Sábado, 6 de março de 2021 - 09h43
Lenha na Fogueira
Vítima das consequências provocadas pelo Coronavírus e em consequências dos vários decretos governamentais, proibindo a abertura de bares, restaurantes e similares e ainda por seus frequentadores serem em maioria pessoas consideradas idosas, com exceção do prefeito de Porto Velho.
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A direção do BOTECO considerado como o mais charmoso de Porto Velho, anunciou a no dia de ontem, a suspensão das atividades. Na realidade, FECHOU.
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Estou me referindo ao BOTECO “BURACO DO CANDIRU”, que tinha como lema “Um Boteco pra chamar de seu”.
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É mais um reduto voltado a cultura que fecha as portas por causa da Pandemia do Coronavírus. Buraco do Candiru um ambiente onde se ouvia boa música, fosse mecânica ou ao vivo. Onde a gente ainda podia curtir momentos agradáveis ao som de Chorinhos, executados por músicos como Lito Casara, Nicodemos, Rose e tantos outros que se reuniam no “Buraco” para nos proporcionar o melhor da nossa MPB.
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A boa conversa entre os intelectuais que gostavam do ambiente por sua tranquilidade e a frequência doa mais conceituados intelectuais da cidade. Um Boteco que nasceu praticamente dentro da redação do jornal Alto Madeira que se transformou em referência para os que gostam da boa conversa em volta de uma mesa.
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Não era popular, mas, os populares podiam frequentar sem restrição alguma. Marcus Vinícius Danin gostava mesmo era de ver seu estabelecimento cheio de pessoas amigas.
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A respeito desse assunto, os confrades Felipe Corona e Silvio Persivo publicaram o seguinte texto:
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Sem estrelas e glamour, Buraco do Candiru fecha as portas.
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Por Felipe Corona e Silvio Persivo.
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PORTO VELHO – Nesta semana, o bar mais charmoso e cultural de Porto Velho, o Buraco do Candiru, anunciou que vai encerrar suas atividades. O motivo são as sucessivas limitações das atividades do setor de serviços, que incluem bares e restaurantes, por causa da pandemia do coronavírus, que neste mês de março, completa um ano desde o seu anúncio.
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Não haverá cerimônia de adeus, segundo o proprietário e um dos fundadores, Marcus Vinícius Danin. “Foi um sonho de várias pessoas, que se manteve por cinco anos.
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Revivemos os bons e antigos carnavais, homenageamos em vida figuras da nossa terra com estrelas na calçada e cultivar a boa música”, lamenta Danin.
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Outras quatro estrelas em forma de homenagem estavam programadas para os próximos meses. Uma delas seria para Macalé, dono do antigo Bangalô Bar, conhecido como Rei da Noite nas décadas de 1980 e 1990.
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Alguns confrades (Orlando Júnior, Odair Martini e Demétrio Justo) tentaram demover Marcus Vinicius da ideia, mas ele está muito desiludido.
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Fez exames, pois achava que estava com Covid. “É cansaço com o abre e fecha, com as duas vezes que, apesar dos cuidados que teve, por denúncias maldosas, fecharam suas portas.
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Mas, ele também havia feito um plano de crescimento, que foi por água abaixo. Tentei, mais uma vez, dizer que no futuro isto será só a lembrança de uma crise, mas para ele, o esse último fechamento foi a pá de cal”, disse Silvio Persivo, confrade e um dos fundadores do Buraco do Candiru.
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Saudades - Segundo os confrades ficarão as boas lembranças, talvez as estrelas na calçada, bons amigos, boas festas, comemorações, a magia do bandolim de Lito Casara, Emanuel Fulton Madeira Casara, os sons do violão de sete cordas de Nicodemos Alves, da flauta de Rosemary da Rocha Abensur, a voz de Dimarcy Menezes, o cavaquinho do cabo Sena, a participação sempre memorável de Ernesto Melo, o pandeiro do príncipe da imprensa, Carlos Henrique Ângelo, a dancinha histórica do frevo feita pelo ícone Euro Tourinho, enfim, momentos inesquecíveis. “É uma grande perda para todos nós da Confraria e para a cidade que perde um dos seus pontos pitorescos”, comentou Silvio Persivo.
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Pois é, é triste, mas, é verdade. Perdemos mais uma referência cultural para o Coronavírus. Alguém pode até dizer que o Buraco do Candiru não fará falta, pensamento que classificamos como falácia dos que não sabem o que é um ambiente CULTURAL de verdade.
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O BURACO DO CANDIRU já está fazendo falta entre os que respeitam e admiram a CULTURA DE PORTO VELHO a terra do já TEVE!
1º Festival Nacional de Contadores de Histórias no Ciberespaço liga Brasil de norte a sul
Se existe um ofício inspirador e potente, este é o do contador de histórias. Afinal, é ele quem dá vida às palavras, às memórias e aos personagens dos contos, poemas, crônicas, parlendas e outros elementos da tradição oral.
Para marcar o Dia Nacional do Contador de Histórias, celebrado em 20 de março, 19 profissionais de diferentes regiões do Brasil estarão reunidos no 1º Festival Nacional de Contadores de Histórias no Ciberespaço.
Contemplado pelo ProAC (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo), com recursos da Lei Aldir Blanc, o 1º Festival Nacional de Contadores de Histórias no Ciberespaço terá apresentações transmitidas pelas redes sociais, além de oficinas com conteúdos que desvendam as técnicas e os encantamentos do tema entre os dias 14 e 20 de março. Importante destacar que todos os espetáculos contarão com recursos de acessibilidade, como tradução em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e audiodescrição.
A ideia do Festival partiu do contador de histórias de São Paulo, Ademir Apparicio Júnior, que acumula extenso currículo na área. Sobre a maratona cultural, destaca: “Será uma oportunidade de reunir virtualmente grandes nomes da contação de histórias de diferentes partes do Brasil e mostrar a riqueza e a pluralidade desse extenso território”.
Identidades partilhadas
Imagine mergulhar num Brasil carregado de sotaques, mistérios, sabores e aromas. Durante os sete dias de agenda, o internauta poderá conferir uma programação intensa que revisita as identidades regionais de maneira lúdica e poética.
Após o show de abertura “Palavra Tagarela”, sobre tradição oral e elementos do folclore com os artistas Poliana Savegnago, Allan George da Silva, Márcio Bah e Devanir Mille, o público poderá acompanhar 10 apresentações, que reunirão os contadores de histórias Aline Alencar e Auritha Tabajaras (região Nordeste), Joca Monteiro e Joana Chagas (região Norte), Ciro Ferreira e Rosilda Figueiredo (região Centro-oeste), Camila Genaro e Cia “Ih, Contei!” com Elton de Souza Pinheiro, Leandro Pedro da Silva e a fantoche Tifanny MeiaLoka (região Sudeste), Liz Ângela de Almeida e Lucélia Clarindo (região Sul), além de 10 oficinas.
Para encerrar essa agenda caprichada, os artistas Ademir Apparicio Júnior, Fabiana Massi, Andrés Felipe Giraldo e Cimara Gomes Ferreira Fróis apresentam “A História de Maria Dançarina ou A menina que desafiou o demo”.
“Nosso desejo é o de fomentar e difundir a arte da narração de histórias, criar um espaço de partilha e pesquisa entre artistas e público, compartilhar saberes a partir de oficinas gratuitas e manter viva a fogueira da nossa própria história a partir da contação, valorizando a nossa identidade regional, cultural e ancestral”, destaca.
Patrimônio imaterial
A arte de contar histórias é um “patrimônio cultural imaterial”, acentua Ademir. “Por meio das histórias relembramos nossas lendas, nossos antepassados, construímos futuro e presente. As histórias podem ser ferramentas para aprendizagens de diferentes áreas, como a geografia, a matemática, a ciência, a filosofia, e até mesmo para difusão da literatura. Os contos são capazes de nos transportar para outros espaços”, resume.
O idealizador aponta, ainda, a importância “singular” para a fruição e troca entre os contadores, o público e as histórias: “É uma oportunidade de fazer com que a promoção à leitura aconteça de maneira lúdica e potente, podendo assim aproximar o ouvinte e leitor ao fantástico universo das interpretações produzidas pelas linguagens da palavra, do corpo, da voz e de tantos outros elementos, que serão combustíveis para o faz de conta acontecer na sua plenitude”.
O Festival, com todo o encanto dessa arte, não poderia ocorrer em outra data. O seu encerramento em 20 de março marca a comemoração do Dia do Contador de Histórias, criado em 1991, na Suécia, com o principal objetivo reunir os contadores e promover a prática em todo mundo.
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