Agnaldo queria vender show do cantor em Porto Velho após o espetáculo em Rio Branco (AC).
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Só sei que veio para Porto Velho, mesmo sem ter fechado nenhum show na capital do Território Federal de Rondônia.
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Agnaldo ficou hospedado no Porto Velho Hotel onde logo na primeira noite, encontrou um amigo que havia conhecido no Rio de Janeiro o Jair também conhecido como “Macaco Xirrado”, Jair irmão da dona Margarida Rocha esposa do Dr. Rochilmer Rocha. Lembrando que “Macaco Xirrado”, fazia parte da nossa turma, ou melhor, da turma do Bar do Canto.
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E passou a ciceronear Agnaldo Timóteo em nossa cidade, acontece que naquele período, está acontecendo o campeonato de Futebol de Salão, cujos jogos, aconteciam todas as noites na Quadra da 3ª CIA. De Fronteira, na José Bonifácio com a Duque de Caxias. As partidas do campeonato passaram a ser o ponto de encontro do Agnaldo com a nossa turma, todas as noites.
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Agnaldo ficou em Porto Velho por mais de dez dias e por mais que os promotores de eventos tentassem, não conseguiram encaixar um show do artista que estava despontando. Era o tempo do sucesso “A Casa do Sol Nascente”.
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Agnaldo Timóteo foi embora sem que conseguíssemos ouvi-lo cantar, pelo menos naqueles dias, em Porto Velho.
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Depois de alguns anos, Agnaldo voltou a Porto Velho, agora contratado pelo radialista Lucivaldo Sousa e se apresentou num show que aconteceu na Pizzaria Roda Viva que a época, funcionava a rua Norte Sul (Rogério Weber) com a Alexandre Guimarães em frente ao “Amarelinho” no bairro Baixa da União, aí, para conseguir aplaudir o vozeirão do Agnaldo, tivemos que desembolsar uma grana ‘preta’.
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Agnaldo Timóteo Pereira, mais conhecido como Agnaldo Timóteo, nasceu em Caratinga no interior de Minas Gerais, em 16 de outubro de 1936.
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Na manhã de hoje o radialista Lucivaldo Sousa durante seu programa na Rádio Cultura 107,9 FM, entre as 8 e 12 horas, vai homenagear o cantor através do Tributo ao Agnaldo Timóteo. Pode contar que não perderei.
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Agnaldo Timóteo jamais deixará de ser sucesso como um dos cantores românticos do Brasil. Descansa em PAZ!
Itaú Cultural comemora o centenário de Cacilda Becker com lembranças de familiares e artistas como Zé Celso e Eva Wilma
Depois de alguns anos, Agnaldo voltou a Porto Velho, agora contratado pelo radialista Lucivaldo Sousa e se apresentou num show que aconteceu na Pizzaria Roda Viva que a época, funcionava a rua Norte Sul (Rogério Weber) com a Alexandre Guimarães em frente ao “Amarelinho” no bairro Baixa da União, aí, para conseguir aplaudir o vozeirão do Agnaldo, tivemos que desembolsar uma grana ‘preta’.
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Agnaldo Timóteo Pereira, mais conhecido como Agnaldo Timóteo, nasceu em Caratinga no interior de Minas Gerais, em 16 de outubro de 1936.
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Na manhã de hoje o radialista Lucivaldo Sousa durante seu programa na Rádio Cultura 107,9 FM, entre as 8 e 12 horas, vai homenagear o cantor através do Tributo ao Agnaldo Timóteo. Pode contar que não perderei.
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Agnaldo Timóteo jamais deixará de ser sucesso como um dos cantores românticos do Brasil. Descansa em PAZ!
Itaú Cultural comemora o centenário de Cacilda Becker com lembranças de familiares e artistas como Zé Celso e Eva Wilma
No dia 6 de abril (terça-feira), o Itaú Cultural festeja o centenário de nascimento da atriz Cacilda Becker (1921-1969) com um conteúdo especial de fotos, vídeos e depoimentos, em seu site www.itaucultural.org.br, sobre uma trajetória que ainda hoje reverbera na cultura do país. Considerada uma das maiores atrizes do teatro brasileiro, com atuações marcantes nos palcos e fora deles, ela é lembrada e celebrada por artistas, familiares e profissionais da arte e da cultura, que falam sobre o contato pessoal e profissional com a atriz, contam curiosidades e revelam o impacto deixado pelo seu legado, que marcou época.
Um vasto material sobre Cacilda Becker pode ser encontrado no verbete da atriz na Enciclopédia Itaú Cultural: http://enciclopedia.
Sempre à frente do seu tempo Cacilda Becker Yáconis nasceu em Pirassununga, no interior de São Paulo, descendente de alemães e italianos. Com a separação dos pais, quando ainda era criança, ela cresceu ao lado da mãe e das irmãs mais novas em um ambiente conduzido pela força e resistência femininas, características que permearam a sua trajetória profissional no teatro, rádio e televisão. Não à toa ela encontrou na arte um espaço libertador.
No vídeo gravado com o diretor Zé Celso Martinez Corrêa especialmente para a comemoração do centenário da atriz no site do Itaú Cultural, ele lembra que o espírito aguerrido e de luta de Cacilda vem desde a primeira apresentação nos palcos, aos sete anos, enfrentando conservadorismo do avô. “Cacilda decidiu que queria se apresentar no teatro Politeama com uma coreografia que ela tinha inscrito. A estreia foi essa: ela saindo de um casulo e fazendo a dança da borboleta”, conta o fundador do Teatro Oficina e amigo da atriz.
Zé Celso destaca, ainda, pontos importantes da curta, porém intensa, trajetória de Cacilda. Fala da força feminina vinda da relação entre a mãe, Alzira, e as filhas Cacilda, Dirce e a também atriz Cleyde Yáconis – “elas foram muito ligadas a vida toda e vibravam juntas, como se fossem um corpo só” –, das peculiaridades da atriz enquanto encenava – “Cacilda tinha uma espécie de musicalidade na fala; as palavras eram respiradas e a respiração traz a emoção do personagem” – e da morte, aos 48 anos, entre o primeiro e o segundo ato da peça Esperando Godot – “Não adianta imaginar o que seria a vida dela, porque o que ela foi já é muito rico, é um tesouro”.
A atriz Eva Wilma, que também participa dessa homenagem, lembra o envolvimento fundamental de Cacilda com o que acontecia fora dos palcos, fosse referente à classe artística ou à política nacional. Recorda da participação das duas – ela, no Rio de Janeiro e Cacilda, em São Paulo –, em 1968, na passeata organizada pelos artistas contra a ditadura militar, e conta, ainda, da admiração pela força e determinação da atriz, que a inspiraram a encenar também, entre 1977 e 1979, Esperando Godot.
Fotografias e lembranças
Outros olhares acerca do ambiente pessoal, do teatro e da despedida de Cacilda Becker também compõem o material especial do site do Itaú Cultural sobre o centenário. Das visões de familiares e artistas ouvidos para a reportagem da jornalista Cristiane Batista, vêm bastidores e sua história de vida e do palco. Das lentes de uma máquina fotográfica, são revelados registros inéditos dos ensaios da última peça de Cacilda e as lembranças de Amancio Chiodi, um jovem fotógrafo da época, que hoje expõe pela primeira vez esse olhar.
Filho e neto de Cacilda, o ator e produtor Cuca Becker e o cineasta Guilherme Becker , cuidador do seu acervo, contam curiosidades da vida pessoal da atriz, como o característico batom vermelho e o salto alto sempre que usava, a vida em família e a importância do legado que ficou. Dos palcos, as referências e influências de Cacilda Becker para diferentes gerações de mulheres são relatadas pela fotógrafa Lenise Pinheiro, que dirige a recém-estreada Viva Cacilda! Felicidade Guerreira, escrita a partir do texto de 1998 de Zé Celso, assim como pelas atrizes Bete Coelho, Camila Mota, Isabella Lemos e Leona Cavalli, que viveram Cacilda em cena.
O público confere ainda, em primeira mão, uma visão única e até então inédita, que traz para este ano do centenário o registro de uma Cacilda Becker que se preparava para seu último espetáculo. Trata-se de fotos feitas em 1969 por Chiodi, que na época passou cerca de 15 dias registrando os ensaios de Esperando Godot, prestes a estrear. No palco, uma atriz vigorosa e vanguardista interpretava Estragon, um personagem masculino escrito por Samuel Beckett. Do outro lado da lente, o jovem fotógrafo de 22 anos, capturava momentos de um ato que ficaria para a história do teatro brasileiro.
SERVIÇO:
Comemoração ao centenário de Cacilda Becker
No site do Itaú Cultural: www.itaucultural.
Itaú Cultural
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