Terça-feira, 2 de junho de 2020 - 08h00
Lenha na Fogueira
Dois eventos importantes foram comemorados no dia de ontem, 1º de junho.
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O Dia Nacional da Imprensa e o Dia Nacional do Quadrilheiro (dançarino de quadrilha junina)
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O Dia Nacional da Imprensa em tempo de Covid 19, ficou difícil de se comemorar, pois atualmente a imprensa brasileira vem sendo vítima de todo tipo de desrespeito em especial, por parte de algumas autoridades constituídas, que já chegaram a taxar nossa imprensa com termos do tipo: “Imprensa de Merda” entre tantas outras baixarias.
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Jamais a imprensa brasileira foi tão desconsiderada como nos dias atuais, nem mesmo no tempo da ‘Ditadura’ a imprensa foi tão vilipendiada como tem sido nos dias de hoje.
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Naquele tempo censuravam, prendiam jornalistas, empastelavam os jornais e até executavam (Vladimir Herzog), mas, não chamavam a imprensa de “Imprensa de Merda”.
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Pior de hoje é quando os ataques descem ao nível pessoal, como mostram dados coletados pela Abraji.
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Em 2019, houve no Brasil 59 registros de discurso estigmatizante, feitos por agentes políticos e públicos contra jornalistas; em 2020, foram 39 até agora. Os casos de assédio virtual foram 30 em 2019 e chegam a 20 este ano.
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Desde a chegada da pandemia ao Brasil, a Abraji registrou 24 violações à liberdade de imprensa entre 1.º de março e 21 de abril, sendo 13 agressões e ataques a repórteres, nove casos de discurso estigmatizante e dois assédios virtuais.
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Há ainda um segundo aspecto negativo, que se contrapõe ao reconhecimento conquistado desde o início da crise sanitária mundial. É o processo de deslegitimar a imprensa, o jornalismo e os jornalistas.
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Quando autoridades públicas, como o presidente da República, militantes políticos radicais investem contra a mídia, desqualificando o seu trabalho de informar a sociedade, não fazem mais do que atacar o mensageiro.
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Mas toda ação gera uma reação – ou pelo menos deveria. Cansados de ver seus profissionais agredidos verbalmente no cercadinho diante do Palácio do Alvorada por Bolsonaro e apoiadores.
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Veículos tradicionais, como Folha de S. Paulo, Grupo Globo e Correio Braziliense, tomaram uma decisão importante, no último dia 25 de maio: retiraram os profissionais do local até que seja garantida a sua segurança.
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“Apesar do cenário desalentador, o jornalismo vive e sobreviverá à pandemia. Seu papel de fiscalizar o Estado e os poderes seguirá, pois é vital a toda democracia. Ideal seria que a imprensa e seus profissionais fossem respeitados e tivessem um ambiente seguro para trabalhar, garantido pelo Estado. Aí, sim, se poderia comemorar o Dia da Imprensa em sua plenitude” disse Cristina Zahar que é secretária executiva da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
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O outro evento registrado em 1º de junho, foi o dia do “Quadrilheiro” (dançarino de quadrilha junina).
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Que este ano em virtude da Pandemia do Coronavírus, não vai poder se apresentar durante as festas juninas.
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Aqui em Porto Velho as festas juninas começariam no dia 29 passado, com a abertura do Circuito Junino no Arraial Flor de Cacto na Zona Sul.
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Agora só teremos festa junina presencial em 2021, inclusive o Arraial Flor do Maracujá.
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Durante reunião virtual na noite de ontem, os dirigentes de grupos folclóricos representados pela Federon e pela Unajup anunciaram que vão realizar um ARRAIAL VIRTUAL na data que seria o Flor do Maracujá.
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Serão dez dias ou noites de Arraial Virtual com a melhor apresentação de cada grupo de Quadrilha ou Boi Bumbá como se fosse o Arraial Flor do Maracujá.
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Como vai ser possível? Cada grupo escolhe a apresentação que achar que foi sua melhor performance no Flor do Maracujá e comunica a direção da Federon que editará o show.
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Vale salientar que a Federon tem um acervo com as apresentações dos grupos folclóricos nos últimos 15 anos do Arraial Flor do Maracujá.
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Vamos ficar na torcida para que tudo dê certo e o Flor do Maracujá virtual realmente aconteça. É como diz o ditado.
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Quem não tem cão, caça com gato ou com ATO!
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