Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021 - 06h00
Lenha na Fogueira
Meu parceiro e amigo Waldemir Pinheiro da Silva – BAINHA me acordou na manhã de ontem 2, lembrando o que consideramos nossa obra prima musical.
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Acontece que ontem dia 2 de fevereiro, dia de Yemanjá, o samba enredo de nossa autoria “ODOIÁ BAHIA” completou 48 anos de sua composição.
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Foi nossa primeira parceria e aconteceu no ano de 1973. Acontece que certo dia do mês agosto, encontrei o Bainha ‘jururu’ no Bar do Casimiro e procurei saber o que estava acontecendo. Ele me mostrou uma carta, endereçada a diretoria da Escola de Samba Os Diplomatas renunciando o cargo de presidente da Escola que ele ajudou a criar em 1958.
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O motivo da renúncia segundo o Mestre, foi porque alguns integrantes da escola não concordaram com os nomes indicados por ele para assumir cargos na diretoria da Vermelho e Branco. Diante da rejeição da “máfia”, que atuava e continuou atuando por muito tempo na escola, Bainha optou, não só por deixar a presidência, mas, de ser sócio da agremiação.
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Diante disso, me aproveitei da situação e o convidei para ingressar na Escola de Samba Os Pobre do Caiari, da qual sou um dos fundadores e mais, se ele aceitaria ser meu parceiro no samba enredo para o carnaval de 1974 e também, ser o Mestre de Bateria da escola. Ele ficou assim meio receoso, pois a rivalidade entre as duas agremiações e seus brincantes era muito acirrada.
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Para acabar com o receio do Bainha o levei até a residência da Professora Marise Castiel e ela então, formalizou oficialmente o convite para ele assumir a Bateria da Caiari.
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Dona Marise já havia me passado o material (um bocado de livro) sobre as tradições do povo baiano e seus costumes, inclusive a culinária. Então, já com uma parte do samba pronto, me sentei com o Bainha no Bar do Gaúcho, que ficava na Esquina da Joaquim Nabuco com a 7 de Setembro e na presença do Neguinho Menezes e do Haroldo (um jovem que tocava surdo), concluímos o Samba “Odoiá Bahia”.
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Depois de aprovado pela Dona Marise sem nenhum corte, passamos a ensaiar com a Bateria já sob o comando do Mestre Bainha. Isso foi no mês de agosto de 1973. O desfile é claro foi no ano de 1974.
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Com um detalhe, o Enredo Odoiá Bahia pesquisado por Marise Castiel, deu o título a escola de samba Os Pobres do Caiari conquistando a Nota DEZ em todos os quesitos.
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Esse samba, também nos deu o título de Vencedores do 1º Festival de Música de Porto Velho – Uma realização dos Diários Associados (Jornal Alto Madeira). No festival concorreram músicas de vários ritmos e o nosso samba ficou com o 1º lugar.
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A segunda parte da letra conta com os seguintes versos:
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Dia 2 de fevereiro, os Saveiros vão pro mar; Vão prestar sua homenagem, A Rainha Yemanjá.
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Por isso Bainha lembrou do samba na data de ontem. Dia 2 de fevereiro é feriado na Bahia.
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O samba Odoiá Bahia, é cantado até hoje em qualquer roda de samba que acontece em Porto Velho. Obrigado Rainha Yemanjá.
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A história completa desse enredo e do samba, contei em outra ocasião. Veja no link abaixo.
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Ontem não publiquei a coluna por motivos particulares. Não tem nada a ver com a COVID, foi porque não deu mesmo. Obrigado pelas mensagens de preocupação com a minha saúde!
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Deus no comando!
XII FESTIVAL AMAZÔNIA ENCENA NA RUA: Inscrições abertas
O AMAZÔNIA ENCENA NA RUA é uma grande festa das Artes Cênicas de Rua e se constitui como uma importante política pública para o fomento da produção e para a formação de plateia no Estado de Rondônia.
Nas edições anteriores do Encena na Rua, a cidade de Porto Velho parou para ver o teatro de rua e mais de meio milhão de pessoas assistiram as apresentações do Festival no decorrer das onze edições.
O FESTIVAL AMAZÔNIA ENCENA NA RUA possibilita o desenvolvimento da atividade artística, o acesso das pessoas de todas as camadas sociais às artes, além, é claro, da troca e do intercâmbio das linguagens, das estéticas e dos grupos e companhias da Amazônia. Nessa edição, que será virtual devido a pandemia do COVID 19, o alcance do festival se expandirá pelo Brasil e pelo mundo difundindo as artes cênica de rua produzidas da Amazônia.
INSCRIÇÕES
A XII Edição do Festival Amazônia Encena na Rua será realizada no período de 22 a 28 de março de 2021, com inscrições até o dia 15 de fevereiro de 2021.
Poderão inscrever-se espetáculos de rua, de grupos de teatro, dança e circo dos estados que compõe a Amazônia Legal. É necessário o preenchimento formulário de inscrição online: http://bit.ly/3oG3vLg.
Deverão constar ficha técnica, contatos e responsável pela inscrição, links: fotos, portifólio e vídeo do espetáculo. Mais informações: e-mail: amazoniaencenanarua2021@gmail.
XII EDIÇÃO DO AMAZÔNIA ENCENA NA RUA
O AMAZÔNIA ENCENA NA RUA é um festival de artes integradas que chega a sua 12ª edição e difundirá no ambiente virtual os melhores espetáculos de artes cênicas (teatro, dança e circo) que foram produzidos na Amazônia Legal.
O festival acontecerá de 22 a 28 de março, com exibição de espetáculos, seguidos de debate com integrantes do elenco e a plateia virtual com interação por meio dos comentários nos perfis de transmissão do evento no Facebook e YouTube.
Cada sessão terá duração de duas horas, tendo mediação de um apresentador. Durante todas as apresentações do festival haverá tradução em Libras. Antes de cada sessão e no texto de descrição da transmissão dos espetáculos será informada a classificação indicativa. Toda programação será gratuita.
A XII edição do AMAZÔNIA ENCENA NA RUA foi contemplado no edital nº 80/2020/SEJUCEL-CODEC – 1ª Edição Pacaás Novos do Edital de Chamamento Público para Difusão de Festivais, Mostras e Feiras Artísticas e Culturais – Lei Federal 14.017/2020 (Lei Aldir Blanc) – Eixo I: Festivais – Item VI: Linha de Apoio Audiovisual.
O IMAGINÁRIO
Fundado em 2005 com o objetivo de pesquisar e investigar as diversas linguagens artísticas. Em seus trabalhos, discute a relação entre o público, o teatro e a cidades. Realizou grandes projetos com relevância nacional como: Caravanas de Teatro pelo Interior do Mato Grosso, Acre e Rondônia; circulação por todas as regiões do país em duas edições do Palco Giratório (2010 e 2018); duas edições da Caravana PETROBRAS de circulação de espetáculos; circulação pelo circuito pelo SESC AMAZÔNIA DAS ARTES; produziu ONZE EDIÇÕES DO AMAZÔNIA ENCENA NA RUA, reunindo grupos de artes públicas da Amazônica e das demais regiões do país.
O Imaginário já foi selecionado em mais de 30 prêmios nacionais, com destaque para 02 (duas) edições do “Rumos – Itaú Cultural”, um prêmio de Gestão da Economia Criativa, 07 (sete) prêmios da CAIXA e 14 (quatorze) prêmios da FUNARTE.
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