Quinta-feira, 27 de agosto de 2020 - 10h59
Lenha na Fogueira
Até que enfim tomaram uma medida mais que acertada, a respeito do Espaço Alternativo.
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Pois é, o governo de Rondônia promulgou a Lei 4.840, de 24 de agosto de 2020, que proíbe o consumo e venda de bebidas alcoólicas durante a pandemia em toda a extensão do complexo Espaço Alternativo.
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A autor da Lei é o deputado Marcelo Cruz, a lei prevê multas significativas em caso de descumprimento.
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Ao infrator que efetuar o consumo, sujeitará a multa de dez Unidades Padrão Fiscal do Estado de Rondônia (UPF’s/RO), podendo quadruplicar em caso de reincidência. Já o infrator que comercializar, sujeitará a sanção de vinte UPF’s, para reincidente, podendo ser quadruplicado.
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Já era tempo de uma medida como essa ter sido tomada, a respeito do consumo e da comercialização de bebida alcoólica no Espaço Alternativo.
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O que deveria voltar a ser praticada no Espaço Alternativo era o fechamento da pista do lado direito sentido aeroporto/HB. Se essa medida estivesse funcionando como era antes da pandemia, aquele jovem ciclista não teria perdido a vida.
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Aliás, o Espaço alternativo é como se fosse ‘terra de ninguém’, pois, até hoje ninguém sabe de quem é a responsabilidade de sua manutenção, se o governo do estado ou a prefeitura municipal.
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Se tudo correr como querem os gestores cultuais do estado de Rondônia e da prefeitura municipal de Porto Velho, a grana referente a Lei Aldir Blanc estará à disposição dos artistas no decorrer próxima semana.
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O que está retardando o repasse é que o governo federal não desvinculou a aplicação da verba, da famigerada Lei 866, assim sendo, os gestores ficaram num impasse: O que fazer para superar a burocracia da 866?
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Para resolver o problema, os órgãos de cultura de várias cidades brasileiras, formaram um fórum e estão elaborando uma minuta com a Regulamentação Municipal da Lei Aldir Blanc.
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A Funcultural de Porto Velho faz parte desse fórum, cuja minuta da Lei de Regulamentação da Lei Aldir Blanc deve ser transformada em Lei na próxima semana e então a grana estará à disposição dos artistas e dos espaços culturais.
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Lembrando que a responsabilidade pela transferência da ajuda emergencial da cultura aos artistas no valor de três parcelas de R$ 600
É de responsabilidade do governo do estado através do Conselho Estadual de Cultura que é subordinado a Sejucel.
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Ao estado também compete o repasse aos espaços culturais, a Funcultural de Porto Velho será a responsável pelos ‘Prêmios e Editais’ entre outras obrigações constantes da Lei Aldir Blanc.
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O Tacaca Musical voltou com força total na tarde da última quarta-feira. Muita gente foi até o Calçadão Manelão degustar as iguarias regionais oferecidas pelas quituteiras que montam suas barracas em frente ao Mercado Cultural.
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A música foi apenas mecânica, mas, a coordenação do evento, estuda colocar música ao vivo, já na próxima quarta-feira.
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O protocolo de distanciamento entre mesas e cadeiras foi observado assim como o uso de máscara e álcool em gel.
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Infelizmente Rondônia está como se fosse uma gangorra em se falando de Covid 19. Um dia estamos na estatística de BAIXA e no outro passamos a fazer parte da estatística de ALTA.
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Por isso lembramos aos amigos leitores, que não relaxem, a Covid 19 está vivinha da silva e o pior, continua ceifando vidas.
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Todo cuidado é pouco, o ideal é só sair de casa se realmente for necessário e se sair use máscara, álcool em gel e lave as mãos com água e sabão.
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Ia esquecendo. O VASCÃO DA GAMA está na quarta fase da Copa do Brasil. O Goiás foi mais uma vítima da onda RAMONZÃO!
FESTIVAL ARTE COMO RESPIRO
Edição Cênicas volta na primeira semana de setembro
O Itaú Cultural abre o mês de setembro com nova programação do Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas, reunindo mais 16 contemplados neste segmento, dentro da série de editais de emergência realizados pela instituição para apoiar artistas impactados pela suspensão social no contexto da pandemia do Covid-19.
Do dia 2 ao dia 6 (quarta-feira a domingo), passam pelo site www.itaucultural.org.br projetos do Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, compondo uma diversidade cênica voltada para adultos e crianças, em dança, performance e teatro.
Ao longo do mês, o Festival Arte como Respiro conta com mais um bloco de contemplados em Cênicas, assim como dá início também à apresentação de contemplados em outras linguagens: Música e Artes Visuais.
Seguindo a proposta de manter os espetáculos no ar por 24 horas, em setembro a programação de Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas acontece de 2 a 6 e de 16 a 20, sempre de quarta-feira a domingo, reservando os dias de semana para o público adulto, com sessões às 20h, e estendendo as atividades dos finais de semana também para as crianças, com espetáculos a partir das 15h. Neste mês, a primeira semana do festival reúne espetáculos completos, cenas teatrais, performances, quadros de dança e circo, registrados antes ou durante o período da quarentena, trazendo novas e tradicionais formas de se fazer teatro, em temáticas que abordam desde questões raciais a situações individuais ou coletivas causadas pela suspensão social (toda a programação segue em material anexado). Todas as sessões são abertas com a apresentação de uma obra curta.
A semana
O primeiro bloco da programação tem início na quarta-feira, dia 2, às 20h, com Rezos da Xamãe Zanoia / 4ª ligação: omar, quarto vídeo da série da atriz pernambucana Lívia Falcão, como abre da sessão. Nele, a Xamãe Zanoia – índia que vive em terras distantes e faz vídeo-chamadas para a Terra para compartilhar saberes sobre este momento – recebe uma ligação importante para lembrá-la de que amar é uma decisão.
No mesmo horário, entra no ar Pediu pra Parar, Parou, espetáculo de breaking dos intérpretes criadores brasilienses Júlia Maia e Mirley Allef com a alemã Viola Luba. Esta criação coletiva, que incentiva a produção do fazer repensando o espaço doméstico, é composta por três solos de dança que mesclam breaking, comicidade e fotografia, e uma série de batalhas show com a participação especial de oito dançarinos convidados da cena breaking nacional, vindos de seis diferentes estados do país.
A noite fecha com Shakespeare Isolado, da Ato Espelhado Companhia Teatral, da Bahia, que traz novas formas de se pensar o fazer artístico provocadas pela atual situação de isolamento social. Convidando o público a um exercício de criação e imaginação, os atores Cícero Neves e Patrícia Ragazzon ensaiam-apresentam-
Na quinta-feira, dia 3, também às 20h, entra no ar Rezos da Xamãe Zanoia / 5ª ligação: unidade. Neste último vídeo, a personagem interpretada por Lívia Falcão traz seu rezo de verdade, simplicidade e amor e convida todos a fazerem sua parte na grande transição e a confiar na Guiança do Amor.
A programação do dia encerra com a performance Mil Litros de Preto (a maré está cheia), da artista mineira Lucimélia Romão. Com uma crítica contundente ao extermínio da juventude preta no Brasil, ela faz uma analogia aos sete litros sangue que escoam de cada corpo, enquanto a vida se esvai, e enche uma piscina de mil litros. A artista coloca como iminente este extermínio. Para ela, trata-se de uma tática de guerra travada contra um povo que nunca teve direito e condições de lutar de igual para igual. Este trabalho também marcou presença em a_ponte: cena do teatro universitário, selecionado em 2019 e apresentado em 2020.
Performance, dança e teatro marcam a programação adulta da sexta-feira, dia 4. Às 20h entra no ar O Híbrido, vídeo performance criada pelo do paulista Robson Catalunha a partir de impressões, sensações e observações vividas durante quarentena, e na qual coloca em cena um ser em mutação. Na sequência, o ator-dançarino Eduardo Colombo, da cidade paulista de Mogi das Cruzes, apresenta VISITAÇÃO - Jornada à Natureza de si mesmo, uma série de performances e vídeo danças inspiradas na exuberância da Mata Atlântica, e na qual um ser que não se define como humano, bicho ou planta faz uma jornada à natureza de si mesmo.
Os seres da floresta também inspiram o espetáculo Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas, do artista carioca Gustavo Ciríaco. Em um mundo à beira do colapso, em que as tragédias se amontoam, transbordam e desafiam a sorte, o espetáculo revisita a tragédia em um musical distópico encenado em um diorama em movimento. Comuns nos museus de história natural, os dioramas são reproduções realistas de paisagens. Através deles, as pessoas mergulham em tempos congelados de um animal na sua paisagem.
Final de semana
No sábado e domingo, a edição de setembro do Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas estende-se ao público infantil, com uma programação que começa às 15h com sessões para públicos de todas as idades.
No dia 5, a série de apresentações tem início com o teatro de formas animadas Circo Valise. Nesta criação do paulista Eduardo Salzane, uma misteriosa elefanta encontra um caixeiro viajante e lhe entrega uma pequena mala, o Circo Valise, que ele carrega consigo desde então, e que muitos anos e apresentações depois se transforma em uma surpresa para ele.
Na mesma tarde, a criançada pode assistir, ainda, à Rio 2066, da companhia carioca Guimarães Produções. O espetáculo tem como personagem central Hugo, que vive no ano de 2066, no qual tudo é tecnológico e a paisagem é cinza e árida. Mas um dia, passeando pelas margens poluídas do Rio Carioca, Hugo avista uma raposa e dá início a um processo para tornar-se guardião de uma floresta preservada e escondida dos homens, até que eles possam voltar a vê-la.
A programação adulta deste dia abre às 20h com 17 Dia #40tena, projeto da Luna Akira Produções, de São Paulo, que foca no uso da dança como entretenimento em tempos de isolamento social. Nesse cenário, um grupo de pessoas trans conta suas histórias por meio da dança Vogue, movimentando o corpo e mantendo a mente saudável.
É também de São Paulo Duelo, uma adaptação de novela de Anton Tchekhov feita pela Andara Filmes sob direção de Georgette Fadel. Tendo um elenco encabeçado por Camila Pitanga e Pascoal da Conceição, a peça narra, a partir do ponto de vista de diversas personagens, a tentativa para esquecer os dias que eles perderam, para aproveitar da melhor forma os que ainda têm para viver. É nesse ambiente que o ódio crescente entre o zoólogo e o funcionário culmina num duelo e, consequentemente, em uma espécie de redenção.
O primeiro bloco de programação do Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas de setembro fecha no domingo, dia 6, iniciando às 15h com mais uma dobradinha para a criançada. Os amazonenses do Coletivo Experimental de Teatralidades abrem a sessão com Lá vem o Rio, espetáculo que fala da relação entre a garça e a capivara. Ambientada nas águas dos rios Negro e Solimões, a história faz uma alusão aos tempos de covid-19, em que parte da população resiste em fazer o distanciamento social na pandemia e insiste em práticas ruins, como a poluição do meio ambiente.
O Barquinho Amarelo, dos catarinenses da Associação Eranos - Círculo de Arte, por sua vez, faz uma ponte entre gerações, apresentando brincadeiras, imagens e sonoridades da infância no interior, a partir do universo imaginativo. O espetáculo é baseado no livro homônimo de Iêda Dias da Silva, referência na alfabetização em escolas públicas no Brasil, nas décadas de 1970 a 1990.
Nesse dia, a sessão adulta abre com o quadro de dança Mestre Mauricio Soares Arte e Vida. Nele, o pernambucano Mauricio Soares aborda a sua vivência no maracatu e a influência dos saberes orais, corporais, espirituais e ancestrais na construção da personagem Baiana Rica, que interpreta há mais de 20 anos no Maracatu Nação Estrela Brilhante, em Recife.
A cultura e os saberes populares também permeiam A Carroça é Nossa, espetáculo do grupo maranhense Xama Teatro, que fecha a temporada. Obra teatral na qual quatro personagens partem em uma jornada em busca de animal para puxar uma carroça mágica até os seus sonhos, no Festival ele entra no ar com o registro feito em 2013, na comunidade do Renascer, zona rural de São Luís, cercado por moradores que trabalham na terra, e que dialogaram com os artistas com arte, simplicidade e amor, e que escutaram suas narrativas, unindo o ver, o ouvir e o sentir.
Outras linguagens
Espaço virtual criado para levar ao público os trabalhos contemplados pelos chamamentos abertos desde março pelo Itaú Cultural para apoiar artistas de diferentes expressões artísticas impactadas pela suspensão social no contexto da pandemia do Covid-19, o Festival Arte como Respiro amplia, a partir de setembro, as linguagens presentes em sua programação.
Cênicas, que abriu tanto a série de inscrições do edital quanto às apresentações do festival, reveza-se, neste mês, com música na programação. Depois dos espetáculos apresentados de 2 a 6 de setembro, o teatro, a dança, a performance e o circo voltam ao site do Itaú Cultural em novo bloco de apresentações de 16 a 20. A temporada de shows musicais se intercala na programação de 9 a 13 e de 23 a 27 de setembro, com apresentações de rock alternativo, indie pop, samba, música instrumental e ritmos regionais amazônicos.
A programação do festival em setembro conta, ainda, com a estreia da edição de Artes Visuais. Neste mês entram no ar três mostras de vídeos da categoria Produção Artes Visuais, abrindo com o tema Performance Corpo LGBT. Ainda no segundo semestre, são exibidos os contemplados na categoria Série Fotográfica, deste mesmo segmento, e é lançado um catálogo especial do edital.
SERVIÇO:
Festival Arte como Respiro
– Edição Cênicas
De 2 a 6 de setembro (quarta-feira a domingo)
No site do Itaú Cultural: www.itaucultural.
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